sábado, 30 de abril de 2011

Rescaldo de Sexta-feira Santa Extrema (2011)

Na vida poucos são os privilegiados que podem escolher as "cruzes" que querem carregar.
Não de somenos importância raras vezes nos mortificamos com o propósito único de nos conhecermos melhor.

"Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.
" - Fernando Pessoa

[Dois dias antes]
Após uma viagem com muita chuva, com todos os prognósticos de mau tempo a serem confirmados, cheguei finalmente à Guarda, na companhia da minha família para umas pequenas férias

[Um dia antes]
Continuou o tempo chuvoso com alguns periodos secos a adivinharem algumas possibilidades de melhorias nas condições climáticas. Ainda assim não arrisquei uma saída para desentorpecer os músculos e para me ambientar à altitude. Havia o risco de molhar o equipamento, o único que levei.

Sexta-feira
06h40 - Início da operação
Acordei para um dia já sem chuva ainda que a estrada estivesse molhada.
07h30 - Começaram as hostilidades.
Arrisco a não levar o impermeável. A temperatura relativamente baixa leva-me a optar por um colete "térmico" de mergulho e pelas calças de Inverno. Luvas cortadas e parca cobertura nos braços para poder ventilar o calor.

500 metros depois de arrancar a primeira contagem. Súbida curta de aproximadamente 3 Km, que já fez parte do final de uma etapa da volta a Portugal, feita em ritmo de aquecimento.
Depois de atingido o topo descida para o Porto da Carne em direcção a Celorico da Beira.
O dia vai clareando e a velocidade subindo. Peso nos crenques e cadência elevada ânimam-me a seguir em frente.
Na Lageosa do Mondego um caroço com 8% de inclinação e logo depois, já em Celorico da Beira, uma passagem com a mesma pendente que foram levados com cabeça (entenda-se pedaleira pequena).
A partir daqui o relevo é algo irregular ainda que aparentemente rolante. Sem forçar deu para chegar ao cruzamento de Gouveia com média a superior aos 30 km/h. A partir daqui entra-se em súbida e o cenário altera-se substancialmente.
A primeira fase, até ao coração de Gouveia, tem uma passagem nos 9%. O resto é acessível.
Tinha determinado fazer esta súbida "nas calmas" e assim procedi. Depois de passar o "pavé" da cidade entra-se na segunda parte da súbida com total de cerca de 25 km. Pendente irregular com passagens desde os 3% até aos 7%.
Após meia hora de súbida apanho uma chuva miudinha e algo estranha visto que apenas molha quem a apanha! Temperatura amena e boa cadência de pedalada permitem-me boa progressão sempre com batidas na ordem das 160 bpm.
Surge depois o nevoeiro. Parecia que a serra brincava comigo. Ora estava completamente envolto em núvens como de um momento para o outro aparecia uma clareira solarenga.
Na fase final até deu para meter a "talega" e estugar o passo. Tempo total de súbida de 1h25m.
Quando me preparava para ingerir alimento de modo a começar a preparar o desafio seguinte surge um denso e gélido nevoeiro. Não se via um palmo à frente do nariz e a temperatura baixou abruptamente vários ºC..
Não só não consigo comer como à passagem pela zona da pousada dou por mim completamente gelado e aa tremer por todos os poros. Os dedos das mãos a não quererem colaborar nas travagens, os músculos da face paralizados e uma sensaçãao de mal estar geral.
Repetidamente abanei a cabeça e decidi nunca mais voltar à serra na Páscoa, visto que no ano transacto uma situação semelhante me levou aos limites.
Faço uma paragem para aquecer os dedos continuando sempre a mexer-me de modo a activar a circulação sanguínea.
Continuo mais alguns minutos e interrompo a marcha novamente quando surgem alguns raios de sol numa aberta. Aqueço as mãos e levanto os braços para tentar expor a área corporal máxima ao calor reconfortante que ia chegando. (Lembrei-me de um lagarto esticado ao sol)
Até Manteigas ainda e sempre a tremer numa velocidade média de descida de 28 km/h (ritmo sofrível).
Os transeuntes olhavam-me enquanto ingeria uma barra energética e ponderava as alternativas. Virar para a Guarda em direcção a um sol esplendoroso ou continuar para a Torre onde o nevoeiro surgiria sensivelmente a meio da súbida...

