quinta-feira, 29 de abril de 2010

Volta para 02/05/2010

Em resposta ao convite feito pelo Ricardo, aceite por uma grande parte do grupo, a volta a efectuar no próximo domingo tem a designação de "trepadores".
O percurso adivinha-se pouco rolador e no final das súbidas haverá reagrupamento.

O percurso oficial é este:

O nosso local de reunião será nas Trouxas da Malveira.

Relativamente aos horários coloco mais informação posteriormente.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Rescaldo da volta de 25/04/2010

Pelo prazer que resulta da liberdade de pedalar!

Esta etapa começou com o meu ligeiro atraso na chegada à rotunda da Paz onde era aguardado pelo duo Pedrix e Sérgio. No Gradil encontramos em primeiro o Dario e o Rocha e pouco depois o Xico.
Sem pausa para café seguimos rumo à Malveira e ao encontro do amigo e compadre do Dario, Tiago Silva. Depois de uma troca de impressões convenço o Professor a convidar o amigo a fazer a volta connosco, de modo a andarmos todos juntos.
Animado com a perspectiva o Dario meteu andamento acelerado e algo puxado que não permitiu o correcto aquecimento muscular.
Até Ponte de Lousa não se verificaram incidências sendo apenas de assinalar as conversas entre uns e outros e a animada cavaqueira entre os compadres.
Assim que se aponta para a súbida do Bocal o Dario informa a presença de um furo e obriga a uma paragem. Durante esta, que foi longa refira-se, deu para observar e recolher informação suficiente para escrever um tratado sobre reparações de furos e sobre o infortúnio do nosso Prof. Karamba que foi obrigado a telefonar ao carro vassoura para o vir recolher, verificada a impossibilidade de tapar a fuga de ar quer com espuma quer com líquido. Anda com azar o homam do Turcifal!

Fiquei ainda elucidado sobre a enorme vantagem, mais que não seja económica, em usar pneus com câmaras de ar por oposição aos mais leves "boyaux".

Para o Dario pior do que não continuar, que já era mau o suficiente, foi a impossibilidade de acompanhar o compadre...
Rei morto rei posto! - Com guia de marcha assinada demos continuidade à volta. Durante a súbida meto andamento com o Xico e na passagem pelas Covas de Ferro tivemos oscilações de andamento para permitir a reentrada do Pedrix que sofreu muito nesta parte. Até Dona Maria deu para respirar melhor e acelerou-se um pouco até ao Sabugo tendo a descida sido efectuada com cuidado para evitar possíveis quedas.
Até Lourel seguimos em ritmo de cruzeiro e na abordagem à súbida para Sintra surge o grupo compacto. O andamento nunca foi de castigo e aproveitou-se no final para hidratar face às necessidades do Pedrix que já tinha esgotado dois cantis. Entretanto o Xico informa-nos que a estrada da Lagoa Azul para a Peninha está muito estragada pelo trânsito pesado pelo que optámos pela alteração do percurso. Assim subimos em direcção ao palácio de Monserrate e depois fizemos a descida para retornarmos novamente a Sintra pela estrada dos carris.
Na primeira súbida dou o mote e meto carga. O Xico e o Tiago fecham com o Rocha a seguir. Um pouco mais atrás o Pedrix e para minha enorme surpresa o Sérgio estava em dia não. Desolado deixou-se abater nesta fase e no regresso a Sintra abriu também muito cedo.
Neste, incremento ligeiramente o andamento e a espaços o Tiago vai-me rendendo fazendo pequenas acelerações contínuas. Numa delas chegamos a subir (na parte mais suave) a 41 km/h. O andamento estava muito bom e até ao último troço, que é o mais complicado, o Pedrix tinha descarrilado entretanto e o Rocha na curva mais fechada à esquerda cedeu também ao esforço.
Sai o Tiago com facilidade e o Xico vai no seu encalço. Eu só com muito esforço consigo recolar e em nova aceleração do compadre do Dario fico com o Xico, apenas conseguindo ir na roda deste, observando a leveza com que o atleta subia e se distanciava... Até ao final ainda tentei dar uma ajuda ao Xico mas iamos os dois demasiado justos para podermos colaborar com eficiência.
Tropas novamente reúnidas e na Terrugem despedimo-nos do duo Xico e Tiago (obrigado pela tua presença! - Dario, tal como referiste o homem carrega bem nos pedais...).
Até à Carvoeira aproveitei para me alimentar e hidratar assistindo ao disparar em todos os "topos" do Rocha que assim queimou as últimas reservas que certamente seriam bem guardadas para o prato final - A súbida da Sr.ª do Ó.
Nesta ascensão o Rocha entrou logo em ritmo de passeio. O Sérgio, ferido no orgulho, meteu andamento de poucos amigos e ficou na condição de líder isolado comigo no seu encalço enquanto o Pedrix foi gerindo o esforço sempre em carga. Na parte mais ingreme fui perdendo bastantes metros mas assim que o terreno ficou mais "amigo" meto passo de intercepção e consigo passar o homem da Murgeira no campo de futebol dos Gonçalvinhos.
À entrada de Mafra reagrupamos e fomos acompanhar o Rocha até à Carapinheira em ritmo de limpeza.
Total 110 km

