quarta-feira, 31 de março de 2010

Volta para a Sexta-feira Santa

Deixo-vos aqui este post para poderem combinar a volta para a próxima Sexta-feira.

Acertem agulhas e definam as coisas à vossa escolha

Sugestão - Carvalhal de Mafra
Divirtam-se

Abraços

terça-feira, 30 de março de 2010

Sugestão do Aldeano





















"Olha o que encontrei para melhorares o teu treininho e matares a fominha" Fim de citação

Obrigado! Agora só falta arranjar uma bateria para levar o grelhador para a entremeada.
Depois disto nunca mais me largam a roda!

domingo, 28 de março de 2010

Rescaldo da volta de 28/03/2010



A volta dos passarinhos!


Na chega à rotunda da Paz encontro o João Rodrigues a caminhar ao lado da bicicleta com a roda traseira literalmente "lixada". O breve diálogo que consegui ter com ele referiu-se à vontade que ele tinhe em conversar amigavelmente com o sujeito que dias antes lhe "arranjou" a roda e que pode ser resumido à fotografia que anexo...


Problema ultrapassado com uma ida e volta à Murgeira para levantar e entregar uma roda sobressalente. Entretanto tinha chegado o Sérgio e pouco depois apareceu o Aldeano. Mais uns minutos e surgiram o Ruka e o Pedrix, sendo para o este último o baptismo nas nossas lides domingueiras. Na final da descida para o Gradil reúne-se-nos o trio Dario, Jonas e o Paulo Pais! Depois de tantas semanas, arredado por iniciativa própria, eis que o massagista da Caneira comparece à convocatória e não deixou de se fazer notado.

Para finalizar, o Rocha que já estava recuperado do pânico de achar que o tinhamos deixado em terra. quando deu conta que era o único no café do Gradil e teve de dar corda aos sapatinhos sem pagar a despesa porque vinha atido à notinha do Pedrix e não queria sobrecarregar a bicicleta com peso excessivo.

Até ao Sobral da Abelheira os cumprimentos e as conversas impediram a formação regular do pelotão assim como mais uma paragem do Ruka que deixou cair o cantil num breve troço de btt que fez as lágrimas correrem pela face do Rocha quando verificou que um pingo de lama se tinha depositado no guiador da sua bicicleta. (teve inclusivé de ser confortado pelo Aldeano).

A súbida do Sobral não teve história e até à Picanceira começaram a fechar-se os espaços.

Depois destes acontecimentos e já muito melhor organizados faço o primeiro turno com andamento regular. Relevante apenas o atropelamento, pela minha pessoa, de dois passarinhos que tiveram o condão de dar azo aos mais diversos comentários .