Definitivamente o frio não é bom conselheiro. A decisão recaiu em ir aquecer para a súbida e aferir posteriormente o procedimento a adoptar.
Entro na súbida, na zona dos viveiros das trutas (pelo menos há uns bons anos assim o era) "preso" dos músculos. Arrefecido, a progressão torna-se lenta e sofrível. Não consigo fazer subir as pulsações mas em alternativa consigo "trancar" em cadência próxima das 75 rpm.
Sigo neste registo até quase ao Covão da Ametade quando decido"mexer". Faço uma pequena paragem para ingestão de um gel de absorção rápida e alguns liquidos,
De volta à carga os efeitos são notórios ao fim de poucos minutos. Alegra-se-me o semblante e recupero a confiança. Aumento o pulso e tudo o resto por acréscimo.
Na passagem pelo centro de limpeza de neve a temperatura baixa muito mas desta feita entro bem na fase final da súbida com pulso acima das 175 bpm e cadência sempre certa e elevada.
Até ao túnel a única distração surgiu com a presença de neve na berma direita. Depois o relevo empina e em crenques ataco a fase seguinte.
Nevoeiro e chuva à mistura. Olhos na estrada e pulso ligeiramente abaixo do vermelho.
Os minutos vão passando e entre pensamentos sou desperto pelos braços encharcados e pelo visor do garmin tapado por neve!
Vem-me à memória o fantasma da descida...
Enquanto o pulso estivesse alto não haveria problemas.
À medida que me aproximava do topo as condições pioravam. Assim com 1h17m de súbida, pouco depois da "Santa" esculpida na pedra granítica decido inverter o sentido de marcha e aproveitar a referência para as travagens que resultavam de poder seguir dois automóveis que entretanto se cruzaram comigo.

Desço com cuidado para evitar quedas mas meto sempre que posso os músculos em trabalho. Travo imenso na traseira dos automóveis e depois disparo em direcção à curva seguinte.
Novamente no Centro de Limpeza de Neve deparo com um automobilista a inverter a marcha e a não arriscar na súbida à Torre.
Mentalmente consegui gerir a distância e o sofrimento. Com a descida o tempo vai melhorando e aos poucos e a estrada vai secando.
Novamente em Manteigas passo directo e sempre a pedalar para não arrefecer em demasia.

Na zona do Sameiro um sol maravilhoso brinda-me finalmente!
Relaxo enquanto aqueço e como mais uma barra. A parte da alimentação estava muito fraca e a última súbida estava mesmo a chegar.
Após Valhelhas vira-se à esquerda e regressa a pendente de súbida.
Esta é a mais acessível das contagens e somente a distância total e os 150 km percorridos até esse momento é que poderiam dificultar.
Senti-me sempre confortável e com passo alegre. Na passagem pelo cruzamento de Fernão Joanes fico sem àgua e tenho de parar para aliviar na roupa que trazia vestida.
A segunda parte da súbida foi toda na "talega" e sempre com vigor na pedalada.
Já com a Guarda no meu campo visual decido ir quase até à Sé e subir os últimos metros em paralelos com a roda traseira aos saltos.

Finalmente estava concluída a parte dura. Restava apenas descer e relaxar...

Distância - 180 Km
Calorias - 7700 Kcal
Acumulado - 4700 m
Tempo - 7h30m

Uma certeza - Estas etapas não fazem de mim melhor homem... e certamente que também não me fazem pior!

... mas lembrem-se:
"Um minuto de felicidade vale mais que mil anos de glória" - Voltaire

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Volta para 01/05/2011



Hora de Saída: 07h45 da Paz/ 08h15 do Gradil

Distância: 106 Km
Acumulado: 2000 m

Objectivo - Preparação para a Saloios com Dureza
Um dos grandes eventos do nosso calendário ciclista está a chegar.
Com o carimbo do ciclismo 2640 aproxima-se aquela que é certamente uma das mais duras etapas da época.
Apaixonante evento que deixará marcas no corpo e saudades na mente.
Muitas rampas com dureza extrema que poucos irão completar.

O desafio está lançado!
A próxima etapa servirá apenas para a preparar.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Uma aventura na Serra da Estrela, por André Craveiro

O André Craveiro, de 19 anos, enviou-me, há já algum tempo, o seguinte relato de uma aventura que teve na Serra da Estrela.
Na altura não foi oportuna a publicação prometida e por isso aqui vai agora numa versão mais curta do que o original.













"A. bicicleta, é um modelo de btt que adquiri à cerca de 6 anos na Decathlon... O gosto foi crescendo, anulando as ideias do btt, não por completo, mas o suficiente para me fazer pôr travões v-brake na minha rockrider, que vinha equipada de origem com um travões de disco mecânicos, pneus slicks, entre outros acessórios que pudessem de certa forma equiparar a minha “gorda” a uma “fininha"

Os meus avós paternos que têm casa em Manteigas, mas também tenho outros que têm casa numa aldeia chamada Pêro-Viseu, uma aldeia pacata onde também costumo passar parte das férias de Verão e por vezes da Páscoa, no Concelho do Fundão. Neste aspecto tenho sorte ! Portando na época das férias da Páscoa, eu e a minha família tivemos a disponibilidade de nos deslocar-mos à dita aldeia, para lá celebrar-mos este momento festivo, em especial nas aldeias onde felizmente parece que o tempo pára e podemos aproveitar o silêncio e a paz que oferece aos citadinos como eu, e onde as festividades são feitas de forma ainda típica !
“ E que tal se levar a bicicleta para dar por lá umas voltas valentes?” Respondi imediatamente a mim próprio que voltas ou que Volta iria fazer. Pesquisei durante algum tempo, fui aconselhado pelo meu tio de tantas aventuras sobre alguns desafios de que ele tinha conhecimento naquelas zonas, algumas delas inóspitas! Reflecti sobre o meu actual estado de forma e a possibilidade ou não de fazer uma coisa destas e colhi informação, muita informação e decidi que o objectivo, tal como no passado iria passar pela passagem pelo ponto mais alto de Portugal Continental. Estudei o percurso bem, as principais subidas, a extensão das mesmas, a inclinação, passei os olhos por tudo. Imprimi uns mapas, marquei o caminho nos ditos mapas de forma a ter sempre uma linha orientadora durante a aventura, pois não tenho nenhum sistema de posicionamento global (GPS).