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Volta para 25/04/2010

A liberdade de começar a subir!

A volta compreende uma ida a Sintra, com súbida pela Lagoa Azul e após a conclusão desta atravessa-se toda a Serra de Sintra num percurso fabuloso (piso mediano) que vai dar perto da Peninha.
O regresso faz-se pela estrada da Ericeira e acaba-se a subir a Sr.ª do Ó.



Distância - 106 Km
Acumulado - 2020 m

quarta-feira, 21 de abril de 2010

"La grandissima"

"La grandíssima"

Uma ideia, um projeto concebido por mim e pelo Xico.

Nascida da vontade de perpetuar o contínuo movimento do pedaleiro, da necessidade de repetir uma acção infinitas vezes até a tornar perfeita...

Pelo prazer de concluir uma longa tirada, pela necessidade de superação dos nossos receios e pela convicção de que conseguimos fazer aquilo que nos propomos. Assim surge a clássica Gradil-Fátima-Gradil

O mapa é o seguinte:



Distância - 262 km
Acumulado - 3200m
Partida dia 3 de Junho de 2010

Estão todos convidados. Quem alinha?

domingo, 18 de abril de 2010

Rescaldo da volta de 18/04/2010

A volta dos encharcados!
Na rotunda da Paz declarei guerra ao Pedrix e Ruka que me deixaram lá ficar a andar às voltas até ficar zonzo porque afinal parecia que ia cair alguma chuva e os meninos ficaram de choco!

Até à Murgeira apanho o Sérgio (Rapaz há tanto tempo que não te punha a vista em cima!) e os dois rumámos ao Gradil onde apareceu o duo Dario e o Xico, sendo que o rapaz do Carvalhal, segundo as más linguas, foi na expectativa de não apanhar água.

Depois do café para aquecer os ânimos, recusado pelo Dario porque lhe causa alergia quando misturado com quedas de água, quando nos preparávamos para nos fazermos ao percurso constatamos a presença de um BTTista que fazia lembrar alguém que não tinha ido à cama, de cigarro nos beiços, e possivelmente com álcool no sangue suficiente para lançar um balão de ar quente...
Entretanto todos os presentes apostam que o PP fica na cama e finalmente damos início oficial à volta marcada na hora certa (a bem dizer uns dois minutos depois).
No cruzamento do Gradil com a nacional Torres-Malveira surge o Ricardo! Espantou-me pelo madrugar visto que tinha saído de Alverca. Presença muito saudada, com um bem-vindo unânime às nossas lides domésticas. Com alguns quilómetros já acumulados no "pecúlio" pessoal, vinha com ar seco perante um céu com ar ameaçador que a qualquer momento poderia abrir as hostilidades.




