quarta-feira, 30 de junho de 2010

Volta para 04/07/2010

Mais uma volta com assinatura. Desta vez da autoria do camarada Ricardo Costa, mentor do Conversas de Ciclista, com a designação de "Roteiro dos Muros".

Esta volta é mais uma com muitas dificuldades à mistura e na qual é um prazer inscrever o nome entre os que simplesmente a concluiram.

Aos interessados informa-se que o local de reunião é na Venda do Pinheiro (Cruzamento para Bucelas) pelas 08h30m.

A volta conta com a presença do Ricardo e este vai adaptá-la de modo a que a conclusão seja feita na zona de St.ª Eulália em vez de Ribas. Álem dele devemos estar presentes eu, o Rocha e o Xico.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Rescaldo da Saloios com Dureza

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Cartão de visita:
Distância percorrida - 128 km
Média horária - 24,50 Km/h
Acumulado - 3078 m
Tempo em andamento - 5h10m
Paragens para reabastecimento - Uma em Lousa e outra em Pêro Pinheiro
Número de súbidas efectuadas - muitas...

Olhando simplesmente para este resumo não temos noção do que uma etapa destas pressupõe.

1º) Saliento a necessidade de não haver horas para chegar. Quem arranca com vontades de campeão provavelmente fica estendido numa das muitas rampas que vão surgindo pelo percurso
2º) Subir pendentes de 10% deve ser considerado como confortável e deve ser aproveitado para pôr mais peso no andamento para não alongar em demasia a volta
3º) Se não tiverem andamentos leves arranjem-nos. Eu levei 36x25 e não me senti confortável em alguns troços
4º) Se não forem acompanhados possivelmente fartam-se de levar porrada e dão a volta ao cavalo...
5º) Deve-se aproveitar para ir descansando alguma coisa nas ligações entre as várias súbidas
6º) Muito cuidado com a ingestão de comida e bebida

Se nenhum destes pontos vos atrapalhar façam-se à estrada! Esta volta vai conquistar um estatuto próprio e com uns "pontinhos de tempero" será certamente um dos pontos altos do nosso agendamento anual, com direito a preparação específica. (A certa altura comentava com o Aldeano os requesitos para concluir a tirada e anuimos que é um prazer enorme chegar simplesmente ao fim!)

Quero salientar e parabenizar o excelente trabalho do Aldeano na elaboração deste percurso, com algumas súbidas que ele próprio desconhecia, com estradas maioritariamente secundárias que possibilitam andar a dois e até a três sem causar grandes transtornos ao trânsito. Isto confere-lhe ainda mais mérito!

À partida a surpresa da comparência do André! Juntamente com o Aldeano reunimo-nos na rotunda da Paz e seguimos em direcção ao Gradil. No Codeçal junta-se-nos o Dario e viramos em direcção ao Sobral da Abelheira. Logo depois o Prof. tem de nos abandorar temporariamente com mais um furo (Sem comentários! - É preciso ter muito azar e ser sócio do fabricante dos boyauxs...) A solução passou por chamar o carro de apoio e trocar de rodas para mais tarde nos juntar-mos no Livramento.
A partir daqui e logo de seguida começou a longa série de elevações, umas mais agradáveis outras menos mas todas feitas em conjunto com partes a lembrarem os saudosos tempos do BTT...
O andamento era bom e as conversas iam fluindo com naturalidade. No Sobral da Abelheira subiu-se a bem conhecida rampa que dá acesso à descida para a Picanceira e depois desta por paisagens bem campestres até ao Livramento metendo aqui e ali mais umas súbidas que o pessoal não estava ali para rolar!
No Livramentó, já com o Dario reintegrado, virámos para Caneira para alguns momentos arruaceiros na passagem pela casa do PP - Safaste-te de um belo tratamento amigo!
Na chegada ao Sobral de Monte Agraço, depois de ultrapassadas as dificuldades das zonas do Furadouro e de Dois Portos, mais uma aceleração para já em plena localidade a primeira de muitas interrupções telefónicas que me foram impostas pelos compromissos laborais.
Desceu-se em direcção à Arruda para o primeiro "doce" mais intenso na viragem para o Outeiro da Alvorninha. Depois disso para o Forte de Alqueidão até parecia que estávamos simplesmente a rolar. No alto despede-se o Dario que tinha horário a respeitar e descemos para Bucelas em bom andamento.
Ribas era outro prato a ser servido já em pleno horário de refeições. Arrancámos bem para na zona do Parque de Campismo ser obrigado a abrir para o duo que teimava em não abrandar. Fiz aqui uma série cardíaca que nunca baixou dos 180 bpm e que mesmo assim foi insuficiente para não perder algum espaço e tempo para a dianteira.
Em Lousa paragem para ingerir algum mantimento. No arranque sofri agruras enormes para fazer a súbida para Rogel que surge na ligação ao Bocal, depois de passada Ponte de Lousa. Sempre com ritmos altos e sem conseguir acompanhar o duo que se afastava paulatinamente. No alto despede-se o André. Na ligação a Santa Eulália melhoro de condição e em Montelavar mais uma paragem para ingerir mais uma dose de hidratos de carbono para não deixar que o depósito ficasse vazio.
Ainda "a frio" a súbida da Cabrela, que eu tinha feito no domingo passado, e que permitiu subir a temperatura do motor com celeridade. A partir daqui voltei a sentir-me bastante bem apesar de já algo cansado. As diferenças para o meu companheiro de jornada deviam-se à natural diferença de andamentos e à melhor condição deste. Descemos Almorquim e súbimos Carvalhal de Cheleiros para a nacional que liga Terrugem à Ericeira.
Faltava apenas a Senhora do Ó. Depois de tudo até foi bem vinda! Subida feita à medida das minhas capacidades para no final agradecermos mutuamente a companhia.
Só me resta dizer que foi um prazer e um privilégio!