Na chegada ao topo de São Pedro da Cadeira acelera-se ligeiramente e logo na descida o PP sai de esticão a motivar sorrisos e a desestabilizar o andamento certinho do grupo. Depois deste precalço o Aldeano faz um longo turno conduzindo o pelotão a boa velocidade até à Santa Cruz onde o PP lança mais um raide. Na zona da praia de Santa Rita, finalmente, um topo serenador de conversas, que por ser muito curto não causa demasiados estragos mas que é sucedido por uma descida e logo depois pela maior dificuldade que é a súbida para Ribamar (curiosamente as duas terras homónimas têm súbidas interessantes). Aqui arrancamos todos juntos mas pouco depois começam a registar-se fracturas na estrutura do grupo. Os mais resilientes foram o Aldeano, Dario, João Rodrigues, Sérgio e Jonas, com estes dois últimos a defenderem-se bem nos seus terrenos "genéticos". Os outro optámos por andamentos mais ligeiros sendo de registar uma quebra no Rocha que confessou ter entrado com a pulsação demasiado alta e por isso nunca esteve confortável nesta súbida. Abrandou-se à frente e de novo em aceleração para a Lourinhã, com quase todos a terem hipótese e vontade de passarem pela frente.
Daqui ao Bombarral regista-se a parte mais interessante do treino, na minha opinião, que consiste num falso plano ascendente e em algumas súbidas a serem feitas em pedaleira grande. O primeiro turno é meu e senti-me bastante confortável a rolar com uma ligeira brisa contrária ao nosso sentido de deslocamento. Na aproximação da súbida sou rendido pelo Aldeano e João e peço-lhes que mantenham andamento sem forçar mais. Para mim foi um excelente treino visto que nunca baixei de andamento, a espaços forçando e noutros momentos conseguindo recuperar batidas. Durante este trecho o PP teve mais algumas saídas que nesta fase foram muito bem vindas porque o Aldeano em vez de sair de esticão no seu encalço forçou continuamente a aproximação. Resultado o ritmo foi incrementado mas sem ninguém descolar verdadeiramente.
Naquela localidade onde usualmente se ingere alguma cafeína houve lugar para uma pausa, aproveitada para ingestão de alimentos e hidratação. Eu tomo a primeira granada, que é como os meus parceiros gentilmente baptizaram as latas de bebida energética que levei e decidimos regressar por Torres para não alongar em demasia a volta e para podermos regressar em grupo visto que a estreia do Pedrix estava já a causar-lhe danos.
Na súbida para o Outeiro da Cabeça o ritmo foi suavemente progressivo, com o Rocha a pedir mais andamento (Devia ser para ajudar a tratar da saúde ao amigo Pedrix...).
No topo do Ameal o Dario assumiu entretanto a frente levando-nos a bom porto sem perder muito lastro.
Na passagem por Torres peço ao Aldeano para não forçar para irmos todos juntos na súbida para Catefica. O Prof. Dario estava a entrar em paragem cardíaca pelo que decide forçar na parte final com o Rocha a arrancar no seu encalço. Inicialmente o poupadinho da Venda recuperou uns metros mas á medida que os segundos passavam começou a ter problemas sério em aguentar a passada larga do maratonista do Turcifal. No topo nova paragem para compor o tubo de selim do Ruka que motivou nova série de piadas de bom tom e gosto. No arranque eu e o Rocha atrasamo-nos porque o Rocha fiicou ofuscado com o brilho do quadro da sua Six e não deu conta da partida do comboio.
Reunidos no caroço do Turcifal e quando se esperava o resto de volta sem incidentes nem reparos eis que o PP lança mais uma série. Era tempo de levar a bricadeira até ao fim! O Aldeano dá o toque de reunião e lança a perseguição. Até Barras sempe a forçar com o veterano a fazer a maioria das despesas e a passar o PP e ainda o oferecer-lhe a roda. Bom ritmo com alguns a ficarem tresmalhados pelo caminho e com outros a passarem por dificuldades. No final quando cessam as hostilidades mais uma vez o artista da Caneira torna a sair com o Dario a aplicar-se para o fazer largar já com o cruzamento do Gradil à vista. Enquanto fazíamos a reunião do pessoal as opiniões eram unânimes. - "Bom treino!" com o PP a ser o mais entusiasta da qualidade da volta.
Em descompressão começamos a subir o Gradil apenas com a ausência do PP que regressou a casa. A registar, com toda a justiça, a vontade do Rocha em querer "sprintar" na chegada à Murgeira e a ficar pregado quando incrementámos o passo em 2 km/h! Mais hilariante apenas a imagem do homem agarrado ao sinal com as cãibras a ameaçarem-no e a chegada do Sérginho "preso por arames". O Dario inverteu a marcha, o Jonas Sérgio e João Rodrigues viraram à direita e o resto seguiu para Mafra.
Nas despedidas finais, na rotunda da Paz, o Rocha informa que quer ir a pedalar até à Venda (bem visto o seu estado só foi a estragar...) e despede-se. 500 metros depois eu e o Aldeano temos de travar para não o obrigarmos a despedir-se outra vez!
Fica o Aldeano e vou com o duo Pedrix e Ruka (que prometeram voltar no próximo fim-de-semana) a mostrarem satisfação pela voltinha. O Pedrix chegou maltratado mas teve uma boa estreia com o Ruka a claudicar na parte final.
Da minha parte só tenho a dizer que continua a ser um privilégio ter-vos como companheiros de treino!
Bem hajam.
Distância final - 125 km (cerca de 120 em grupo) para média de 30 km/h com 1621 m de acumulado
Mapa powered by Diesel V8 - Aldeano in Gpsies.com