Nisto, e ainda enquanto se trocavam os cumprimentos e comentários iniciais, os tímidos pingos que até aí se tinham fazido sentir começaram a desabrochar e mais animados descambaram numa chuvada.
Esta,
sempre em crescendo de intensidade levou a que todos vestissem o impermeável (menos eu que só o uso para me proteger do frio intenso em descidas ou em dias de inverno... e o Dario que nem usa)
Como alguém referiu só faltou levar o shampoo para o banho ser completo.
O pior são os músculos que são sujeitos a diferenças térmicas significativas e deste modo não atingem ou têm dificuldade em manterem temperaturas ideais à prática desportiva.
Em Pêro Negro em vez do ausente Rocha surge o André! (Surpresa absoluta e mais uma estreia também bastante saudada)


Chovia muito e por isso metemos andamento ligeiro e simultaneamente solto de modo a não baixarmos a temperatura corporal. Nesta fase contemplei um soturno Sérgio que pela cara sofria as agruras do tempo mas que estoicamente permaneceu calado, abanando apenas de tempos a tempos a cabeça...
Nestes quilómetros iniciais feitos com o alinhamento final, a única incidência ciclistica digna de registo foi a estrada cortada, tal como tinha sido avisado, que me deixou perplexo visto que ao fim de alguns meses já andam com obras e nem sequer estamos em ano de eleições... (A bem dizer se não param com as piadinhas com o adjectivo manso ainda poderemos vir a necessitar de um Primeiro Ministro e deputado novos - e eventualmente aí sim estaremos novamente em periodo eleitoral!)


Meia volta e deflectimos o percurso pela Folgarosa (tal como indicado no mapa...)
Durante a súbida apareceu o Xico com vontade de mostrar serviço e aquecer os ânimos num percurso que mais parecia caminho para roda grossa. Até Carmões a constatação de pequenas e estranhas diferenças. O frio do Sérgio apenas foi aligeirado na súbida e o atípico rendimento do duo André e Dario, com este último com ar de sofrimento atroz. O mais composto era o Ricardo que como vinha para uma volta longa parecia não se importar com nada do que São Pedro nos oferecia.


O ritmo era instável e assim que se começa a descer agudizaram-se os problemas. O Xico começou a manifestar sinais de frio, o Dario só melhorou quando lhe emprestei o impermeàvel e o André passou por dificuldades que o motivaram a sugerir inversão do sentido de marcha. Obrigámo-lo a continuar e oferecemo-nos para o acompanhar até à Malveira.


Na Merceana decidimos virar em direcção a Torres para manter a coesão do grupo. Aqui por sugestão sensata do Ricardo decidimos seguir o percurso que melhor servia aos mais afectados pelo dia de intempérie. Resolvida a questão do percurso senti a necessidade de acelerar as coisas porque também eu estava a começar a ficar "fresquinho". Até Torres melhorámos todos de condição porque o tempo finalmente ofereceu tréguas e o Xico presenteou-nos com um espectáculo de mímica quando maltratou um automobilista que ia demasido stressado e que lhe queria dar um empurrão. (Um dia destes acabamos todos à porrada quando em vez do chefe de família vesgo sair uma equipa de râguebi matulona e de olhos miopes. Ups!)


Na súbida de Catefica as agruras do Dario motivaram-lhe o retiro prematuro que ocorreu à passagem pelo Turcifal.
Até à súbida de Vila Franca do Rosário uma aceleração para retemperar os "ossos". No início com ritmo vivo e o André a sofrer para entrar na súbida. Absolutamente atípico verificar que o seu terreno de eleição por uma vez não o parecia favorecer. Dentro da localidade que dá o nome à súbida destaco-me ligeiramente com o Sérgio a arrancar alguns metros de vantagem na frente. O André descola, sem eu me aperceber, e o Xico e Ricardo optam por ajudá-lo. Quando abrandamos para seguirmos em grupo eis que o André renasce das cinzas e arranca a todo o gás passando-nos sem dó nem piedade!
Este esticão quebrou-lhe as forças que vinham à mingua e obrigaram-no a uma ainda maior desacelereção na dificuldade maior que resulta na chegada ao Vale da Guarda.
Até à rotunda da Malveira partilhei pela primeira vez (julgo eu) a súbida com o Ricardo. O Xico inverteu o sentido de marcha e regressou a casa (pareceu-me que está a entrar em crescendo de forma). O Sérgio sugeriu o regresso a Mafra pelo lado oposto e dentro da Malveira despedimo-nos dos dois ilustres visitantes (obrigado rapazes!)
No regresso a Mafra enfio o Sérgio pela Abrunheira e na súbida do Matadouro o trepador mostra-me que súbidas com mais de 15% de inclinação não são para quem quer, são para quem pode.
No final estimo ter feito cerca de 105 km que valeram mais pela companhia e pelo espirito de sacrifício do que propriamente
pelo aspecto desportivo. Ainda assim não me arrependo de ter saido de casa!