Cheguei à terra numa terça-feira e dei umas voltas para matar saudades de tudo aquilo! Na quarta acordei cedo e fui dar uma volta leve pelas redondezas para as minhas pernas despertarem ! Deu para ver que não estava mal, mas um pouco longe da forma que tinha alguns meses atrás. O problema é que começava a denotar sinais de gripe ! Pensei para mim, isto vai estragar tudo, vou deitar tudo a perder. Todo o esforço para transportar a bicicleta e depois poderia não estar em condições de realizar o que tinha idealizado há já algumas semanas. Nessa noite dormi sobre o assunto, ou melhor, não dormi ! Deu para descansar um pouco o espírito e rezar para que no dia seguinte tivesse em condições. Acordei ainda nem eram 5h30, levantei-me, denotei que estava frio dentro de casa, o que poderia dizer do exterior !
Vesti-me com umas calças de ciclismo com alças, uma t-shirt, uma camisola térmica e por cima um casaco. Logo pensei que a roupa não iria ser a suficiente, mas era o que tinha; calcei umas luvas de verão e umas dedos compridos por cima, que eram feitos de uma fina camada de algodão. Estou tramado pensei para mim. De seguida pus o buff a envolver o pescoço e a cabeça, um gorro logo por cima e por fim o casco. Calçado levei dois pares de meias e uns sapatos nike de corrida ( hoje tenho uns sapatos de ciclismo com pedais de encaixe). Depois de vestido, chegava a hora de equipar a mochila com o equipamento necessário, câmara de ar, bomba, remendos para pneus e claro comida ( géis, bastantes barras que transportava tanto na mochila como nos bolsos da t-shirt, uma sandes preparadas pela minha mãe, e três cantis com bebidas isotónicas de forma a poderem abastecer-me de minerais, potássios, sódios, hidratos, proteínas e afins, compensando as perdas do organismo sujeito ao elevado esforço. Depois de tudo arranjado, denotei uma grande ansiedade, ir sozinho nesta aventura sem igual, com condições tão adversas ( alguma chuva, vento e neve, este ultimo ainda por desvendar a quantidade, mas pelo que dois dias anteriores tinha avistado, não me parecia que fosse pouca ! Benzi-me e pedi para que o caminho me levasse em bem, sem problemas de maior
Finalmente arranquei antes das 7h, sozinho, com batimentos acelerados pela escuridão fria que a cada metro se me entrepunha entre mim e a minha “companheira” e o caminho a desbravar !
Portanto, saí da aldeia e já na estrada denotei condições climatéricas não muito animadoras, temperatura baixa e um vento moderado, tal como o meu tio me havia confirmado no dia anterior pelo telefone. Devagar fui fazendo o aquecimento, parte que muita gente negligencia muitas vezes por falta de conhecimento ou mesmo por considerá-lo uma perda de tempo. Adiante, os primeiro kms foram feitos descontraidamente, passando pelo cruzamento do fundão para a Covilhã, seguidamente por Alcaria e as terras foram-se sucedendo umas atrás de outras.
Depois de Alcaria, fui posto a prova por uma primeira rampa, não pela extensão mas pelo elevado pendente, depois seguiu-se o Dominguizo e o Bairro do Cabeço, perto da zona industrial do Tortosendo.
Apanhei a N230 tal como estava previsto e prossegui por mais cerca de 12 km até fazer a minha primeira paragem em Unhais da Serra. Fiz este percurso relativamente rápido, tirando algumas fotografias pelo caminho. Cheguei a Unhais da Serra, não se via ninguém na rua, passei pelo novo hotel termal de Unhais, luxuoso quanto baste, parei para apreciar a paisagem e pus-me de novo ao caminho. O vento teimava em continuar a soprar de frente com relativa intensidade, mas os km foram sendo devorados, km a km. Continuei por mais 20 km a pedalar, passando por locais com paisagens de uma beleza natural enorme, como podem comprovar pelas fotografias que fui tirando pelo caminho. Foi uma parte do percurso para estar em paz com a natureza, uma vez que, nestes 20 km só passou um carro por mim, se calhar pelas horas ou pela preferência das pessoas pelos centros comerciais "na zona".
Ao fim desses 20 km parei para consultar novamente os mapas que trazia comigo, e para auferir se aquele era o cruzamento para Alvoco da Serra que estava no mapa. Comi uma sandes que trazia comigo para me preparar para as subidas que aí vinham!
De salientar que tive cuidado de ir bebendo, por períodos regulares as bebidas isotónicas que trazia comigo. Se até aqui o percurso tinha sido sempre com um ligeiro declive e com vento de frente, a partir daqui começou a aumentar com o vento a aparecer de lado. Como referi a partir daqui, apesar da pouca quilometragem começou a puxar mais pelos galões. Por esta razão, deixei de ficar tão absorvido pela paisagem envolvente e mais concentrado na gestão do esforço dali para a frente, até ali tinha sido um só um aquecimento.
Passei por terras como Vasco Esteves de cima, Vasco Esteves de baixo, Outeiro da Vinha e por fim Alvoco da Serra, sempre em terreno desconhecido. Tentei manter uma cadência elevada de forma a não fatigar tanto os músculos das pernas e trabalhar mais o cardio e não acumular tanto acido láctico, que poderia culminar em caímbras.