quinta-feira, 25 de março de 2010

Volta para 28/03/2010



Total - 138 km
Acumulado - 2321 m

PS - Confirmem presenças/ausências
Hora de saída - 08h45 m no Gradil

quarta-feira, 24 de março de 2010

As imagens da clássica











































segunda-feira, 22 de março de 2010

Rescaldo da Clássica Loures - Évora 2010


O domingo começou ainda mais cedo do que o habitual. Com a indumentária preparada na véspera tudo correu conforme planeado para poder estar a tempo e horas da partida em Loures.
Na chegada ao local de concentração, muito bem escolhido, para tantas gentes que compareceram à partida, dou com o Jonas já em exercícios de aquecimento. Mais ao lado o PP distribuia simpatia e cumprimentos enquanto o Xico passava pomada de aquecimento nas pernas. O Rocha estava ainda entregue às mudas de fraldas da filha pelo que tardou mais algum tempo a chegar.
Desta vez tive tempo para montar a bicicleta nas calmas, verificar as últimas afinações, ir trocando cumprimentos com o pessoal conhecido e mexer um pouco as pernas.
Desde logo constatei que o pelotão iria engrossar significativamente e à medida que o tempo decorria o número de unidades era ainda incrementado por grupos que foram chegando. Segundo algumas fontes só de participantes Audax compareceram 101 unidades pelo que se acrescentarmos os que se inscreveram para regressar no autocarro, os Ciclomix e muitos outros que regressaram pelos próprios veículos facilmente se constata que as duas centenas de participantes não eram uma miragem... Inclusivé o número de automóveis a acompanharem o desenrolar do evento, com muitas famílias a tirarem inúmeras fotografias, deixava facilmente transparecer que havia algo de substancialmente diferente das outras voltas domingueiras.
A maturidade destas voltas acontece quando verificamos que cada vez menos pormenores ficam ao acaso e exemplo disso foi a partida à hora marcada devidamente assinalada e ainda anunciada com cinco minutos de antecedência. Os nossos estávamos todos próximos mas na azáfama da descolagem acabei por sair com o Xico ligeiramente atrasado. Com cerca de uma centena de unidades na nossa frente desde logo anuimos na necessidade de melhor nos colocarmos visto que mais parecia que estávamos numa maratona de BTT em que os mais apressados se colocam à frente para imporem ritmo vivo e quem se deixa atrasar fica votado ao castigo de tentar recolar.
Não foi bem o caso mas pelo que li e pelas impressões que troquei no final da volta algumas unidades menos habituadas a estas lides começaram logo "sufocadas" pelo ritmo que desde muito cedo foi controlado pelos Ciclomix. Estes vinham com intenções de discutirem a volta e afirmaram-no sem preconceitos. (Curiosamente quando passei pelo Ricardo falámos sobre a atitude destes e este confidenciou-me qual achava que era a aposta deles - Eu discordei mas apenas com um abanar de cabeça)
Até Vila Franca em cadência certa tive oportunidade de verificar o posicionamento dos nossos. O Rocha alertou-nos para a necessidade de um bom colocamento na entrada do empedrado e a minha atitude foi a de me colocar logo na frente. Aqui verifico que os mais interessados num bom desempenho se marcavam de modo a ninguém ser surpreso por quedas ou quebras motivadas por outra qualquer ocorrência.
Na passagem pela ponte acelerou-se o ritmo! No ponto de maior pendente passou-se acima dos 36 km/h e na descida acelerou-se para não se baixar dos 40 km/h durante a longa recta. Aqui é obrigatório destacar o trabalho do Capela que carregou durante muitos minutos o pelotão agora esticado. Algumas mexidas na frente com os Ciclomix a ensaiarem movimentações que lançaram alguma confusão e a resposta dos Pinas que desta vez parecia que vinham com a lição melhor estudada. Destes destaca-se a presença do Salvador, Evaristo, Capitão e um outro elemento do qual não conheço o nome mas que gostei de ver pedalar. Nisto telefona-me o Xico a dizer que estava em Vila Franca!!!! - Tinha-lhe caído a bolsa das chaves. Informo-o de que era impossível parar o comboio que ia já em ritmo de cruzeiro fixo e grito-lhe para se tentar meter na "roda" de algum carro de apoio e para vir ao nosso encontro... só não lhe disse que basicamente estava literalmente "lixado" visto que mesmo que se colasse todo o esforço dispendido teria obrigatoriamente de ser pago mais à frente.
Os quilómetros iam passando sempre a bom ritmo com média próxima dos 37 km/h e sempre com o mesmo grupeto da frente a pagar as despesas. Se inicialmente os Ciclomix tomaram as rédeas do enorme pelotão agora era a vez dos Carboom pagarem a maioria das despesas sem preconceitos nem pudores em gastarem energias. A bem da verdade o ritmo era bom mas a volta estava algo monótona na medida em ninguém contestou a liderança nem ninguém fez mudanças de velocidade dignas de registo.
Nesta fase rendi apenas uma vez o Capela para acelerar um pouco mais as coisas. Alguns minutos que deram para subir o pulso para os 175bpm e para verificar as impressões do organismo. Assim que abro para dar lugar a outro o PP passa-me uma reprimenda, com razão, visto que isto saía fora do acordado na véspera.
Curiosamente o puto André vem ter comigo a pedir-me para pararmos para verter águas. Estava com má cara o rapaz. Não é que não houvesse vontade mas fazer meio fundo para apanhar um comboio que se desloca a 40 km/h... Mais algumas trocas de palavras entre os homens da frente e decide-se para em bloco. Infelizmente não só não pararam todos como ainda deixaram em último o homem que até aí tinha feito a maioria das despesas da volta! O único aspecto positivo foi que na meia dúzia que ficámos juntos se inseriu o Xico. Dos que conheço estavam o Pedro da Carboom, o Capela, o Freitas, eu e mais dois elementos. Faço sinal ao homem do Carvalhal para se meter na minha roda e atrás do pelotão que estava a uns 400 metros. Entre todos e com o Freitas a gritar serenidade lá nos inserimos nas posições que traziamos anteriormente.