Até à próxima.
Nota: Como sei que numa jornada destas fica sempre algo por contar caso o entendam acrescentem o que acharem relevante.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Rescaldo da volta de 27/06/2010



Longa série de súbidas com vista à realização da La Duríssima.
Na companhia do Rocha, que desta vez resolveu aparecer e esteve à altura na capacidade de sofrimento, foram feitas 14 súbidas para uma distância de 103 km e um acumulado de 2200m.
A zona de trabalhos incidiu maioritariamente em Cheleiros e Carvalhal onde se efectuaram 7 súbidas verificando-se, em todas elas, pendentes máximas acima de 10% com picos superiores a 20%.
O encadeamento das súbidaas tem que ser optimizado pois como o Rocha referiu não é manifestamente agradável chegar ao cimo e simplesmente virar para trás. Ainda assim houve um encadeamento "brutal" com três rampas seguidas com tempos de recuperação inferiores a 5 minutos e que permitem, assim haja coração e pernas, um ensaio característico de outras zonas mais montanhosas.
Em termos de comprimentos as rampas vão desde os 500 metros até aos 4 km dependendo do local onde se pretende interromper a contagem visto que em algumas o terreno continua a subir por vários Km mas com pendentes bem mais suaves. A mais agressiva tem início com média de 23% e depois suavisa para os 17% de média mas é curta, caso contrário seria desesperante.
Em suma foi um excelente convívio e um treino diferente que apenas peca por tardio!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Volta para 27/06/2010

Tendo em vista a elaboração de um percurso para a "La duríssima" a próxima volta consistirá na verificação do percurso na vertente de Cheleiros (6 súbidas) mais Pêro Pinheiro (2+2).
Eventualmente passa-se pela praia de São Julião para uma pausa para café e metem-se mais umas 3 súbidas na zona da Carvoeira/Sr.ª do Ó.

Percurso a realizar em ritmo médio.
Saída às 08h00 de Mafra
Nota: Esta volta passou para terça-feira. Neste domingo vamos fazer a Saloios com Dureza (pode ver-se uma descrição nos comentários.
08h00 na Rotunda da Paz

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Volta para 20/06/2010

Neste próximo domingo vou continuar com o meu trabalho específico de descanso (entenda-se relaxamento físico e psicológico) e vou de fim-de-semana familiar sem bicicleta.

Deixo este post para eventualmente combinarem uma volta conjunta entre vocês.