Na próxima semana, se o tempo o permitir, vamos a Sintra

Com seguro há mais ciclismo!


Durante a volta de hoje o Xico reiterou a necessidade de o pessoal andar seguro.
Quer isto dizer que para álem do indispensável capacete, cuja falta pode significar enormes lesões ou até a própria morte, há a "obrigatoriedade" de ter um seguro de acidentes pessoais ligado à prática ciclística amadora que evita enormes transtornos que podem ser causados mesmo por uma pequena queda e pela colisão com outros veículos e cobertura de despesas hospitalares, etc.
Assim e como o Xico se disponibilizou para arranjar os papéis para inscrição no seguro da Federação Portuguesa de Ciclismo solicita-se a todos os interessados que informem (aqui no blogue por exemplo) caso pretendam que vos seja facultado um impresso.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Volta para 18/04/2010

Chega de festinhas. Vamos a assuntos mais sérios!
A 1ª volta do grupo com acumulado acima dos 2000 metros. O percurso compreende uma volta à Serra de Montejunto pela base desta, ou seja sem subir lá acima.

Uma delícia!


Distância - 139 km desde Mafra (115 km começando e acabando no Gradil)
Acumulado - 2290 m

Hora de saída do Gradil - 08h30m
Espero a participação de todo o grupo para esta etapa bem durinha.
Nota: O Aldeano vai fazer o GP de Grândola. Vai com força companheiro.
O nosso respeito pela coragem de te colocares à prova mesmo debilitado!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Para os meus amigos Sportinguistas!



"No próximo domingo vou ter com os Ciclismo2640.
- Aquilo é que é emoção!"