Cheguei a Alvoco da Serra e parei novamente, pedi algumas informações a habitantes locais que me indicaram o caminho para Loriga, paragem a evitar pois não havia nada que enganar, era seguir sempre a estrada. Um pouco mais a frente de Alvoco da Serra encontro finalmente um companheiro do pedal, conversámos um bocado, fiquei a saber que ele era de Loriga e era bombeiro. Começou a chover chuva miudinha, que aos poucos e poucos foi engrossando até que decidi vestir o impermeável/corta-vento. Continuamos na amena cavaqueira, mostrando-lhe as minhas intenções de ir a torre, seguindo pela estrada que liga o alto de Loriga à Lagoa comprida e depois dai até à torre.
Perguntei-lhe o que é que ele achava da estrada, ao que ele me respondeu que é uma estrada nova, bem alcatroada com cerca de 9 km a partir do cruzamento.. mas que para os ciclistas ali da zona é conhecida como o "inferno de Loriga". Ele disse que eu era louco e que devia era voltar para trás. Louco já sabia que era um bocadinho, mas voltar para trás, só se me barrassem a passagem. Não havia volta a dar, tinha de continuar. Agradeci-lhe a companhia que me fez até Loriga, mas a partir dali tinha de continuar na minha jornada solitária. Ainda me disse que se quisesse ir a torre que me despachasse pois ao início da tarde estava prevista queda de neve a partir da cota dos 1500 metros e temperaturas na ordem dos -5º no alto da torre.
A partir de Loriga até a rotunda que dá acesso a EN338 são cerca de 3 km. Estes foram feitos com calma de forma a poupar energias para a subida mais dura que já fiz em cima da bicicleta. Cheguei a rotunda, tirei umas fotografias, liguei para a minha mãe dizendo onde estava e quais eram as minhas intensões. Ficou alarmada e com razão porque não lhe tinha dito em concreto qual era o percurso, inconsciência da minha parte apesar de ter sempre comigo o telemóvel caso fosse preciso ir-me buscar. Disse inúmeras vezes para ter cuidado com a subida e principalmente com a descida da torre para a Covilhã. Finda a conversa e os petiscos montei a burra e devagar devagarinho fui sondando o início da subida. Os primeiros 4 km/5km foram feitos calmamente a velocidades na casa dos 10 a 13km/h, baixando em zonas mais criticas (leia-se 12 e 14%) para 8km/h. Nestes pontos, que não eram poucos, comecei a sentir dor muscular, ainda sem cãibras, mas elas mais tarde ou mais cedo acabariam por vir. Daí para a frente foi o ver se te avias, já bastante desgastado pelos quilómetros que trazia desde a Peroviseu, quase sempre a subir. Os últimos 4 km foram feitos já no limiar das minhas forças, com as malvadas cãibras a fazerem-se sentir, e de que maneira! No final desta subida iria apanhar a estrada que segue para a torre, cerca de 9 km. Antes de continuar parei para novamente abastecer o depósito. Continuei a pedalar e à medida que ia avançando, via cada vez mais neve na orla da estrada e mesmo nela. Comecei a ver pela primeira vez neve mais ou menos aos 1500 ainda na subida de Loriga, mas agora era algo que só visto! Apesar deste troço não ser propriamente fácil, foi mais fácil do que o outro, mas a exposição às condições atmosféricas eram de longe pior, mais vento, mais neve, bastante nevoeiro e carros à mistura.
Pedalei sem pensar em mais nada, tentando ignorar tudo o que me podia enfraquecer... Até que começo a avistar ao longe placas indicativas da proximidade da torre, suspirei de alivio! Apesar de não ter ido mesmo até à torre, fui até ao cruzamento que dá para lá! Foi-me de todo impossível ir, tanto pelo enorme movimento, como pelo enorme cansaço, como pela neve que caia naquele momento. Queria era despachar-me dali e ir para casa, se não morria ali, se não morresse ficava de certeza em estado de hipotermia, isso vos garanto. Antes de partir, cheguei a perguntar a um guarda se sabia qual era a temperatura que fazia ali, ao que me respondeu que rondava os 4/5 graus negativos, isto sem ter em conta as rajadas ciclónicas que se faziam sentir. Era mais o menos o que eu esperava! Pus-me ao caminho e reparei que a enorme multidão de pessoas se focava unicamente em mim, incrédulos de certa forma ou pensando que eu devia ser atrasado mental ou tarado. Mas interessa lá o que os outros pensam! Interessava sim o meu estado de contentamento e de realização! A descida para a Covilhã foi feita com bastante cuidado devido ao piso escorregadio umas centenas de metros mais abaixo. Das penhas da saúde para a Covilhã o vento era tão forte que o íman do conta quilómetros deslocou-se de tal maneira que deixou de marcar a velocidade. Nunca me tinha acontecido, nem quando fui ao cabo da Roca.
Só parei quando cheguei à Covilhã, enregelado até aos ossos. Era tal o frio que na descida praticamente não sentia as mãos, chegando mesmo a ter umas inéditas cãibras nas ditas cujas, coisa que também nunca me tinha acontecido !
Parei na Covilhã para descansar e alongar um pouco as pernas fatigadas, de seguida segui viagem pela via que une a Covilhã ao Fundão.
Por volta das 3 horas cheguei a casa são e salvo novamente com a minha família preocupada comigo. Desafio superado! Sentia-me de rastos, nem tinha força para sequer falar com ninguém. Tomei banho, almocei, dormi uma sesta de algumas horas e acordei mais tarde, sentei-me na cama e reflecti sobre o que se tinha passado naquele dia"