Na rotunda de Pegões vira-se à esquerda e o vento aparece a castigar quem vai à frente. Aqui é imperativo destacar o excelente trabalho de um homem dos Duros do Pedal que esteve fabuloso por muito tempo na frente e que quando foi rendido mostrava o semblante carregado pelo esforço. Logo ali lhe prestei homenagem e congratulei pelo fantástico trabalho e aproveitei para fazer mais um ligeiro turno. O Jonas também passou um breve trecho pela frente, nesta fase.
A título de curiosidade tenho de destacar um fenómeno que baptizei por "electromagnetismo ciclista" e que consiste no seguinte: A esmagadora maioria dos ciclista que lateralmente acelera e começa a ultrapassar outros elementos à medida que se aproxima da frente sofre o efeito de uma força "magnética" que os impede de passar os quatro primeiros lugares da frente. É recorrente e chega a ser irritante! Custa alguma coisa passar pela frente e encostar à direita? Deve custar. Causa no entanto embaraços a quem tem de abrir para os deixar entrar na roda do elemento precedente.
Na aproximação às Vendas Novas não facilito e nunca deixei de estar na frente. Aliás pelo posicionamento pequei sempre por excesso preferindo levar com o vento do que com os esticões do meio do pelotão. Na entrada entregam-me o comando das operações e meto passo constante de modo a minimizar o efeito das rotundas. Na saída mais um ataque de um elemento. Não consigo perceber porque é que não se deixa sair um homem isolado e não se responde com aceleração constante e progressiva... Não! Sai tudo em pânico ao esticão como se a meta estivessse a 100 metros. Suponho que os efeitos no seio do pelotão sejam devastadores visto que a onda demora mais tempo a chegar e causa normalmente mais danos.
Na aproximação a Montemor o andamento começou ser mais cauteloso, sem ninguém a querer definir ritmos. Mais uma vez meto-me nas primeiras posições para ter forma de responder com mais calma a eventuais ataques. Como não conheço o percurso dou por mim na frente a fazer a súbida imediatamente antes de Montemor a 27,5 km/h com o ritmo estabilizado nas 177 bpm. Para mal dos meus pecados a súbida de Montemor era a seguinte... Bom a mesma estratégia teria de servir. Na primeira metade ninguém me rendeu, até que ataca o PP! Estava na hora de pôr toda a "carne" no assador e a maioria começa logo a ficar pelo caminho. Na parte final perco cerca de 150 metros para a frente com o Rocha e o Jonas um pouco mais atrás. Assim que atinjo o topo meto o Hugo de Aruil (Ciclomix) na minha roda acelero até aos 56km/h e disparamos em direcção á frente. Infelizmente estes não deram continuidade ao trabalho que rompeu o pelotão e permitiram que muita gente se colasse num ritmo mais calmo. Foi o caso do Rocha e do Jonas que pouparam recursos. Na dificuldade seguinte passo melhor mas apercebo-me de que as forças estavam a decrescer muito rapidamente. No terceiro topo descolo novamente e sou obrigado a novo sprint para recolar. O PP chama-me e diz-me que era a minha hora de atacar, o Rocha oferece-me a roda para me lançar na fuga mas sou obrigado a declinar e sofro muitíssimo para não descolar na dificuldade seguinte, com o homem da Venda aos berros a puxar por mim.
Nesta fase passei a desenvolver um movimento pendular - Nos "topos" passava para a rectaguarda e nas descidas recuperava posição na frente. Estive cerca de 30 minutos com média cardíaca acima das 175 bpm e pelo meio das dificuldades ia conseguindo meter o meu passo e fazia acelerações na frente do pelotão. Isto sucedia pricipalmente pela manifesta falta de iniciativa e porque a meta já estava logo ali à frente.
Nos topos o Ricardo ora definia andamento ora respondia aos ataques constantes dos Ciclomix. Os nossos agarravam-se com unhas e dentes! Num dos ataques o André ganha uma boa vantagem e o meu derradeiro esforço foi feito na perseguição a este. Depois disto sempre em quebra até que acabei por descair no último quilómetro.
No sprint final saiu mais uma vez o André que ganhou com todo o mérito visto que atacou, lutou, deu o peito ao vento na parte final e num esforço e estratégia de equipa, que quanto a mim foi a mais racional do pelotão, limpou! Repito as felicitações que lhe enderecei.
Em segundo o Freitas a culminar um bom trabalho do Ricardo e no último lugar do pódium o PP, a nossa "Velha Raposa" (GRANDE!). No top ten o Jonas e logo depois o Rocha (Parabéns malta!)
Como balanço interessa referir o seguinte: Estivemos bem e contribuimos positivamente para uma bela manhã de ciclismo. A nossa imagem de marca é o sentido de humor e a simpatia, com vários elementos a falarem-me do nosso blogue e do quanto se divertiam com as nossas aventuras.
O aspecto menos positivo é o dos nervos miudinhos e da azia que algumas pessoas trazem para estes eventos. O maior prémio é o de participar com boa disposição.
Fiquei ainda gradavelmente surpreso com vários elementos já entradotes na idade que me diziam que era um prazer poderem rolar com a malta mais jovem naquelas velocidades - O tempo passa mas o espirito continua jovem!
Para finalizar uma referência à boa disposição durante o almoço e na viagem de autocarro. Àqueles que estiveram mais próximos, nomeadamente o Sr. Abel, o João do Brinco e o pai do Zé-Tó, digo que foi um prazer partilhar as vossas histórias.
Até para o ano!