domingo, 11 de abril de 2010

Rescaldo n.º 2 da volta de 11/04/2010

Como me atrasei a sair de casa tive de optar por ir de carro até à Venda do Pinheiro, caso contrário tinha de ir a fundo para não perder o comboio. Em casa do Rocha ultimámos os preparativos e com algum frio à mistura começámos a lutar contra a inércia que teimava eu não querer soltar os músculos.
Logo na primeira fase encontramos um trio ciclista que tinha estado na volta dos street-racers e que prometeu (pelo menos em parte) aparecer um dia destes para uma volta com o grupo.
Até Bucelas em ritmo de aquecimento comigo preocupado com o facto de a temperatura corporal não ser a ideal para nos fazermos à longa súbida para o Forte de Alqueidão. Com a pausa para café as coisas não melhoraram e para nossa surpresa passa o Salvador dos Pinas que nos diz que já havia pessoal para a frente...
Em ritmo muito moderado começamos a andar na expectativa de sermos alcançados pelo grande pelotão. Para nossa surpresa este era grande mas apenas na vontade de andar acelerado. Na frente a meter andamento um elemento que desconheço mas que deixou boas indicações na vontade e voluntarismo com que fez a maioria da súbida.
A nossa estratégia seria a de irmos ajudar à festa do ciclismo mas como habitualmente somos uma minoria ficámos desde logo apeados porque com tão pouca gente não faria sentido grande estratégia defensiva e muito menos quando constatei que ninguém queria render o homem que estava sujeito a maior desgaste. Era hora de mostrar que atitude não é só teoria e que quando dizemos que vamos ajudar ao bom desenrolar de uma clássica onde somos convidados e bem recebidos não nos fazeemos rogados em desempenhar o nosso papel, seja ele pequeno ou grande!
Assim passei para a frente e meto passo ligeiramente mais acelerado. Até ao final da súbida em crescendo ligeiro e no topo lanço a descida a grande velocidade. Tão grande que quando dou conta já levo cerca de trezentos metros isolado. Não sabia o percurso pelo que abrando e solicito companhia. O Freitas e o Xico aceleram e vêm ao meu encontro. Estava formado o primeiro trio de fuga.
Na passagem pelo Sobral meto novamente passo e no topo sinto o Freitas a queixar-se do andamento... Na descida aceleramos e seguimos em ritmo de fuga. Aqui dá-se o incidente que viria a limitar o resto da volta. Numa curva mais apertada o Xico tem problemas com os pneus e quase que caimos os dois. Neste processo perdemos preciosos segundos e quando nos juntamos novamente estavamos à vista dos perseguidores. O Freitas prefere abrandar e deixar calmamente que sejamos interceptados. Em face do que foi o desenrolar de toda a volta se tivessemos continuado acredito que dificilmente seriamos alcançados, e mesmo que assim fosse as despesas que isso acarretaria eventualmente condicionariam o fracionamento em vários subgrupos.
Até Torres a única relevância foi a fuga do Freitas, que fiz questão que se concretizasse quando à frente impedi que se fizesse de imediato a perseguição. -Para surpresa do fugitivo que no inicio virava muitas vezes a cabeça para observar o comportamento do pelotão. (Alguém tem dúvidas de que para a brincadeira domingueira foi a melhor decisão e de que estas iniciativas deveriam ser mais vezes toleradas em grupos com mais de uma dezena de elementos?)
Em Torres Vedras a diferença já era significativa e na súbida imediata, para Casal da Boavista, iniciada pelo Carlos Gomes, vejo-me na contingência de assumir as despesas quando o Gomes me estende a passadeira e tira o pé. Na parte final atendo o telefone (era o Dario!!) e fica o pessoal algo estranho quando lhe digo para vir ter connosco.
O fugitivo perdia nas súbidas mas defendia-se bem a rolar e ganhava tempo a descer. Em direcção a A-dos-Cunhados meteu-se passo doble com tudo agarrado à roda do elemento precedente. Aqui pelo relevo perdemos contacto visual com o Freitas e houve alturas em que pensámos de que tinha optado por outro percurso visto que o nosso ritmo era bem elevado e não o viamos.
Até ao Vimeiro estabelecemos contacto visual e assim já dava para verificar diferenças. Na aproximação a Santa Rita alguns topos ajudaram à perseguição e no caroço salta o Xico no encalço do fugitivo. Não havia liberdades pelo que rapidamente lhe fecharam o espaço. Aqui as pulsações elevaram-se e na saída vento de frente! Desta vez o Gomes redimiu-se e fez um excelente turno até Santa Cruz onde de bom grado o rendi já com o fugitivo plenamente controlado. Meto mais uma vez passo e apanho o fugitivo.
Depois da Silveira tento condimentar novamente a volta. Tentei forçar para poder sair a solo mas não me cederam espaço. Quem não se fez rogado foi o Rocha que assim que lhe deram alguma liberdade arranca e leva o Freitas na roda. Ganhou muito espaço e tempo demasiado rápido e com desperdício de energias que lhe iriam ser necessárias. A perseguição no seio do pelotão ficou a cargo do Gomes que com calma foi gerindo a aproximação. Na súbida para São Pedro da Cadeira já com o Rocha descolado do Freitas o trabalhador de serviço diz-me que tem uma cãibrea e cede-me novamente o azedo lugar da frente. O Xico avisa-me de que está nas últimas e eu decido fazer-me um último turno até à base da Picanceira visto que a partir daí já não era para o meu estado. Passo o Rocha e dou-lhe um empurrão para vir na roda e faço a perseguição ao Freitas sempre em pedaleira grande e sem olhar a despesas. Na passagem pela encarnação vinha o Ricardo e o André na minha roda com o resto do pessoal em dois ou três grupos separados por metros. O PP aos berros e um levantar para que eles fechassem. Novamente e até entrar na súbida da Picanceira com o fugitivo à mão de semear onde comunico aos nossos de que tinha acabado a gasolina... O Rocha decide ficar comigo e partilhar a súbida!
Levamos um terceiro elemento desidratado connosco e no Gardil paramos para agrupar junto do PP e do Freitas. Trocaram-se cumprimentos e esperou-se pelo Xico. O resto foram quatro carroças desalinhadas a subir Vila Franca do Rosário...

