domingo, 28 de fevereiro de 2010

Rescaldo de fim de semana


Boas companheiros,

Desta vez andei por outras paragens e por isso foi um fim-de-semana atípico. Criei este tópico para podermos trocarmos as respectivas experiências, mais ou menos desportivas.

Da minha parte fiz, durante sexta e sábado, um estágio de conservação de células em wisky. Adicionei uma noitada bem regada com amigos, interrompida pela acção da policia, (bem hajam caso contrário tinhamos acabado a orar a São Gregório).
Após 5 horitas de sono fui nadar para a piscina municipal da Guarda. Azia para cá e para lá e ao fim de 1500 metros já estava a "meter" uma coca-cola no bucho para conseguir alguma estabilidade estomacal. Ainda fiz mais uns 500 ou 600 metros mas parecia que estava a subir Montejunto depois de ter escalado 3 vezes a Serra da Estrela... Outra coca-cola e depois de um almoço light umas horinhas de sono para não adormecer no regresso.
No próximo fim-de-semana lá vou ter de pagar a factura...

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Convocatória para Santarém!


No próximo fim-de-semana, dia 28/02/2010, será o da realização da clássica de Santarém, organizada pelo grupo Pinabike.

O local de concentração é na BP de Loures e a hora de saída é às 08h00, pelo que o ajuntamento de ter inicio a partir das 07h00.

O andamento é livre e o terreno acessível. A distância é de 152 km.

Do nosso lado estão confirmadas as presenças do Paulo Pais e do João da Murgeira. O Rocha vai convencer o Sérgio a aparecerem visto que é uma experiência interessante e o rapaz da Venda não consegue dizer que não a estas coisas!
O Dario está convocado como redactor oficial do ciclismo 2640. (Agradeço que os outros elementos me enviem também os vossos pareceres de modo a que consiga perceber ao detalhe o que perdi)
Ausências confirmadas: A minha e a do Aldeano por diversos motivos. Para nos redimirmos vamos estar em força para a clássica de Évora.

Há uma certeza - Os que vão são mais do que suficientes para deixarem uma boa imagem da nossa simpatia, lealdade e combatividade!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Rescaldo da volta de 21/02/2010