domingo, 21 de março de 2010

Clássica Loures -Évora


Este post tem como objectivo mostrar o meu enorme agrado pela moldura humana que hoje saiu de Loures em direcção a Évora. Duas centenas de ciclistas? Não sei ao certo nem interessa. O que tem relevância é que de uma ideia que há alguns anos surgiu do grupo Pinabike resultou uma "Clássica" que penso que definitivamente ganhou dimensão nacional.
O empenho da Federação, num projecto que tantas vezes reclamámos como necessário no seio do ciclismo amador, conseguiu dar outra expressão e trazer muita gente, que gosta deste desporto, em moldes que se assemelham aquilo que se faz lá fora. Sem limitação ao ritmo imposto mostrando que o espirito de superação deve imperar ao competitivo.
Foi perfeito? Não! - Ainda há muito por fazer. Mas foi sem dúvida uma agradável surpresa desde logo pelo identificar dos "Audax" com certificação dos que cumpriram o objectivo de chegar dentro do tempo limite.
Em determinada altura, durante o decorrer do "passeio" conferenciei com o Ricardo (Mentor do Blogue "Conversas de Ciclista" e uma das referências no seio do grupo Pinabike)
- Esta volta atingiu a maturidade e deixou de ser vossa! Parabéns pelo vosso trabalho e deixem-na crescer.
Assim seja!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Desembarque em várias frentes de batalha


O pessoal do Ciclismo 2640 vai estar presente em vários eventos neste próximo fim-de-semana.

Clássica de Évora - Com a presença do Jonas, Paulo Pais, Rocha e eu.
Eventualmente o Xico (Carvalhal) também vai connosco mas ainda não tenho a confirmação

Prova de Ciclismo de estrada de Veteranos - Almodôvar - Aldeano

Taça de Portugal em BTT - Dario

O João da Murgeira está de repouso, consequência de uma lesão no joelho, e o Sérgio vai dar a volta ao dentista para lhe meter mais umas anestesias no bucho para aparecer no fim-de-semana seguinte em plena forma!

Aproveito para desejar boa sorte à estreia do Dario, nas provas desta temporada.
Ao Aldeano, esperando que o traçado seja mais duro do que na prova de abertura, desejo que continue o bom trabalho e que consiga melhorar a classificação!

Como sempre o nosso respeito pela vossa coragem de se colocarem em prova!

domingo, 14 de março de 2010

Rescaldo da volta de 14/03/2010


A pergunta que foi colocada durante a semana, acerca das hipóteses para a volta de hoje, teve uma resposta cabal. Bom treino de conjunto com boa intensidade e boa disposição à mistura.

Quando cheguei ao Gradil já lá estavam o Aldeano, Dario e Sérgio. Na pausa para o café surge o Rocha com o Ruka. Nisto o Rocha retirou de uma nota do bolso e bateu no balcão - "Hoje quem paga os cafés sou eu!!!" Aqui registou-se algo digno de registo que consistiu numa lágrima no canto do olho do Sérgio e penso, inclusivé, que o dono do café ainda ficou a verificar a autenticidade do dinheiro do homem da Venda...

