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Cartão de visita:
Distância percorrida - 128 km
Média horária - 24,50 Km/h
Acumulado - 3078 m
Tempo em andamento - 5h10m
Paragens para reabastecimento - Uma em Lousa e outra em Pêro Pinheiro
Número de súbidas efectuadas - muitas...
Olhando simplesmente para este resumo não temos noção do que uma etapa destas pressupõe.
1º) Saliento a necessidade de não haver horas para chegar. Quem arranca com vontades de campeão provavelmente fica estendido numa das muitas rampas que vão surgindo pelo percurso
2º) Subir pendentes de 10% deve ser considerado como confortável e deve ser aproveitado para pôr mais peso no andamento para não alongar em demasia a volta
3º) Se não tiverem andamentos leves arranjem-nos. Eu levei 36x25 e não me senti confortável em alguns troços
4º) Se não forem acompanhados possivelmente fartam-se de levar porrada e dão a volta ao cavalo...
5º) Deve-se aproveitar para ir descansando alguma coisa nas ligações entre as várias súbidas
6º) Muito cuidado com a ingestão de comida e bebida
Se nenhum destes pontos vos atrapalhar façam-se à estrada! Esta volta vai conquistar um estatuto próprio e com uns "pontinhos de tempero" será certamente um dos pontos altos do nosso agendamento anual, com direito a preparação específica. (A certa altura comentava com o Aldeano os requesitos para concluir a tirada e anuimos que é um prazer enorme chegar simplesmente ao fim!)
Quero salientar e parabenizar o excelente trabalho do Aldeano na elaboração deste percurso, com algumas súbidas que ele próprio desconhecia, com estradas maioritariamente secundárias que possibilitam andar a dois e até a três sem causar grandes transtornos ao trânsito. Isto confere-lhe ainda mais mérito!
À partida a surpresa da comparência do André! Juntamente com o Aldeano reunimo-nos na rotunda da Paz e seguimos em direcção ao Gradil. No Codeçal junta-se-nos o Dario e viramos em direcção ao Sobral da Abelheira. Logo depois o Prof. tem de nos abandorar temporariamente com mais um furo (Sem comentários! - É preciso ter muito azar e ser sócio do fabricante dos boyauxs...) A solução passou por chamar o carro de apoio e trocar de rodas para mais tarde nos juntar-mos no Livramento.
A partir daqui e logo de seguida começou a longa série de elevações, umas mais agradáveis outras menos mas todas feitas em conjunto com partes a lembrarem os saudosos tempos do BTT...
O andamento era bom e as conversas iam fluindo com naturalidade. No Sobral da Abelheira subiu-se a bem conhecida rampa que dá acesso à descida para a Picanceira e depois desta por paisagens bem campestres até ao Livramento metendo aqui e ali mais umas súbidas que o pessoal não estava ali para rolar!
No Livramentó, já com o Dario reintegrado, virámos para Caneira para alguns momentos arruaceiros na passagem pela casa do PP - Safaste-te de um belo tratamento amigo!
Na chegada ao Sobral de Monte Agraço, depois de ultrapassadas as dificuldades das zonas do Furadouro e de Dois Portos, mais uma aceleração para já em plena localidade a primeira de muitas interrupções telefónicas que me foram impostas pelos compromissos laborais.
Desceu-se em direcção à Arruda para o primeiro "doce" mais intenso na viragem para o Outeiro da Alvorninha. Depois disso para o Forte de Alqueidão até parecia que estávamos simplesmente a rolar. No alto despede-se o Dario que tinha horário a respeitar e descemos para Bucelas em bom andamento.
Ribas era outro prato a ser servido já em pleno horário de refeições. Arrancámos bem para na zona do Parque de Campismo ser obrigado a abrir para o duo que teimava em não abrandar. Fiz aqui uma série cardíaca que nunca baixou dos 180 bpm e que mesmo assim foi insuficiente para não perder algum espaço e tempo para a dianteira.
Em Lousa paragem para ingerir algum mantimento. No arranque sofri agruras enormes para fazer a súbida para Rogel que surge na ligação ao Bocal, depois de passada Ponte de Lousa. Sempre com ritmos altos e sem conseguir acompanhar o duo que se afastava paulatinamente. No alto despede-se o André. Na ligação a Santa Eulália melhoro de condição e em Montelavar mais uma paragem para ingerir mais uma dose de hidratos de carbono para não deixar que o depósito ficasse vazio.
Ainda "a frio" a súbida da Cabrela, que eu tinha feito no domingo passado, e que permitiu subir a temperatura do motor com celeridade. A partir daqui voltei a sentir-me bastante bem apesar de já algo cansado. As diferenças para o meu companheiro de jornada deviam-se à natural diferença de andamentos e à melhor condição deste. Descemos Almorquim e súbimos Carvalhal de Cheleiros para a nacional que liga Terrugem à Ericeira.
Faltava apenas a Senhora do Ó. Depois de tudo até foi bem vinda! Subida feita à medida das minhas capacidades para no final agradecermos mutuamente a companhia.
Só me resta dizer que foi um prazer e um privilégio!
Até à próxima.
Nota: Como sei que numa jornada destas fica sempre algo por contar caso o entendam acrescentem o que acharem relevante.
terça-feira, 29 de junho de 2010
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Boas,
ResponderEliminarO link original da voltinha.
http://www.gpsies.com/map.do?fileId=qitbpveopdryrzke
Manso,
Faz lá a troca do link
Oi malta
ResponderEliminarTive pena de não poder fazer a volta toda. Mas fica registada para quando precisar de fazer um treino brutal...
Abraços
Lembrei-me agora que o Aldeano não levou o avião novo porque o nevoeiro não lhe permitiria brilhar como é devido para a apresentação do mesmo!
ResponderEliminarSegundo as más línguas também já tem um paninho (ao estilo do Rocha) para ir limpando a bike nas paragens para cafés e coca-colas...
Obrigado ao pessoal pela compainha em paticular ao Manso que fez a jornada completa comigo.
ResponderEliminarÉ uma volta que pede companhia e "bom senso" nos andamentos para ser feita, o mínimo aconselhado é o 39x25 que por vezes é curto.
A bike vai aparecer, com mais luz para brilhar, o dono anda meio torcido.