Boas pedaladas!

terça-feira, 15 de junho de 2010

Rescaldo da volta 13/06/2010

Finalmente Montejunto!
Esta volta registou uma boa adesão. Na rotunda da Paz aparecemos eu, o Pedrix, o Sérgio e o Aldeano.
No Gradil, durante a pausa habitual para a cafeína matutina, surgem o Xico, o PP, o Jonas o Marco Silva e o estreante nas nossas lides Marco Almeida. Vindo de um excelente momento de forma que lhe permitiu a obtenção do 3º lugar no Transportugal, deixou-me a pensar com os meus botões que toda esta gente junta, caso o andamento fosse "criminoso", não seria o mais indicado para o meu retorno às lides de ciclísticas. Puro engano! A volta foi muito aprazível e o convivio são.
Na saída para Pêro Negro amena cavaqueira que perdurou até à súbida da Cabêda. Aqui o ritmo aumentou e pela primeira vez uma quebra na harmonia do pelotão. O Marco Almeida marcou o ritmo com os restantes a seguirem-no. Algumas diferenças na cauda que foram neutralizadas à entrada do Sobral.
Quando se passou pelo semáforo o trio Aldeano, Xico e Marco Silva ficaram cortados e este último seguiu para a Arruda o que motivou algum atraso no reagrupamento não previsto.
Em direcção a Vila Verde, (o Aldeano e o Xico tinham entretanto seguido), apareceu o Paulo Pais com muita vontade de mostrar serviço ajudando a manter o ritmo muito vivo. Alguns quilómetros depois o Pedrix começa a acusar desgaste e motivou um abrandamento sem que isso significasse ritmo de passeio.
Na aproximação a Vila Verde uma brisa de frente que causava desagrado. Na súbida para Montejunto arranquei com vigor. Na minha roda vieram os Marcos e o Sérgio. Pouco depois o Marco Silva aparece pela primeira vez a mostrar trabalho e rende-me. Vou na roda do trio mas em sofrimento. Alguns minutos depois sou obrigado a abrir, vendo o Sérgio muito bem agarrado ao duo da Carboom que ia com muito boa cadência.
Até à zona do quartel o trio andou sempre muito bem e talvez por isso optaram por não subir a última parte. Eu, embalado no meu ritmo, meti "pés" à obra e continuei tentando nunca baixar das 70 ppm procurando arranjar algum conforto nos andamentos mais leves. No total tardei 27m e 30 s. Entretanto o PP levou o Jonas na roda naquele passo certinho e o Pedrix acabou por subir a solo manifestando pesar por não fazer a última parte da súbida (gostei da atitude!).
O Xico informou-me que fez cerca de 5 metros com o Aldeano e que depois disto dispensou a má companhia do veterano...
No reatamento decidimos vir por Sarge. Até lá partilhei o comando das operações com o Aldeano.
Na súbida o Marco Almeida aumenta o passo e de seguida o Marco Silva rende-o. Andamento de grande nível com aceleração progressiva. Trabalho fantástico na medida em que não procuraram sair de esticão e com grande sacrifício do Marco Silva que chegou ao topo "vazio". Na parte final a rematar o trabalho um mini-sprint do Aldeano que teve apenas fraca reacção da nossa parte.
Em Torres fez-se uma pausa para a Coca-Cola e depois disso em ritmo de passeio até Mafra.
Para finalizar uma palavra de reconhecimento pelo belo momento de forma que o Serginho está a atravessar e o obrigado a todos os presentes por uma boa manhã de ciclismo.

domingo, 13 de junho de 2010

O porco do P.P.

Já diz o velho ditado, com razão, quanto mais me bates mais eu gosto de ti...

Na saída de hoje o PP emocionou-se quando relembrou o episódio do porco e manifestou vontade de lá voltar a visitar o bicharoco...

(Segundo as más línguas quer ir arrancar-lhe um bocado da orelha à dentada, ao melhor estilo Mike Tyson)

O problema do ateta da Caneira é que com o turbilhão de emoções que se verificaram no dia da ocorrência não memorizou o local e agora quer lá voltar com o filho e não sabe como...

Assim, visto que no próximo fim-de-semana vou estar ausente, informo que brevemente vamos voltar a Montejunto, pela Abrigada, para que a reconciliação se verifique.

Comunico ainda que a equipa de filmagens, que habitualmente acompanha as noivas de Santo António, irá estra presente para fazer uma série de 30 episódios que relatem com todos os pormenores o fatídico episódio, com especial ênfase numa entrevista ao psicólogo do porco!

Não percam o DRAMA, a TRAGÉDIA e o HORROR vividos pelo nosso amigo.