Boa Tarde

Hoje faço eu o relato pois o companheiro Manso trocou as "voltas" ao pessoal. Afinal parece que era para estar na rotunda da Paz às 10h. Mas que raio, pensámos eu e o Aldeano ? Passo a explicar, fiz hoje uma descoberta espantosa: o tempo afinal é mesmo relativo! E não é só o tempo das horas, é mesmo o tempo da meteorologia. Porquê ? Porque em Mafra não chovia em casa do Aldeano mas chovia em casa do Manso. Chovia também torrencialmente em casa do Paulo Pais e eu, a 3Km de distância, ainda pensei em trocar o treino por uma ida à praia. Afinal o Prof. Karamba sempre lançou os búzios certos: "num chove dos 9 inté us meio dia" (errando somente por 15 minutos esta previsão). Entretanto a Torrente da Madeira deve ter descido Pinheiro de Loures a toda a velocidade pois não apareceu nenhum Pina nem seu descendente. Espero que esteja tudo bem com essa malta.
Avançando, arrancámos pouco depois das 9h, eu, Aldeano, Paulo Pais (foi arrancado da cama pelo brutamontes do João Rodrigues, que jurou a pés juntos que o PP estava algemado à cama, a delirar que a internet era uma maravilha, e que foi lá que viu a intempérie...), João Rodrigues, Marco Silva, Rodrigo Gomes e Jonas. Vi logo que tínhamos a equipa mais eclética da Europa: 1 Veterano B, dois Veteranos A, 3 elites e 1 Junior. Os patrocinadores andam a dormir...Em ritmo de aquecimento até à saída do Ameal lá fomos nós. Entretanto por esta altura resolvi aumentar o passo para os 44 Km/h em plano. Mais valia estar sossegadinho. Assim que se inicia a longa e paulatina subida para o Outeiro da Cabeça, um gajo que só podia estar possuído por Belzebu, de quem não digo o nome para preservar a sua identidade - só digo que rima com Deano, resolveu meter aquele passo internacionalmente conhecido por Paso Doble (é o passo que dobra toda a gente nas provas em circuito), e lá vai o comboio sempre acima dos 40 Km/h. Como se não bastasse o jovem muito promissor Rodrigo resolve mexer no vespeiro e ultrapassou a locomotiva. Esta sabendo que o seu lugar era à frente, ao esticão voltou à sua posição. Esticão para cá esticão para lá o comboio até ao Outeiro ficou separado em: TGV ( Aldeano e Rodrigo, e penso que também o João Rodrigues); Alfa Pendular (Marco Silva); InterCidades (Dario); InterRegional (PP) e Descarrilou (Jonas). Até ao Bombarral foi sempre a largar rateres. O Bombarral deve ter um encanto qualquer especial. Nunca percebi porque é que paramos lá sempre. Ainda por cima sabendo que a PJ anda por ali à caça de um grupo de ciclistas que vandaliza o bar de um Hotel conhecido, ao deixar enormes quantidades de vestígios de fluidos corporais junto ao balcão. No regresso o ritmo acalmou até porque o vento não dava tréguas, sempre com o Aldeano a marcar o passo. Antes de chegarmos à subida de Sarge eis que aparecem à nossa frente em sentido contrário o Manso, Rocha, o Sérgio e o Jonas, que entretanto já tinha recuperado dos esticões. Tentámos passar despercebidos, mas os gajos são uns grandes colas, meteram-se à má fila no meio da gente, ainda por cima a falar da meteorologia...Na subida de Sarge adivinhem: mais um Teste Drive às rotações dos bichos. Pancada por aí acima, a confusão era tanta que só me apercebi que o João Rodrigues tinha de voltar atrás porque tinha perdido um saco. O saco devia ser muito pesado pois ficaram a ajudá-lo todos menos o Aldeano, Rodrigo, eu e Rocha que chegámos ao alto por esta ordem e bastante próximos. Após vários minutos a rolar bem devagar e como não chegava mais ninguém, percebi que o saco do João afinal não era pesado, era muito leve e com o vento foi parar a Bragança, por isso é que levaram tanto tempo a chegar! Tropas juntas outra vez e pumba, às 11h45 o Prof Karamba não tinha previsto a tromba de água que caíu. Esta chuva voltou a separar os machos das fêmeas (def. macho: homem que não tem medo da chuva e pedala sem parar; def. fêmea: gaja que se abriga da chuva, em local coberto à espera de ser sodomizada). Continuando, à passagem pelo cruzamento para o Livramento algumas despedidas foram feitas e ficámos eu, Aldeano, Manso e Sérgio. Já na parte final as longas e acentuadas subidas da Tapada de Mafra foram feitas a 42,5 Km/h, aliás, em amena cavaqueira, e lá no alto despedi-me dos companheiros de viagem, rogando pragas somente a um deles, e prometendo novos encontros. No final registei, só por curiosidade, perto de 120 Km, a uma média próxima dos 29 km/h.

Abraços e até breve

Dario

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Volta para 21/02/2010


Reedição da volta de confraternização organizada pelo camarada Paulo Pais com andamento livre.

Saída do Livramento às 09h00

Esta volta tem como condimento especial ser a última antes da edição da clássica de Santarém, do grupo Pinabike, que será realizada em 28/02/2010. Assim muito mais do que uma mera volta domingueira esta servirá para limpar as armas para a batalha próxima que se adivinha!

Não se esqueçam de cumprir todas as normas de segurança e divirtam-se.

O mapa, cortesia do Dario, pode ser observado em:
Garmin Connect - Detalhes de Actividade para Reconhecimento Evento 06/12/2009

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Rescaldo da Volta de Terça-feira de Carnaval

Desta vez tive tratamento VIP. O João (da Murgeira como habitualmente o identifico) veio buscar-me a casa e logo à partida franziu o sobrolho e disse:
- Vamos apanhar àgua...
Ainda o tentei animar mas olhando o horizonte dificilmente se vislumbrava uma zona mais clara.
No Gradil, durante a pausa para café, ponderámos as possíveis presenças.
Sérgio - Não, caso contrário já tinha aparecido
Rocha - Não, que enferruja e já tinha dito qualquer coisa
Dario - Forte possibilidade mas a sua pontualidade britânica adivinhava a negativa
Aldeano - Com chuva é mais fácil encontrá-lo num festival de música techno pimba
Paulo Pais - Não! Opinião mútua e simultânea