Dos que chegaram na frente não nos interessámos muito, sinceramente! Pela forma como abordámos o desenrolar da clássica a nossa atitude atirar-nos-ia sempre, mais cedo ou mais tarde, para este desenlace. A luta foi intensa e leal mas a parte final para ser bem gerida implicaria atitudes mais defensivas e calculistas que nenhum de nós estava em condições de aplicar, tal como custuma suceder nas nossas voltas em que chegamos normalmente "bem tratados" e sempre agrupados. (O PP chegou, inclusivé, a pedir-nos desculpas por não ter conseguido chegar à súbida final na frente enquanto partilhávamos uma cola no Gradil).
Independentemente de tudo, aquilo que certamente vai perdurar na memória foi a fuga do Freitas, a nossa caçada e por fim o belo do tratamento e as risadas intermináveis. A todos obrigado pelo domingo e aos nossos digo ainda - Foi um privilégio!

NOTA: A parte final da crónica foi alterada por uma questão de elementar justiça!

Rescaldo n.º 1 da volta de 11/04/2010

Diz-se que uma imagem vale mais do que mil palavras... e quatro imagens? Quanto valem?







Companheiros escolham a vossa e digam-me qual é a minha...

Este 1º rescado tem como objectivo responder ao desafio lançado pelo PP de pôr algo que gozasse com o nosso estado final... todavia ninguém imagina, por estas imagens, o quanto gozámos uns com os outros na súbida para a Malveira, de tal modo que o Runa (que apareceu apenas no final) chegou a pensar que o estávamos a maltratar!

Aquilo que o grupo fez neste domingo foi um hino ao ciclismo domingueiro e só por isso estamos de parabéns. Que o resultado final não tenha sido o melhor possível não invalida que tenhamos tido uma esplêndida manhã de ciclismo

sábado, 10 de abril de 2010

Preciso da vossa ajuda!

Perdi um elemento que me acompanhou por muitas e longas jornadas de ciclismo. Fiel companheiro que às vezes funcionava menos bem resolveu deixar-me para minha infelicidade...

É verdade que já andava com vontade de o substituir, mas, nos tempos que correm passava bem sem este empecilho.

O meu apelo vai no sentido de me ajudarem com as vossas preciosas opiniões de modo a poder ponderar da melhor forma a sua substituição.

Aquilo de que vos falo é nada mais nada menos do que o conta-quilómetros da minha bike...

O que é que fariam no meu lugar?

a) Qualquer coisa baratucha e leve em todos os sentidos

b) Nada que assim ando com a bike mais leve

c) Uma coisa XPTO com tudo o que há de bom na tecnologia

d) Uma coisa assim assim, que nem é carne nem é peixe mas que desenrasca

Aguardo as vossas votações e não se coibam de inventar novas hipóteses
(A resposta mais original tem direito a um magnifico prémio que vai ser divulgado posteriormente)
Este concurso foi autorizado pelo Governo Civil cá da casa

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Aviso ao pessoal


Pessoal do BTT - Segundo revelações recentes o percurso tem alguma vegetação pelo que é possível que no final tenhm algum peso extra...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Volta para 11/04/2010

"Todo e qualquer acto é uma acção de guerra! - Mantenham-se em alerta. Vem aí mais um domingo no escritório"

E o próximo coincide com mais uma clássica Pinabike - Santa Cruz!

A convocatória está aberta e as presenças confirmadas são a minha, a do Rocha, o Dario "balões de ar puro", O Paulo Pais e o Xico do Carvalhal.

Ausências confirmadas - Sérgio, Pedrix e Ruka que vão para o BTT estragar material...
O Aldeano ainda não falei com ele mas deve estar ainda em recuperação e corridas com ele é federadas! (Qualquer semelhança desta clássica com uma corrida federada deveria ser mera coincidência)
João Rodrigues e Jonas por onde andam rapazes? Contamos convosco - Eu vou sair a pedalar de Mafra, cerca das 07h20, pelo que podiamos ir juntos.

A reunião será feita nas trouxas da Malveira às 08h00 e depois vamos ao encontro do pelotão em Bucelas..

Digam de vossa justiça!

O mapa da autoria do Ricardo é o seguinte:

terça-feira, 6 de abril de 2010

Limpar as pernas em 02/04/2010

Um treininho curto com intensidade média para limpar.