No dia da estapa da Abrigada faço questão de que se imortalize fotograficamente o feliz momento para que a memória não apague nunca esse momento

Parabéns Serginho!

A Flávia, a Jena, a Isabel, a Maria, a Rafaela, a Antonieta, a Carla, a Ana, a Marisa, a Vera, a Rita, a Joana, a Bernardina, a Júlia, a Sofia, a Diana, a Paula e a Daniela desejam-te um feliz aniversário e fazem votos de que a força nunca te falte em nenhuma das pernas. Assim seja!

PS - Convidam todos os ciclismo 2640 para um passeio na pista de ciclismo da Malveira, justificando: "Se andarmos só meia hora o Rocha é capaz de aparecer..."

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Volta para 13/06/2010

A volta para o próximo domingo compreende uma deslocação à Serra de Montejunto, naquela que será a estreia do ano para alguns dos habituais frequentadores das nossas saídas.

Saída às 08h30 m do Gradil.

1ª Concentração às 08h05 na rotunda da Paz

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Rescaldo da "La Grandíssima"

Depois de 290 km, 3300 m de acumulado, com quase 12000 KCal dispendidas e algo cansado...
O final da minha odisseia e aquele sorriso idiota de quem levou uma grande tareia e adorou!

Cerca de 46200 pedaladas depois, com menos 3 kg de peso e com 6,5 litros de bebidas ingeridos, chegar a casa tem um sabor diferente. É muito mais do que uma jornada ciclista, é algo que nos molda o carácter e nos inspira!

A etapa ficou registada em troços de modo a perceber e digerir as diversas fases da viagemFase 1 - "Aquecimento" de Mafra a Torres Vedras
Distância - 27,22 Km
Velocidade média - 28,50 Km/h
Média cardíaca - 133 bpm
Máximo cardíaco - 165 bpm
A preocupação em arranjar ritmo confortável que se adequasse à jornada. O céu encoberto e a temperatura amena convidavam a fazer-me ao caminho. A mochila com os mantimentos incomodava e foi, maioritariamente, fonte de desconforto quer pelo peso (cerca de 2,5 kg) quer pelo calor inusual que se acumulava nas costasFase 2 - Torres Vedras - Alcoentre (IC2)
Distância - 37,51 Km
Velocidade média - 29,10 Km/h
Média cardíaca - 134 bpm
Máximo cardíaco - 162 bpm
Ritmo confortável mas simultaneamente vivo para ultrapassar o carrossel da base de Montejunto. Boas sensações e cadência elevadaFase 3 - Alcoentre (IC2) - Rio Maior
Distância - 18,13 Km
Velocidade média - 29,40 Km/h
Média cardíaca - 139 bpm
Máximo cardíaco - 164 bpm
Ritmo cruzeiro estabelecido com algum vigor com o percurso com algumas súbidas que quebravam constantemente o andamento
Fase 4 - Rio Maior - Alcanede
Distância - 14,63 Km
Velocidade média - 31,40 Km/h
Média cardíaca - 143 bpm
Máximo cardíaco - 166 bpm
Embalado na cadência aumentei um pouco o passo tanto mais que o tempo estava a começar a abrir. Fase rolante sem dificuldades
Fase 5 - Súbida de Alcanede até às bombas junto à pedreira
Distância - 5,52 Km
Velocidade média - 20,20 Km/h
Média cardíaca - 164 bpm
Máximo cardíaco - 180 bpm
Um exercício meramente para estragar energias...
Fase 6 - Pedreira- Porto de Mós
Distância - 18,79 Km
Velocidade média - 30,80 Km/h
Média cardíaca - 150 bpm
Máximo cardíaco - 174 bpm
Vento frontal a começar a castigar. O falso plano feito com a talega bem enrolada é um enorme prazer. Muita dificuldade em arranjar posição na bicicleta porque a zona das "jóias da família" começava a ficar maltratada (Os calções que usei são pouco confortáveis)
Fase 7 - Porto de Mós - Mira de Aire/Minde - Fátima
Distância - 32,48 Km
Velocidade média - 25,40 Km/h
Média cardíaca - 148 bpm
Máximo cardíaco - 179 bpm

Primeiro reabastecimento. Cerca de 10 minutos a hidratar e a ingerir algum alimento.
Arranquei solto, quase sempre em pedaleira grande, serra acima. Até Mira de Aire o sol abriu na máxima força o que me levou a ficar sem àgua. Como faltava pouco para Fátima resolvi não parar. Em Minde virei à esquerda e entrei na súbida com muita "carne". Julgava que a súbida era curta e que dava para a fazer com displicência pela energia dispendida... Enorme erro! Sem água e com as forças à mingua acabei por chegar a Fátima desgastado.
Finalmente, com rosto completamente seco e com o sal da transpiração agarrado à cara, a paz e a tranquilidade de chegar.