A chuva marcou desde logo presença, ainda que num tom suave nesta fase. Como para a frente é que é caminho metemos pernas à obra. O percurso, sugestão do João, seria o da próxima recepção aos Pinabikes no próximo domingo, ou seja até ao Bombarral e regresso por Sarge. O ritmo alvo do João, em função do seu programa de treino, seria o de fazer uma média cardíaca na ordem da 140 bpm.
Até Torres andamento de aquecimento. Depois resolvemos acelerar um pouco as coisas. Com as despesas partilhadas, o que em função do vento era mais do que aconselhável, fomos incrementando andamento. No Ameal o pulso já ia mais composto e no topo fizémos uma paragem.
Esta foi motivada pela necessidade de o João trocar o impermeável para baixo do casaco de modo a minimizar a acção negativa do vento que se fazia sentir com intensidade crescente. Aqui apercebo-me que o meu companheiro de tirada levava roupa que dava para vestir um pelotão! Inacreditável!
Até ao Outeiro da Cabeça não baixámos o pulso e na súbida final, quando já iamos bem acelerados a todos os níveis, somos interrompidos por um telefonema que quebrou um esforço que ia em crescendo liderado pelo João. Pequena interrupção e depois disto e até ao Bombarral em andamento muito forte, com o vento a castigar em demasia. Recompensa do esforço - 29,50 km/h de média total.
Depois disto e com o reabastecimento em andamento calmo fizémos a inflexão para o retorno. O vento continuou a acção negativa mas já com menos intensidade. Na zona do sopé de Montejunto somos brindados com uma forte chuvada que me obrigou a parar e vestir o impermeável.
Até Torres andamento calmo que permitiu manter a média nos 29 km/h. Paragem para um chá reconfortante. O arranque é que não foi tão simpático visto que os músculos arrefeceram.
Até Mafra em ritmo de limpeza e no final ainda nos cruzámos com o Paulo Pais que saiu às 11h00 para ir ter com o Aldeano e disse que depois disto ainda ia fazer mais uns 10 minutos de rolos quando chegasse a casa!)
Total - 115 km
Média final - 27 km/h
Média de pulso - 141 bpm

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Volta para Terça-feira de Carnaval

Na terça-feira a saída do Gradil será feita ás 09h00.
Volta com aproximadamente 100 Km com percurso ainda em aberto



domingo, 14 de fevereiro de 2010

Rescaldo da volta de 14/02/2010



Peniche Ventoso


O dia, manifestamente fresquinho, recebeu-nos para uma etapa de ciclismo de bom nível.

A etapa, encurtada na passagem pela Ventosa, já na fase de regresso, para não se alongar em demasia pela hora de almoço, teve 143 km de intensidade média a elevada com os elementos que partiram e se foram agregando a exibirem boa disposição e vontade de prosperar ao longo da tirada.
De regresso, saudado, às lides domésticas, após passagem pelas quentes terras brasileiras, apareceu o João da Murgeira. Juntámo-nos na zona da Paz e fomos até ao Gradil ao encontro do Sérgio e do seu amigo imaginário bordas... Café da praxe e rumo, muito lento, em direcção a Torres Vedras. Pouco depois o Dario cruza-se connosco. Ia em direcção à Malveira para ir ter com o grupo Pinabike que fazia hoje nova incursão pela zona de Mafra.
O Rocha estava ligeiramente atrasado pelo que tivémos de fazer um pequeno compasso de espera para que este se juntasse a nós. Até Catefica em ritmo de aquecimento e no topo surge o Vasa.
Na descida para Torres pequena aceleração e estava dado o mote para a volta. A passagem pela zona limitrofe da cidade revelou muitos noctívagos que ainda queimavam os últimos cartuchos de uma noite seguramente animada. À saída meto andamento visto que o meu objectivo era o de fazer uma volta em regimes cardíacos médios mas sempre constantes. Até ao Ameal o pessoal começou a despertar e apenas na parte final o João veio dar-me uma ajuda. A partir daqui parecia que estávamos num contra-relógio com o pessoal a revezar-se amíude. Nesta fase apareceu o Rocha mais voluntarioso, mas com o Sérgio e o Vasa a darem também os seus contributos positivos. (O João estava em treino específico que não lhe permitia regimes acima das 155 bpm pelo que o seu contributo foi maioritáriamente sentido apenas nas descidas).