Na espera pelas 08h45m junta-se-nos o Jonas e já na Nacional Torres-Malveira surgiu o Chico do Carvalhal. Este e o Ruka constituiram duas estreias nas nossas lides que foram saudadas por todas as presenças habituais.
Desde cedo que aproveitámos o Diesel V8 (leia-se Aldeano) e de bom grado lhe entregámos o comando das operações. Assim logo na primeira súbida nos resguardámos na roda e alegremente subimos a bom ritmo ainda que a entrada tenha sido feita em andamento de aquecimento acelerado e em momento algum se tenha imprimido "tratamento" selectivo. O Dario e o Chico foram os únicos que persistiram na pedaleira grande, durante toda a súbida, com todos os outros a tentarem cadência.
Na descida acelerou-se timidamente e as conversas fluiam a bom ritmo.
No cruzamento para a Cabeda a primeira grande dificuldade do dia. O Rocha ataca a súbida e parecia disposto a incrementar o ritmo da volta. Algumas centenas de metros rendo-o mas sem incrementar em demasia. Com naturalidade e sem forçar a hierarquia da súbida é entregue ao Aldeano com este a optar pela técnica de ir aumentando o andamento à medida que a inclinação se desenrolava. O Dario foi o único a aguentar realmente a primeira investida e a ir na roda. Durante algum tempoa ainda os consegui seguir mas, em sofrimento, a partir das 185 bpm tive de ir aliviando optando por fazer a minha primeira série acima das 180 bpm. Com isto consegui manter-me na posição seguinte conguindo ganhar algum terreno aos homens que me seguiam. Na saída da Cabeda o V8 subiu de rotação e obrigou o Dario a abrir.
Depois do Sobral o cenário alterou-se. O terreno era-me bem mais favorável pelo que após a aceleração do Dario e Aldeano aproveitei para dar o meu contributo e durante muitos quilómetros rolámos a bom ritmo. Numa constante troca de posições, comigo e com o Aldeano a render-nos alternadamente, estirou-se o pelotão com um silêncio que indicava que o ritmo estava bem vivo. Na abordagem a Vila Verde dos Francos a desaceleração com o Dario a seguir o V8 que fez a súbida numa toada "calma". Isto permitiu-me fazer a segunda série acima das 180 bpm, de inicio com o Rocha e mais tarde com o Jonas por companhia, com uma referência visual que não nunca consegui alcançar mas que simultaneamente me acalentava a esperança de o fazer.
Até ao Bombarral ritmo de cicloturismo. Nesta localidade, fazendo justiça a uma tese que o Prof. já uma vez explanou, a paragem para o café da praxe no local habitual, ainda que com um serviço ligeiramente diferente que agradou apenas a um certo elemento...
Após a inflexão do sentido de deslocamento, em direcção a Torres, fizémos a abordagem à longa súbida a pares. Numa primeira fase ainda conseguimos manter a formação. A partir de determinado momento o Veterano avaliou o meu condicionamento e sugeriu-me que me resguardasse. Em boa hora o fiz porque desse modo consegui manter-me na formação, com o V8 novamente a imprimir aceleração continua e crescente que nos permitiu chegar ao Outeiro da Cabeça a 40 km/h, sem nunca termos baixado dos 33 km/h. Tudo isto sem um único esticão! Nesta fase apanhámos e ultrapassámos um grupo que nos cedeu 2 veteranos C à troca do Chico que vinha já a sentir a falta de treino. O Rocha conferienciou com o homem do Carvalhal e com a guia de marcha assinada de novo a caminho. Até ao Ameal de novo em trabalho de equipa com todos a passarem pela frente. No caroço um dos veteranos provoca o Aldeano com este a mostrar como se estraga uma formação e se deixa tudo em pedaços... Ainda assim eu e o Ruka fomos os que sofremos mais. Como castigo, aos "velhotes" saímos de esticão para reagrupar quando o terreno endireitou. Na saída do Ameal tudo certinho até á rotunda com o passo a estugar depois desta. No topo surgiu o Sérgio mais solto a acompanhar o Aldeano mas com todos a seguirmos em formação.
Na descida para Torres furo do Dario. Karamba que foi o primeiro do grupo desde o inicio do ano!
Na passagem pela Serra da Vila mais uma série. Desta a ordem alterou-se. Na frente o V8 com o Sérgio na roda, depois o Dario e o Jonas e por fim eu, o Rocha e o Ruka. O Dario nesta volta pareceu-me cansado! O Sérgio apareceu bastante bem no final, motivo que originou considerações acerca dos tratamentos dentários e o Jonas sacou um elogio pelos progressos ao Aldeano.
Até ao cruzamento para o Gradil nova aceleração, após a separação do Dario no Turcifal, e o esbanjar das últimas reservas de energia. Depois das despedidas do duo Rocha/Ruka, que seguiram em frente para a Malveira, condicionei o andamennto da súbida visto que o tanque estava na reserva.
Como curiosidade registei apenas 122 km. Não sei se fiz mal o mapa ou se o meu contador esteve algum tempo sem contar (algo que sucede amíude). Ainda assim na chegada ao Gradil a média cifrava-se nos 30 km/h e na Murgeira tinha descido para os 29,50 Km/h.
Mais um belo domingo de passeio.

sábado, 13 de março de 2010

Volta para 14/03/2010

Esta volta, definida pelo Rocha, tem passagem por:

Gradil-Enxara do Bispo- Pêro Negro-Gozundeira-Cabeda-Sobral Monte Agraço-Merceana-Vila Verde dos Francos-Vilar-Martin Joanes-Pêro Moniz-
Portela-Sanguinhal-Bombarral-Outeiro da Cabeça-Ameal-Torres Vedras-Serra da Vila-Turcifal-Caneira Velha-Barras-Gradil



cumulado de súbidas - 1806 m
Distância (de Mafra) - 130 km

quinta-feira, 11 de março de 2010

Rescaldo da "corrida" de 11/03/2010

Hoje fui fazer uma corrida (a pé). Nada demais não fosse o caso de ter encontrado o João Rodrigues (Murgeira).
Chamei-o e enquanto eu corria no passeio ele pedalava na estrada. Junto ao Convento de Mafra, de um carro estacionado saiu um belo par de pernas.
Obrigatoriamente, por uma questão de educação, cumprimentei "boa noite". Nisto o João apercebeu-se, (a malta na estrada fica meio ceguinha...) e ficou literalmente pregado enquanto eu continuei...

Foi de tal modo que nas despedidas nem sequer lhe perguntei se o treino de domingo era com o pessoal ou com a equipa...