terça-feira, 19 de abril de 2011

Sexta-Feira Santa (22/04/2011) a chegar!



Hora de saída às 07h30m da Guarda

CRONICA DOS CAROÇOS DO OESTE

Rescaldo by Paulo Rocha

CRONICA DOS CAROÇOS DO OESTE

Começo esta cronica entregando o premio de combatividade ao companheiro Ruka que apesar dos seus 85 kgs actuais não cedeu a nenhum caroço e mostrou estar apto para qualquer outro desafio,grande Ruka!
Eram 07:50 quando saio de casa em direção á Malveira para me encontrar com o Serginho que já vinha a pedalar desde Mafra, encontro feito e rumá-mos ao Gradil para ir ter com o resto do grupo.
No gradil já estava o Ruka a montar a máquina enquanto chegava o resto do pessoal.
Cumprimentos da praxe feitos,café tomado e zuca para a volta que eu tinha alinhavado,do Gradil sairam 9 elementos eu, Serginho, Pedrix, Xico, Dario,Tiago Silva, Pedro Ferreira, Ruka e Adelino(amigo dario). À entrada de Enxara do Bispo o Xico abandona-nos para ir ao encontro de 2 amigos que vinham de torres, seguimos em amena cavaqueira até Pero Negro,500ms depois virámos á direita para a 1ª parede do dia Moitelas, com 16% de inclinação mas só para alguns porque para o Adelino mais parecia ter saido dos livros da MARVEL porque a subiu toda na talega e a levar consigo 2 trepadores até ao final,o Serginho e Tiago enquanto eu lutava para não perder a roda do Dario(há ladrão que não foges!!)uns metros mais atrás e tentando controlar o metanol sabendo do que ai vinha.
Fôlego reposto no cimo do caroço e rumou-se para o 2º desafio, a parede de Á do Baço onde o Dario entra forte e leva consigo Tiago, Serginho e Adelino enquanto eu fico na posição intermédia a tentar não ir ao extremo e a puxar pelo trio mais atrasado,mais uma dificuldade ultrapassada virámos á direita para descermos em direção a Pontes de Monfalim mas sem entrar na localidade porque 1 km antes virámos novamente á esquerda para o 3º caroço o Paco,uma parede daquelas que chega a tocar os 18% segundo o Garmin de alguns,ai sim senti-me bem tranquilo onde o Adelino dá o mote e eu sigo ao lado do Tiago e Dario até ao topo,logo atrás chega o Serginho com o UltraRuka,Pedrix e um pouco depois com cara de algum sofrimento PedroF e “qiçá com vontade de me dar um tiro “.
Tropa reunida e depois de um engano do meu Pentium4(brain)seguimos para o Sobral para descermos até Casal de Pevides onde toca a sinete o Ruka e diz “shiii cade Pedrix”,abranda-se o ritmo pego no móvel para lhe ligar e já lá estava um sms do dito cujo o qual passo a citar”fui para casa,dói-me bué as pernas”e em boa hora o fizeste segundo as más linguas!!
Comboio de novo a todo gás para a Carnota até a estrada que segue para Arruda e ai sim meus amigos não bastava as paredes para arrumar com as canetas pois o Tiago po-las mesmo a arder com os topos no vermelho entre os 30/35kms até á dita localidade,ai fomos em busca do liquido precioso,a água,que já estava no fim dos bidons de alguns.
Liquido reposto e concentração para a cereja no topo do bolo a Capelã!
Antes de virarmos á direita perguntava-me o Adelino!
Esta só custa mais é ali na Aldeia não é?
E eu respondo,espantado!
Qual Aldeia!
Olha que essa é a serra da Mata,é um auto-estrada ao pé desta!
Uuuups,silencio por um instante ai estava ela o 4º caroço,só se ouvia as cassetes a estalar e o Dario a exclamar”Manso volta tás perdoado”,riso rápido para não atrapalhar o folego e toma lá pinhões com os Garmin a bater nos 20% nalgumas partes.
Cereja comida há maneira de cada um e siga para Bucelas,ou melhor para Alrota 5ºcaroço, mais 1km com 9% de inclinação e 2 ou 3 a querem bater-me inclusive o Tiago que vinha de um Sábado bem passado 200kms com ida a Montejunto e 36kms de média”soltem o javaliiiiiii”
Mais umas gotas no xafariz de Bucelas e para quem achava que havia aqui meninos no grupo toma lá com Ribas 6º caroço para o bucho,a entrada faço-a em série atrás do Tiago e a dar cabo do resto dos glóbulos em condições que ainda me restavam.
Serginho opta por seguir para casa algo massacrado tambem devido ás consecutivas gripes que o assolaram nestes ultimos 2 meses.
Topo termina e logo se juntam Dario e Adelino para nos fazer companhia Ribas acima,o prof não está pelos ajustes e mete passo para desfazer a concorrencia,mordo o volante outra vez e consigo agarrar o trio para ouvir o Dario exclamar sobre as pernas do Adelino:
-Eu com umas pernas assim engatava muita gaja!!!!!!
Risos para disfarçar a dor das pernas e na aproximação do ultimo km a 9% dou por terminado o meu sofrimento do dia e perco o trio da frente,no cimo esperamos pelo Ruka e PedroF para as despedidas ao Tiago e Adelino que ainda seguiam para Oeiras,o quarteto restante segue para as Trouxas para uma cola a fim de repor os niveis de açucar no sangue.
No final completou-se até á Malveira 105kms com 1750 de acumulado e 27,5 média.
Meus senhores foi a crónica possivel do meu ponto de vista,em caso de reclamação posso dar-vos o nº da GNR!
Sem mais,The Rock