Nesta fase junta-se a nós um duo que circulava em sentido contrário com um deles, (o homem do equipamento Wurth), a passar também pela frente e a revelar-se um óptimo companheiro de tirada sempre solicito a dar o seu contributo.

A aproximação ao Outeiro da Cabeça foi um pouco mais intensa com o pessoal a respirar de forma ofegante na minha roda. Até ao Bombarral bom andamento comigo e com o Rocha a manter cadências elevadas na frente e a incentivarmos o "Wurth" a não deixar cair o andamento quando passava pela frente. A média andava nos 33km/h e era altura para os primeiros alimentos do dia.
Saída para Óbidos e novamente no meu passo. O vento até aqui não molestava pelo que se circulava sem grande esforço. Na chegada a A-da-Gorda, quando ia na frente, sai o Vasa de esticão... (Aparentemente o Vasa já não se lembra do que é andar em grupo e quando passava pela frente fazia questão de ter grandes oscilações de ritmo, quer para cima quer para baixo) Ainda pensei em dar-lhe caça mas também havia a hipótese de estar a testar as pernas pelo que o deixei abrir espaço. Quem não esteve com tanta cerimónia foi o João que o chamou à razão...

Antes de Óbidos virámos a Peniche e durante muitos quilómetros apenas eu na frente com o "Wurth" a espaços a conceder-me algum descanso. Na súbida de Casais da Ladeira continuo no mesmo andamento com o João, o Sérgio e o companheiro que completava o duo que se nos juntou a optarem por ritmos mais calmos, lado a lado com o Rocha, com este mais em rotação e eu em força. A dada altura sai o Vasa, mais uma vez de esticão, só que desta vez meto passo de intercepção, durante um pouco de acompanhamento e depois de ruptura.

Agrupou-se o pessoal na rotunda e foi a vez do João passar maioritariamente pela frente, até Peniche.
Nesta localidade surgiu com preponderância um novo factor que é apanágio desta zona - o vento! Muito, forte, frio e desagradável!
O João, mesmo recolhido no pelotão, informa-nos de que não pode ir tão alto de regimes cardíacos. Faço sinal ao Vasa mas este aproveitou para continuar no mesmo andamento. Às 164 bpm ia a 24,5 km/h ao lado do Vasa. Às 155 bpm ia a 21,5 km/h a abrir caminho à frente do pelotão...
Até Mafra o vento não mais nos largou. A descer para a Lourinhã cuidados redobrados para manter equilibrio e trajectória. Na saída para a Ribamar na súbida mais ingreme fica o Vasa com o João com os outros a seguirmos a roda do Sérgio que mostrou então serviço. Aliás pelo seu peso este trepador mostra-se voluntarioso quando o terreno empina. Na súbida seguinte sai mais uma vez o Vasa de esticão para limpar o Rocha no topo. No sopé com o vento de frente voltei à carga "turbinando" sempre na mesma cadência trabalhando os andamentos.
Passagem pela Santa Cruz com o Vasa a mostrar-se na frente.
Por sugestão do João resolvemos vir pela Encarnação e pela Picanceira.
Pouco depois as despedidas, primeiro do Vasa e do companheiro do "Wurth" que rumaram direção a Torres e pouco depois deste que virou em direção a Ponte do Rol (Espero, tal como o Rocha lhe sugeriu que se junte mais vezes ao pessoal).
Até Encarnação a ultrapassagem a um grupo de BTT que continuam erradamente a achar que é mais fácil subir nas de estrada... - Experimentem uma vez e depois digam de vossa justiça!
Rapidamente nos aproximámos do prato final - A Picanceira.
Logo ao inicio eu em pedaleira grande e o Sérgio em rotação nos destacamos. Peço-lhe que venha comigo e este acedeu. Ataco a primeira parte com este a não deixar abrir nem um palmo. Na saída da localidade, quando o terreno empina mais sou obrigado a tirar a grande. Sem cerimónias o Sérgio ataca comigo a fechar a custo. Recupero o espaço cedido e quando o vou a ultrapassar novo ataque! Com unhas e dentes faço-me à sua roda. Sempre que o igualava ele incrementava andamente uma e outra vez. Só que o terreno cada vez jogava mais a meu favor e permitia-me respirar melhor. Nesta altura eu ia nas 185 bpm, muito mais baixo do que pensaria à partida, e ainda com alguma reserva. Assim que a pendente suaviza é a minha vez de atacar. Surpreso e esgotado o Sérgio desiste numa altura em que deveria ter vindo na minha roda para a parte final da súbida. Fomos ter ter com os outros e felicitei-o pelo excelente trabalho e por me ter ajudado a fazer a ascensão de forma tão rápida mesmo com prejuízo seu.
Nesta fase o Rocha sofria muito. Desidratado, com demasiada roupa, e com a ingestão de comida mal gerida levou tratamento de choque na parte final. Deixei-o com o João para este lhe preparar um batido de recuperação e rumei a casa.
Média final 29 km/h
Média cardíaca-144 bpm
Máximo - 187 bpm
Tempo acima das 175 bpm - 12min32 s
Objctivo cumprido!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Volta para 14/02/2010