Há coisas fantásticas não há?

domingo, 7 de março de 2010

Rescaldo da volta de 07/03/2010


No rescaldo desta saída domingueira sou obrigado a começar por prestar tributo aos elementos do ciclismo 2640. A todos, desde os ausentes por maleitas João Rodrigues (Murgeira) e Sérgio, passando pelo internacional que esteve em prova (Aldeano) até aos presentes que responderam à convocatória. (Dario, Jonas, Marco do Sobral, Paulo Pais, Paulo Rocha e eu, naturalmente).
Contrariamente ao que se possa julgar, este tributo nada tem a ver com as prestações desportivas puras, que foram bem mais do que razoáveis. O elemento fulcral foi a atitude de grupo. A comunicação constante entre os presentes, a mensagem que passava desde a rectaguarda do pelotão até à dianteira, de quem estava, como estávamos, o andamento pretendido, que foi na grande maioria sempre controlado por nós sem pudores de quem ia e de quem ficava! O que interessou foi que tivemos uma bela manhã de ciclismo com muita diversão à mistura. Não faltaram, por vezes para espanto de alguns presentes, piadas acerca do Aldeano que aquela hora "já anda em fuga!" ou "Não, a esta hora já está a descansar na meta!", tal como as referências dentárias do Sérgio "Metem-lhe 2 chicletes na gengiva e até tem de levar um branqueamento para não destoar", e a piada fácil sobre o João "Como é mecânico arranja as peças para o joelho na concorrência e monta-as ele mesmo"