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Treino de 18/04/2011

Primeira parte mais rolante junto à costa com muito vento.
Depois mudança radical de cenário com os topos a sucederem-se e com muita dureza.

Média final - 27,50 km/h
Distância - 107 km
Acumulado - 1812 m
Média cardíaca - 148 bpm
Máximo - 176 bpm
Calorias - 4500 KCal
Tudo isto só com um cantil de àgua para não pesar muito e principalmente para limpar os excessos gastronómicos da última semana

À noite treino de natação para ajudar na recuperação

Abençoadas férias!!!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Volta para 17/04/2011

Na minha ausência e do Aldeano (que vai para competição em jornada dupla) o Rocha ofereceu-se para delinear o percurso e fazer o rescaldo. Hora de saída às 08h30 m no Gradil

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Rescaldo da Clássica da Santa Cruz

As clássicas ciclísticas dos nossos domínios, maioritariamente de assinatura do grupo Pinabike, continuam a registar boa adesão. Mesmo quando o relevo se torna mais exigente muitos são os que não deixam de participar.
Assim, mais uma vez, uma bela moldura humana que revela uma permanente necessidade de abraçar desafios sem a impetuosidade e os requisitos próprios da competição pura e dura compareceu à chamada de uma forma dispersa.

De Loures saiu o grosso da coluna, em Bucelas juntaram-se o Xico, o PP e o Runa e no Sobral eu, o Aldeano, o Rocha, o Nuno Mano e o irmão Mário e ainda o António naquela que foi a sua estreia nestas lides velocipédicas. Da parte do nosso grupo fez-se ainda a estreia do novo equipamento a duas mãos visto que um punhado dos nossos foi para o BTT mostrar serviço.

Para aqueles que me acompanharam tal significou uma deslocação pouco meiga, pelo apertar da hora, desde Mafra com passagem pelo Gradil, Pêro Negro e a Cabêda antes de nos juntarmos ao grupo principal.

Talvez pelo nome de "clássica" registei alguma tensão e nervosismo. Nada de preocupante! Apenas a forma mais "viva" de alguns atletas se posicionaram e pelas conversas curtas. Algumas lições estudadas, com estratégias frugais mormente dependentes das principais figuras e assim eleva-se o nível de competitividade. Até aqui tudo bem. Menos correcta será a postura de alguns na estrada, com pessoas a persistirem em fazer as rotundas pela esquerda e ainda com alguns apontamentos desnecessários e que colocam em perigo os próprios e também os outros. Persistimos na ideia de que se ganha alguma coisa e esquecemos que muito se pode perder...

Na saída do Sobral com a descida a ser feita em boa velocidade primeiro contratempo com um furo. Baixa nos Pinas que ficaram sem o contributo do Freitas. Na frente abrandou-se muito mas não se chegou a parar. Faltou o espaço e principalmente alguém que o estimulasse. Pouco depois o Ricardo diz-nos para se continuar.

Bom posicionamento dos homens do 2640 e na chegada a Torres ganho algum espaço com o Nuno na minha roda. Incito-o para a fuga mas este estava num muito mau dia, vindo de treino grande na véspera. Gorada a expectativa deu para gerir a súbida seguinte com calma. No pelotão reagiu-se com veemência e acelerou-se bem.