A primeira longa tirada do ano! Mais de 150 km em relevo acessível para uma volta de treino aeróbico. (Atenção aos abastecimentos)

Conforme conversado no regresso da volta anterior a próxima saída vai ser mais longa do que o habitual.
Vamos a Óbidos, depois até Peniche e o regresso faz-se pela Lourinhã e depois pela Santa Cruz.

Eventualmente subimos pela Ventosa em direcção ao Carvalhal e depois o Gradil.

O que acham?
Quem alinha à partida às 08h45m no Gradil?

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Rescaldo da volta de 07/02/2010



Acumulado de súbida = 1432 m

O ciclismo 2640 foi pela 1ª vez, como grupo, visitar os Pinas. Bom nível num dia em que estivémos a altura dos acontecimentos pese embora a falta de km nas pernas, comparativamente com os colegas de ocasião.

A volta foi algo atípica devido ao conceito de reunião diferir do habitual.
O Sérgio esperou-me na zona do Convento de Mafra. Em passo preguiçoso, principalmente da minha parte, rumámos à Malveira e de seguida à Venda onde fomos apanhar o Rocha. Inversão de sentido ao encontro do Paulo Pais e pouco depois surge o Runa.
Como os Pinas estavam ligeiramente atrasados fomos ao encontro destes pela estrada que liga a Venda a Bucelas. O ritmo que traziam era de passeio motivado por um furo de um dos seus elementos que originou a separação em dois grupos. Tropas reunidas e passo a acelerar!
Passagem pela Malveira em ritmo moderado q. b. e na saída um grupeto destaca-se na frente. Os perseguidores em amena cavaqueira, nomeadamente eu com o Ricardo, com vários elementos a ficarem "espalhados" entre os homens da cabeça e o pelotão. Quando por observação sugiro em voz alta que haja reunião e que não deixem criar tanto espaço fica tudo meio "zonzo" e de repente desata tudo num frenesim algo desnecessário visto que as diferenças eram relativamente pequenas e ainda bem controláveis.
Aproximação a Alcainça com o pessoal a medir-se não dando espaço de manobra na frente, mas sem ninguém assumir despesas. Na seguinte ascensão com pendente mais acentuada já se criaram algumas diferenças com a rotunda da Carapinheira a servir de local de reagrupamento. Primeiro momento tenso com marcação de posições por quem de direito!
Estugava-se o passo mas estava tudo a pensar na súbida da Carvoeira!
Passagem controlada por Mafra e na saída decido passar para a frente por dois motivos.
1) Ritmos baixos nas rectas motivam esticões nas súbidas
2) O nosso pessoal saía beneficiado de um ritmo mais elevado visto que os esticões nao são por nós treinados

