Ide-vos malditos!
Afinal aquilo que eu esperava que fosse uma curta paragem revelou-se um longo interregno.
Em 3 meses apenas 2 voltas de bicicleta atiraram-me para bem perto dos 85 kg e é tempo de recomeçar.
Escolhi regressar hoje, com algumas subidas no cardápio, naquilo que deveria ter sido evitado para não entrar "a matar" ou melhor "a matar-me"!
13 elementos à partida com o nº do azar a ser entregue ao malogrado Joaquim que foi vitima de acidente já na aproximação à Ericeira.
Antes disso, Vila Franca do Rosário (até meio), depois viragem à esquerda e subida irregular com algumas pendentes menos simpáticas e depois direcção a Ribas.
Aqui, entrámos bem, sem loucuras, com o veterano Fonseca a ganhar espaço na frente e a mostrar excelente forma que só é ultrapassada pela guerra verbal com o Rocha (continuem a mostrar esse desportivismo)
Algumas mudanças de velocidade e já perto do parque com o pulso "altinho" abro para o lado com ainda um grupo bem composto na frente a afastar-se a boa velocidade. O pessoal está a andar bem e eu mal.
Em sofrimento até ao alto onde estranhamente não se reagrupou e por isso alguma confusão com os retardatários a seguirmos por caminho diferente,
Em Lousa já com tudo junto seguimos até Santa Eulália com a parte final a provocar nova escaramuça.
Com o Mário atrasado quebra-se o grupo e sai na frente o Rocha com o Fonseca ganhando estes espaço de fuga bem considerável.
Finalmente, já com o resto do pelotão agrupado acelera-se paulatinamente o grupo e na base aérea , com o Fonseca absorvido, o ritmo é atirado para os 50 km/h com o Aldeano e depois com o Xico a mostrarem serviço e a espalharem o grupo. Sofri muito! Pulso nas 190 bpm (na roda) até à Terrugem onde apanhamos o Rocha e depois numa muito breve negociação optámos por uma muito bem-vinda paragem.
Até São Julião sem história e na ascensão novamente grandes diferenças de andamento. Eu fiquei com o Ginja, que sem surpresa é uma roda fantástica na hora de colaborar em qualquer terreno dentro das suas possibilidades e limitações de treino. Entre os dois não perdemos em demasia para a cauda do pelotão que se espalhou entretanto.
No cruzamento da Carvoeira o Joaquim quis testar algumas leis da física.
Travagem nula+obstáculo na frente= lançamento de projéctil a partir da traseira de um carro.
Embate de carbono em pára-choques = quadro partido + carro danificado
Após movimento parabólico alterado por choques com tejadilho de viatura, Joaquim aterra em capô de viatura e verifica que a densidade do metal é superior à do corpo humano e logo depois testa o atrito do alcatrão quando se imobiliza finalmente no chão.
Resultado do teste no Joaquim- algumas escoriações (menos mal depois do aparato que presenciei)
Excelente atitude do condutor com a preocupação constante com o sinistrado e com a recusa pelos ressarcimento dos danos na viatura. (Não é para todos...)
Com esta longa paragem a maioria segue pela Srª do Ó, para poderem não comprometer os compromissos de almoço, e o trio formado por mim, pelo Aldeano e pelo Mário seguimos pela Ericeira, Santo Isidoro e depois já sem o homem do talho, que rumou à Ericeira, até Mafra.
Iludido com a recuperação permitida pela paragem acedi a ir com eles. Assim, tive um final de etapa "de cão" visto que fui até ao limite das minhas reservas chegando a Mafra sem açúcar no sangue e já a pensar que o parco equilíbrio na bicicleta ainda me iria levar ao tapete. Foi de tal forma que nem me atrevi a parar para me despedir do Aldeano, não fosse o diabo tecê-las e já não arrancar!
domingo, 2 de setembro de 2012
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