Aglutinados os fugitivos continuaram as mexidas que apenas terminaram no cruzamento seguinte pela perigosidade do mesmo.


Depois descida e viragem à esquerda para o Vimeiro. Com vento frontal apenas eu e o Aldeano passámos pela frente neste troço. Andamento razoàvel com revezamento para não se alongarem os turnos. Já na zona da praia de Santa Rita o pequeno e duro caroço que motivou algumas marcações e na saída acelero um pouco mais as coisas e alongo o pelotão. Avisava o Aldeano para não entrar em loucuras.

Na aproximação a Santa Cruz lançamos o Xico numa fuga a três (com o Runa e um 3º elemento). Rapidamente ganham forte avanço visto que ninguém se chega à frente para dar andamento. Os minutos iam passando e só na saída da última rotunda o Lopes da Carboom vem dar início à perseguição. Bom trabalho, sem ajuda de ninguém, com o Rocha a fazer a marcação para não o deixar ir embora.

Virou-se para a Encarnação e continuou-se no mesmo registo. Somente quando o terreno começou a empinar é que se verificaram as primeiras movimentações mais sérias.

Desde logo se fez uma separação das águas com muitos a perderem o comboio da frente. O grupo dos "líderes" continuou em bom passo com algumas escaramuças para soltar lastro. Antes da súbida para a Encarnação forma-se uma nova fuga intercalar com 3 elementos. O Jorge de Alverca, o André e um outro elemento que não conheço. Ganham-nos pouca vantagem e coube-me fazer a perseguição. Em vez de fechar o espaço mantive-me sempre a uns 50 metros e deixei que assim nos mantivéssemos. Desta forma expôs-se o Jorge ao desgaste principal, visto que era quem fazia a maioria das despesas, e controlava-se o desenrolar dos acontecimentos.

No topo da Encarnação forço a aproximação e lanço a descida. Fuga neutralizada e logo depois vinha a Picanceira. Pequena troca de palavras com "el comandante" Aldeano e forço um pouco mais no início da súbida.

Entramos em ritmo crescente e logo depois da povoação, na parte mais ingreme, começo a entrar em quebra. O Aldeano aproveita a deixa e parte o que restava do pelotão formando um trio na frente e os restantes ficando algo dispersos. (Seguiu com o André e um atleta Carboom)

Estava dado o mote para o resto da súbida. Eu nitidamente a precisar de respirar olho para trás e vejo o Jorge atrasado a vir na minha direcção. Aproveito a boleia deste e principalmente o seu desportivismo a toda a prova visto que me deixou entrar no passo dele com calma e chegou inclusivé a abrandar quando em plena súbida eu não conseguia meter a talega à primeira.

Na nossa frente uns pequenos grupos de duas unidades que foram paulatinamente alcançados. Na rotunda da Barreiralva consigo chegar à frente e agradecer ao pequeno "grande" atleta de Alverca pela postura. Este continua a forçar e quebramos o grupo que entretanto se tinha formado. Aliviou-se um pouco e com todos juntos lançámos a perseguição ao duo final onde seguia o Carlos Cunha. O Jorge começava a acusar desgaste e finalmente no terreno que me é mais favorável consigo fechar a distância que nos separava.

Descemos calmamente para o Gradil e apanhamos o Xico já mal tratado pelo esforço dispendido na fuga. Ainda antes do Gradil o precalço do dia com uma saída de estrada de um companheiro que me deixou a mim e ao Ricardo em pânico. Não foi nada e ao estilo Armstrong voltou à estrada!

Nova viragem à direita para a Malveira e a súbida de Vila Franca do Rosário com o trio da frente mesmo ali à "mão".

Animam-se os presentes e fecha-se a distância. (Pela falta de colaboração aliviou-se na frente) Entra-se na subida em bom ritmo e vindo de trás para a frente o Jorge, que entretanto tinha sido vítima de uma cãibra, passa para a liderança e parte novamente o grupo já dentro da localidade.

Desta vez não entro em loucuras e cedo à mudança de velocidade. Fico com a retaguarda do pelotão alongado a cerca de duzentos metros, com o Ricardo a aparentar debilidade, e vou no seu encalço. Este sofria para evitar a minha aproximação mas eu levava as pulsações controladas e cadência certa. Alcanço-o mesmo no topo antes da pequena descida para o Vale da Guarda e incito-o a vir na minha roda. Seguimos a bom ritmo até à entrada da dificuldade final, a aproximação da rotunda da Malveira, onde acabei por perder a companhia deste visto que as suas reservas estavam no fim.


Na frente chegou o duo Aldeano e André com o jovem a "ganhar" por uma roda. É certo que foi sempre na roda do veterano mas não é a primeira vez que o faz. A sua atitude pode ser criticada mas não é desonesta. Aliás poderá é ser tida como o reflexo de todos aqueles que fazem destas saídas algo mais do que uma mera diversão. Da minha parte dou-lhe os parabéns por ter tratado do "velho" que até nem está num mau momento de forma. Felicito uma vez mais a atitude do Jorge que me pareceu muito elegante e de todos os que se reuniram nas Trouxas para confraternizar visto que isto também faz parte da diversão.