Até ao Sobreiro sem baixar dos 40 Km/h e depois acima dos 50 km/h. No cruzamento para Santo Isidoro recebo alguma ajuda, do Hugo de Aruil e do Evaristo, mas não a suficiente para manter o ritmo na mesma toada. Recuperação de uma dezena de bpm e novamente ao serviço.
Na Ericeira continuou a não haver interessados em fazer as despesas até que na aproximação à Foz do Lizandro o Freitas se chega à frente (a trabalhar para o Ricardo?). Fecho com tudo o resto na roda.
Na súbida para a Carvoeira o Freitas sai de esticão. Olho para o lado para ver quem queria fazer as despesas mas a impassividade mantinha-se. Meto passo de intercepção e apanho o fugitivo em pedaleira grande. Na roda deste aproveito para meter a pequena quando este faz nova aceleração. Apanhado com as calças em baixo lá tive de cerrar os dentes para o seguir.
No cruzamento para a Sr.ª do Ó finalmente a aceleração das feras e as dificuldades a crescerem de tom. Dos nossos estava tudo ainda pelo que o trabalho tinha sido bom. Deslizo, gradualmente, para a cauda do pelotão procurando minimizar as perdas quando o Freitas dá o trabalho por findo sem eu me aperceber da sua desaceleração pelo que quase o ia abalroando. Com a travagem perco preciosos metros pelo que o sprint de recolagem fica inviabilizado, numa altura em que o coração já ia nas 190 bpm.
Abrando oferecendo a roda como sinal de reconhecimento do trabalho efectuado mas este ia em ritmo de contenção pelo que decido continuar, ainda mais intensamente quando vejo o Rocha a sair do pelotão da frente. Passo-o e incito-o a fazermos a perseguição mas este levou os esforços longe de mais e sofre para vir na minha roda. Mais à frente o João Santos e o Sérgio são a referência a apanhar numa altura em que tinhamos entre 300 e 400 m para os homens da frente.
Nas bombas da Repsol, onde era suposto haver paragem, não ficou ninguém pelo que quando o terreno desce ligeiramente fazemos nova aceleração que com o abrandamento do pessoal da frente motivou o ajuntamento. Até à zona da Terrugem apenas uma aceleração/fuga do Paulo Pais no preciso momento em que me preparava para fazer o mesmo. A perseguição ficou entregue ao Freitas.
No interior da Terrugem o cruzamento com uma equipa de ciclismo (com as camisolas do Intermarché) que ao se cruzar connosco virou o cavalo e veio ajudarà festa! Na zona da base aérea esticão de uns e outros com os putos a tentarem sair em grupo.
Na aproximação da súbida para Pêro Pinheiro a constatação de que há costumes que custam a largar. Alguns preferem travar, atrapalhando os que circulam na retaguarda, do que passar para a frente nem que seja por cinco metros...
Como este tipo de jogos não me interessam salto para a dianteira e faço uma aceleração de modo a poder passar a pequena súbida no interior da localidade sem grandes precalços. Precisamente no meio desta noto que circula uma família (pai e filhos pequenos) e aviso o pessoal. Infelizmente a chamada de atenção não teve continuidade pelo que o Runa acabou com o costelado no alcatrão...
Redimiu-se o grupo que aguardou que todos estivessem para dar continuidade às hostilidades.
Na aproximação aos Negrais, quando se começava a preparar o sprint para Santa Eulália, o Ricardo decide chegar-se à frente e fez a súbida com tudo na roda. Aqui o Paulo Pais diz-me que estava a ficar com cãibras pelo que para não descolar teve de trincar o lábio. No final da súbida quando se pedia que alguém se mexesse nada. Nem sequer dentro dos Negrais! Finalmente, já na parte final, alguém teve o mérito de simular um arranque só para meter tudo a andar. (Não pude deixar de rir). Dos nossos o Rocha foi o que ficou melhor mas muitos furos abaixo do que seria necessário para estar na linha da frente.
Nota: As pessoas esquecem-se de que isto não é uma corrida e vão tão tensas que nem se lembram de se divertirem... Não quero criticar ninguém, quando resolvi aparecer submeti-me às mesmas regras e liberdades que os outros!
Despedidas em Ponte de Lousa e os nossos rumámos até à Malveira. O Paulo Pais era o mais animado. O Rocha e o Runa aborrecidos!
Fomos todos até ao Vale da Guarda, com o Rocha a dar meia volta depois de uma aceleração dos dois pela descida abaixo. Mais à frente eu e o Sérgio rumámos ao Gradil e Murgeira. Finalmente e já em solitário Mafra surge no meu horizonte.
Nas despedidas finais ficou agendada a volta para a próxima semana com saída às 08h45m no Gradil. (Peniche) - Post a ser colocado oportunamente.
Até Mafra completei os 119 km. Média final 28,50 km/h (Até Ponte de Lousa 32 km/h)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Volta para 07/02/2010

Devido a avaria no meu router (que estou a tentar resolver ainda hoje com a troca do mesmo) estou sem internet em casa.
Assim não consigo ir acompanhando as trocas de mensagens nem tenho hipótese de colocar mais informação.