Santuário com bastante gente, peregrinos sempre a chegarem e a partirem e a segunda pausa da jornada. (Duas colas e uma água de 1,5 l depois e novamente a caminho)
Fase 8 - Fátima - Batalha
Distância - 16,60 Km
Velocidade média - 30,50 Km/h
Média cardíaca - 139 bpm
Máximo cardíaco - 167 bpm
O "motor" a entrar com alguma dificuldade novamente no ritmo. Descida feita com cautela para não estragar "a festa" Fase 9 - Batalha - Alcobaça
Distância - 21,16 Km
Velocidade média - 26,60 Km/h
Média cardíaca - 154 bpm
Máximo cardíaco - 172 bpm
A grande tortura. Muito vento frontal, pulsação elevada e muito sofrimento para conseguir seguir em andamento aceitável.
Com quase 200 km nas pernas a quebra esperada. Começou a travessia do deserto da minha despaixão. Pedalada após pedalada, sem olhar para nada a não ser o espaço confinado à frente da bicicleta. Cerrei dentes e obriguei-me a continuar.
Enorme desgaste que me obrigou a parar pouco antes de Alcobaça para comer mais qualquer coisa.
Os géis estavam quentes e as barras intragáveis. Para ajudar à festa na variante exterior de Alcobaça uma súbida com pendente média de 10% que me fez pensar nos muitos quilómetros que ainda tinha pela frenteFase 10 - Alcobaça - Caldas da Rainha
Distância - 24,93 Km
Velocidade média - 27,80 Km/h
Média cardíaca - 142 bpm
Máximo cardíaco - 171 bpm
Na saída para as Caldas da Rainha as agruras continuavam. Por uma única vez a dúvida acerca do bom termo da jornada para logo de seguida me obrigar a não mais pensar no assunto.
Nesta fase os Músculos recomeçaram a funcionar e na parte final deste troço já andava novamente de talega enrolada com alegria na pedalada.Fase 11 - Caldas da Rainha - Óbidos
Distância - 7,65 Km
Velocidade média - 28,50 Km/h
Média cardíaca - 134 bpm
Máximo cardíaco - 155 bpm
Nesta fase resolvi acalmar os impetos para estabilizar sensaçõesFase 12 - Óbidos - Bombarral
Distância - 9,49 Km
Velocidade média - 33,50 Km/h
Média cardíaca - 139 bpm
Máximo cardíaco - 158 bpm
Finalmente como novo. Parecia que tinha começado a jornada!
Prego na chapa que já começava a cheirar a casa...
Fase 13 - Bombarral - Torres Vedras
Distância - 23,28 Km
Velocidade média - 31,00 Km/h
Média cardíaca - 140 bpm
Máximo cardíaco - 166 bpm
No Bombarral faço mais uma paragem enquanto esperava que o Rocha e o Sérgio (fiéis escudeiros que me foram acompanhar) chegassem ao ponto de encontro.
Até Torres em amena cavaqueira e andamento ligeiramente aceleradoFase 14 - Torres Vedras - Mafra
Distância - 30,54 Km - Mafra
Velocidade média - 25,10 Km/h
Média cardíaca - 130 bpm
Máximo cardíaco - 163 bpm
Nesta parte houve duas fases distintas. Até ao Gradil com andamento vivo e onde cheguei com média total do percurso de 28,6 km/h. Despedidas do Rocha e virei paraa a última grande dificuldade.
Estava a sentir-me bem pelo que para esgotar o que restava no tanque decidi fazer todo o percurso na pedaleira grande. A primeira parte com algum fulgor para na chegada à Murgeira entregar a alma nos últimos 100 m (mesmo a tempo!).
Agradeci ao Sérgio e até Mafra segui em ritmo de "contemplação"

Para terminar queria agradecer o voto de confiança da minha mulher, os muitos telefonemas e mensagens dos amigos e dizer :

Abraços e até para o ano!