Até uma próxima oportunidade,

Boas pedaladas!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

sábado, 9 de abril de 2011

Volta para 10/04/2010

Hora de saída: 08h00 na rotunda da Paz

Percurso: Até ao Sobral ao encontro da clássica dos Pinas.
Com estes numa parte do percurso da clássica e depois completamos o treino com mais uns Km's até Mafra

terça-feira, 5 de abril de 2011

Chegaram os trapinhos novos!



Finalmente os equipamentos novos para cobrir o corpinho!

Para os levantarem contactem o Aldeano que já os tem em casa

domingo, 3 de abril de 2011

Rescaldo da volta de 03/04/2011

Distância - 157 km
Tempo - 6h00m
Média - 26 km/h
Calorias - 6648 bpm
Média cardíaca - 149 bpm
Acumulado - 3015 m
Massa corporal perdida - 2,1 Kg

Belo treino com muito vento a fustigar.
Saída vespertina sem sol no horizonte e com temperatura baixa.
Passagem por Bucelas em direcção ao Sobral.
Até Montejunto por Vila Franca e primeira súbida com boa cadência. 30 minutos a 169 bpm de média
Descida até Pragança e nova súbida com as rampas iniciais a castigarem nas passagens acima dos 10% de inclinação. Cadência mais baixa para 28 minutos de súbida a 167 bpm de média.
De Montejunto até ao Sobral bem embalado para média de 31,50 km/h sempre a pulsação alta.
Paragem breve para ingestão de uma cola e um bolo para arranjar sustento para o regresso. Até aqui apenas uma barrita e um gel para forçar as reservas.
Até Torres muito vento e depois a Serra da Vila com os 19% finais a obrigarem a levantar o rabo do selim.
Para finalizar o Gradil na talega.
Ia com algum receio da paragem mas registei boas sensações.
Ainda havia gasolina para mais uma ou duas horas a rolar

sexta-feira, 1 de abril de 2011

4º RAID Saloios BTT - 10 de ABRIL de 2011

O Ricardo Fraústo fez-me chegar o seguinte e-mail:

"Oi tudo bem??

Só o Sérgio Ventura do Ciclismo 2640 vem aos Saloios???
então e o resto do grupo???"







Este ano temos uma novidade espectacular.
Para além dos 70km, 40km, e 20km.

Vamos ter uma pista com 100 m2 para os mais pequenos (dos 3 aos 17 anos) totalmente GRATUITA.
Trata-se de um Mini Workshop de BTT, com monitores onde eles vão passar rampas, obstáculos, e a começar a ser um BTTista.

Vamos ter monitores que os vão ajudar nesta pequena grande prova, enquanto os pais, e mães
fazem as provas rainhas. Isto claro com a ajuda da Team BergCycles da Sportzone e o grande Marco Fidalgo, campeão do DownHill.

o 4º RAID Saloios BTT - 10 de ABRIL de 2011

3 Percursos Diferentes:
20 Km - Nível 2 (Passeio Familiar)
40 Km - Nível 4
70 Km - Nível 5
1 Pista BTT KID's (100 m2 Totalmente GRATUITOS e com monitores)


O secretariado abre ás 7h30 e a prova começa ás 9h00 em ponto, também estamos abertos no sábado das 18h00 ás 22h00 para entregar dorsais.

Inscrições:
16 Euros (com almoço)
8 Euros (sem almoço)
8 Euros (acompanhantes/almoço)


Pagamento:
transferência bancaria para o NIB 003300004534937879405 ou deposito no Millenium BCP conta nº 45349378794 e envio de comprovativo por email ( saloiosbtt@poliune.pt ) ou fax 261856986.

Confirmação:
até 24 depois do seu pagamento e envio do comprovativo será enviado um email em resposta a validar.

As inscrições encerram a 7 de Abril estão limitadas a 500 participantes e só serão validadas após pagamento. apesar de aparecer automaticamente no site.

Ofertas:
Inclui Dorsal, T-shirt, Almoço (conforme inscrição), Duche, Lavagem das Bikes, Massagens Gratuitas no Final, Abastecimentos, Seguro, Lembranças, Estacionamento Automóvel, Zona Lazer, Zona Lojas Bike, Prémios para os Vencedores, Sorteio de Prémios Entre os Participantes, Assitência Mecânica durante a Prova.

Localização:
Torres Vedras, Arneiros (Adega Cooperativa Ventosa)
GPS 39.057424, -9.323402 (Google Maps)


Como Chegar Vê Aqui:
http://maps.google.pt/maps/ms?ie=UTF8&hl=pt-PT&t=h&oe=UTF8&source=embed&msa=0&msid=103963944447532911666.00048315ad424d5b6459b&ll=39.058167%2C-9.321685&spn=0.012013%2C0.027874&z=16

Ass:
Ricardo Fraústo
965348586
Saloios BTT
http://www.saloiosbtt.com