Subida acumulada 1.677 Meter
Distância - 62 km
Média - 28 km/h
Média cardíaca - 144 bpm
Kcal - 1826

Neste percurso, inédito para mim, tive hipótese de ir verificando o terreno para poder incluir parte dele numa futura etapa montanhosa. Ficou-me na retina a excelente súbida de Gonçalo/Seixo Amarelo (que neste percurso desci)com cerca de 14 km que terá, obrigatoriamente, de ser incluida numa próxima incursão serrana. Infelizmente o tempo não permitiu uma terceira etapa que teria sido o culminar de 1/2 semana de treino excente.

No regresso ficou a vontade de regressar... nos próximos 3 meses se tudo correr bem!

2010-03-31 Odisseia na Serra da Estrela

Porque há etapas que guardamos na memória para sempre...



Subida acumulada 4.433 Meter
Distância - 133 km
Média - 25 km/h
Média cardíaca - 152 bpm
Kcal - 4720

segunda-feira, 5 de abril de 2010

O dia em que o Dario abriu os cordões à bolsa...



O pessoal do Ciclismo 2640 esteve em Grândola para mais uma prova de BTT.

O Dario, que este ano anda azarado, deu continuidade aos problemas que insistem em não o largar e partiu o quadro...

O João Rodrigues andou perdido porque ficou ofuscado com as pernas de uma espectadora... e arruinou desta forma a classificação final que seria certamente bem melhor.

O Ruka conseguiu cumprir os objectivos a que se propôs. Aguardo o recaldo no seu blogue.

Aos três os meus parabéns por se porem, uma vez mais, à prova.

Umas palavras em particular ao Dario - Não desistas amigo! Sabemos do teu empenho e confiamos em que consigas alcançar os teus objectivos

Rescaldo da volta de Sexta-feira Santa (Oeste) by Rocha


A VOLTA DOS STREET RACERS
A volta começou por volta das 09:40 comigo a chegar atrasado ao Gradil!
No café estava o Sérgio com o capilé já bebido e a espera que eu chegasse para os pagar como sempre (parece o tio patinhas), depois de acharmos que mais ninguém aparecia decidimos arrancar com a volta descrita pelo Sérgio, seguimos tranquilos em direcção a Pêro Negro e ao chegar a passagem de nível de Dois Portos começa a picardia pelo topo acima com um companheiro de Arruda dos Vinhos a querer mostrar serviço, ai pus-me a frente a meter passo e no topo rendeu-me o Sérgio e disse-me "enquanto ele não vomitar os pulmões não deixamos de ir a fundo", e assim foi!
Ao começar-mos a descer para Runa"é verdade que é feito deste artista"agrupamos com o companheiro e fomos a falar com ele até Torres, ai decidimos ir com ele até Ponte de Rol onde eu e o Sérgio demos a volta ao cavalo e seguimos para o viaduto de Torres onde aproveitei para regar as couves.
Ao descermos para catefica encontramos outro grupo, onde nele se encontrava o Filipe de Lousã, o Agostinho da Venda e mais outros comparsas da zona, cumprimentou-se toda a gente e quando demos conta no topo do turcifal já vinha-mos a falar sozinhos eu e o Sérgio, olhou-se para trás e decidimos esperar pelo pessoal e vir em amena cavaqueira até a Vila franca do Rosário onde dois deles ao pressentirem um tractor que vinha a andar bem se metem no seu encalço, deixamo-los ir, até que eu e o Sérgio decidimos arrancar até os apanhar, pois apanhamo-los e seguimos outra vez sozinhos atrás do tractor onde faço sinal ao Sérgio para o deixarmos porque o que respiramos durante aquele km equivaleu a uma semana numa sala de chuto.
No cimo de Vale da Guarda esperamos novamente pelo restante grupo e nos metros finais para a rotunda houve nova picardia entre eu e o Sérgio, sprintamos até ao topo onde o Sérgio me entalou contra os carros e me mamou o sprint final"bandalho".
Publicado por Rocha

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Volta para 04/04/2010

Companheiros, deixo-vos um post para combinarem a volta para o próximo domingo.

Abraços