No cruzamento da Venda para Bucelas durante um pequeno briefing fizemos a declaração de interesses. O Rocha descreveu o trajecto que se iria fazer. Elegi o Dario e o Marco como responsáveis pelas mais árduas batalhas. O P.P. e o Jonas seriam os wild cards, ou seja teriam liberdade para gerirem a volta à sua maneira e para contribuirem da melhor forma que pudessem. Eu e o Rocha, vindos de uma semana de paragem por motivos diversos, iriamos conter-nos na primeira grande dificuldade do dia e mais tarde seriamos encarregues de trabalhar para os pontas de lança.
De Lousa chegaram cerca de duas dezenas de unidades, espaçadas pelo efeito das dificuldades da súbida para a Venda. Incrivelmente desde o inicio verificaram-se uma série de furos que só podem ter explicação pela incorrecta pressão dos pneus caso contrário é muito azar...
À entrada de Bucelas o 2º ou 3º furo do dia e mais um abrandamento. A maioria optámos por continuar em andamento muito lento e no meu caso, do Dario e do Jonas depois de fazermos a primeira fase da longa súbida voltámos atrás e fomos ter com a cauda do pelotão visto que longa inclinação merece ser súbida com o pulmão mais em carga.
Reparação efectuada e na primeira fase o Ricardo mete passo. Primeiro mais contido e depois um pouco mais solto mas sem castigar os músculos frios dos que pararam. Algum tempo depois um elemento que não conheço chega-se à frente com atitude ligeiramente provocadora. Pedaleira grande, acelerando e olhando para ver quem ia, sorriso nos lábios... Não tardei a responder e meti um pouco mais de passo. Pouco depois repetição do cenário só que desta vez incrementei ainda mais o andamento. O Dario também estava com vontade de se intrometer na festa e acelera ainda mais. Algumas centenas de metros à frente e de um momento para o outro o referido elemento tira a pedaleira grande e dá um estoiro... (Foi-me garantido, por um dos nossos, que este não é mau rapaz e que certamente não era atitude provocadora, mas olhem que disfarçava muito bem...)
O andamento estava bom e aos pouco fomos passando todos os que não tinham virado e que tinham poupado o primeiro terço da súbida e ainda fomos semeando alguns elementos pelo caminho. Pouco mais do meio desta súbida também eu comecei a descair e a pensar na estratégia inicial. Já não havia nada a fazer pelo que tentei ir em perseguição dos da frente, recuperando algum terreno nas fases menos ingremes e perdendo quando o terreno inclinava mais. O Jonas levou o esforço ainda mais longe do que eu e começou a descair algum tempo depois. Nesta fase foi a minha referência e permitiu-me recuperar passo e distância mas assim que o alcancei perdeu muito. Ainda o tentei meter na minha roda mas teve que aliviar.
Entretanto em minha perseguição vinha um largo pelotão, onde estavam o Rocha, o PP e o Marco. Quando estavam próximos de mim ouço o PP a gritar qualquer coisa do tipo:
- ...ança!?. Avança penso eu! (Mais tarde o PP, que fez uma parte das despesas, confidenciou-me que queria dizer descansa!!!)Meto mais andamento e nesta fase o Marco vem ter comigo e também o homem da pedaleira grande que quando nós continuámos a acelerar teve de descolar novamente.
No topo chegou à frente o grupo do Dario, com o Ricardo e mais meia dúzia de elementos, comigo e o Marco a seguir e pouco depois um grupo bem composto por diversos elementos.
Neutralização para reagrupamento e de novo a caminho. No cruzamento para o Forte de Alqueidão sinto o Dario com vontade e meto passo. Certinho nos 25km/h com tudo na roda. Aqui o único que me rendeu foi o Dario, que teve de ser repreendido por tal, visto que o lugar dele não era ali. Um pouco mais à frente o Rocha dá-me uma preciosa ajuda e mete um excelente passo. Abri ligeiramente para ver quem o seguia mas abrandou tudo. O homem da Venda também não levava andamento suficiente para fazer o resto da súbida isolado pelo que acelero novamente até às primeiras casas, altura em que o Dario sai em força com tudo a cerrar os dentes para o acompanhar e comigo e o Rocha a termos de recuperar pulsações. Ao largo uma belissíma imagem do pelotão estirado com tudo em perseguição do Dario.
No final da súbida não houve neutralização, contrariamente aquilo que nós fazemos. (Saliento a bem da verdade que a neutralização estava prevista um pouco mais à frente no Sobral de Monte Agraço). Ironicamente a velha raposa chamada Paulo Pais assim que chegou ao topo não deixou que houvesse o descanso que muitos ansiavam.
Depois do Sobral apenas o Capitão estava interessado em andar um pouco mais depressa. Tinha intenção de ajudar na próxima súbida (Carnota) mas para isso precisava de rodas para seguir. Até à Arruda o andamento foi suave só com o homem dos Pinas a revelar cadência certa. Ao fim de algum tempo não resisti a ajudá-lo e acelerámos muito o pelotão, com velocidades que chegaram a tocar na casa dos 50 km/h. Os quilómetros começaram a ser devorados rapidamente e a súbida surgiu no horizonte. O Capitão passa-me mas apenas para encostar à esquerda para deixar passar sem importunar. Eu, que entrei nas 172 bpm, ainda tinha mais qualquer coisa no tanque pelo que pergunto ao Dario que passo é que lhe interessava. Este responde-me para meter mais um pouco de peso. O Ricardo, que não queria ir na nossa "gestão" sai de esticão comigo a responder em primeira mão e o resto do pessoal a vir tudo mais ou menos bem. Sigo-o numa primeira fase e incito-o a não baixar de andamento. O problema é que ainda faltavam muitos quilómetros para o final e não seria a melhor estratégia para ele. De igual modo também não seria bom termos esticões pelo que passo para a frente e faço mais um turno. Algum tempo depois sou obrigado a abrir porque o cansaço já me importunava em demasia. Durante a desaceleração o cumprimento dos nossos e as felicitações. (Obrigado rapazes!)
Inverti o sentido de marcha e fui buscar o Capitão que pelo esforço que fez não merecia subir sozinho. Levo-o na minha roda e na parte final surge o Ricardo (e o Rocha logo depois) que num exemplo de liderança também nos foi acompanhar. Perguntei-lhe sobre a chegada e disse-me que o Dario abriu ligeiramente no final e que o Marco fez um grande trabalho. Soube ainda que o PP passou por algumas dificuldades mas que se agarrou com unhas e dentes e depois de abrir ainda chegou a ultrapassar uma coluna onde se inseriam o Rocha e o Jonas com o grosso do pessoal. Até ao Sobral ainda tivemos tempo para fazer uma aceleração para recolarmos e nova paragem por furo do Salvador.
Depois do Sobral, direcção Bucelas, meto novamente andamento. Na súbida, na primeira fase, assumo as despesas e tento não deixar cair o ritmo. Na segunda fase sou rendido pelo Dario que incrementa um pouco mais e leva o pelotão, já estirado, até à parte final da súbida onde o Marco o rendeu e acelerou ainda mais. No topo apenas um pequeno grupo chegou destacado com o nosso trabalho a ser reconhecido. Entretanto eu abri e reparei que o Rocha estava a precisar de uma roda amiga pelo que o chamei e obriguei a "vomitar" as forças que lhe restavam para me acompanhar. No final da súbida, onde pensámos que haveria um abrandamento, não estava ninguém.
Até Bucelas ainda havia um cartucho bem guardado e com pelotão ou sem ele tinhamos de o gastar! O Rocha não se faz rogado e avança. Mais desgastado teve de descansar na primeira fase para recuperar pulsações para logo depois começar a render-me. O ritmo era de caça e a não ser pelas curvas com água, bastante perigosas, não havia descanso algum. Os primeiros elementos que alcançámos foram o Jonas e depois o PP gritamos-lhe para nos seguirem mas estes já estavam a entrar em descompressão. Nova paragem por furo e as despedidas visto que ainda havia que voltar a casa.
Logo depois agrupa-se o Dario que tinha ido até Bucelas no "Passo Doble" juntamente com outro elemento. Até à Venda, em ritmo de passeio, a única incidência foi a da corrente da bicicleta do professor Karamba (Dario) que chiava por tudo o que era elo e que este queria resolver com uma lavagem!
Na Malveira as despedidas finais e a satisfação de todos pela manhã de ciclismo.
Até Mafra completei 133 km.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Volta para 07/03/2010

A volta agendada é a dos Pinas. Assim a 1ª concentração é às 08h00 na zona do Convento de Mafra, e a segunda nas Trouxas da Malveira, por volta das 08h45m.

Depois de reunirmos as tropas vamos em direcção ao local de intersecção com a volta deles (Cruzamento Venda/Bucelas)