A próxima volta pode ter duas configurações:
1ª) Gradil, Malveira, Lousa, Guerreiros, Sabugo, Pêro Pinheiro, Sintra e regresso pelo lado da Ericeira - Se o tempo ajudar, caso contrário a zona de Sintra é agreste!

2ª) Deslocação até Óbidos, com regresso pelo lado de Peniche, e na Lourinhã vira-se pela Santa Cruz

Digam qualquer coisa. Caso não consiga resolver o problema de casa respondo-vos amanhã aqui do PC do trabalho

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Rescaldo da volta de 31/01/2010

A volta do Arco Iris

As primeiras pedaladas foram recebidas por um arco iris fantástico de dimensões generosas. Este elemento óptico salientou desde logo que no mesmo espaço coabitavam sol e chuva e que com alguma sorte e olho vivo seria possivel uma volta luminosa. Desde há muito que não arriscava sair com roupa leve pelo que desta vez resolvi apostar em levar muito menos indumentária do que o habitual, de modo a minimizar os efeitos da desidratação. Até ao Gradil a frescura matinal fazia-se sentir principalmente a ritmos cardíacos baixos e a descer a velocidades mais elevadas.
Na terra que nos serve de local reunião cruzei-me com o Dario e após breve conversa decidimos inverter ligeiramente o sentido da volta de modo a fugirmos às nuvens ameaçadoras que surgiam para os lados de Torres. Assim avançámos até à entrada da Tapada de Mafra e virámos à direita pelo Codeçal. Estrada vazia, conversa animada e boa disposição quantos baste. Algumas gotas fora de programa não foram suficientes para estugar o passo. Na súbida para o Sobral estabelecemos o passo que serviria de diapasão ao percurso do dia. Ritmos ligeiramente acelerados em regimes aeróbicos altos sem entrar em regimes de sobrecarga.
A partir daqui e por largos quilómetros ora se subia ou descia. Até à Picanceira, a descer, tivemos de amenizar o andamento pela perigosidade do piso. Até à Lagoa, durante a súbida, fomos brindados por um sol que perdeu a timidez e não mais nos largou.
A passagem por Santo Isidoro foi também lenta mas o piso começava a melhorar. Na súbida para a Achada feita a 15 km/h a conversa continuou mas a respiração já se fazia ouvir. Virámos à direita e até à Ericeira começámos, pela primeira vez, a ser importunados pelo trânsito. Na Foz do Lizandro, mesmo no inicio da súbida, em sentido contrário, surge um pelotão invejável, composto por umas dezenas de elementos, em fila indiana o que indicava bom ritmo. Eu e o Dario trocamos olhares e como para bom entendedor uma palavra basta fizemos a súbida a bom ritmo, sempre acima dos 20 km/h, imaginando se não seria melhor dar meia volta ao cavalo e ir apanhar os outros...
(É certo que o Sergio teve uma avaria, o Aldeano tem alergia a levantar-se cedo, o Rocha foi fazer treino aeróbico com os Pinas, o Paulo Pais foi buscar, de madrugada, o João da Murgeira que regressou de umas férias ao Brasil...)
Até à Terrugem muitos outros companheiros do pedal se iam cruzando connosco o que indica que o pessoal dos lados de Sintra aproveitou as tréguas de São Pedro para ir fazer o gosto ao pé.
Em Pêro Pinheiro virámos em direcção aos Negrais e na Pedra Furada divergimos para Mafragare, onde fizemos uma pausa para um chá preto. Até Alcainça os "motores" foram novamente para as temperaturas ideais de funcionamento. Daqui rumámos à Igreija Nova e depois bem até ao fundo com a passagem pelo Carvalhal. Logo de seguida a súbida de Almorquim, com pendentes generosas, que constituia o prato de maior dificuldade de digestão do dia. Com determinação fizemos a primeira secção para na segunda elevarmos os regimes cardíacos. Engana bem os mais afoitos. Como nunca entrámos em descompensação não tivemos problemas a salientar. No topo aproveitámos para em rotação compensar o esforço dispendido.
Novamente na nacional, em direcção à Ericeira, com o ritmo a elevar-se significativamente em pedaleira grande. Até Mafra não baixámos de intensidade e após a rotunda da Paz o descanso dos guerreiros. Ainda acompanhei o Dario até à Murgeira para regressar a casa com um total de 117 km para uma média a roçar os 27 km/h.
Após análise do meu pulsómetro a confirmação das sensações. 144 bpm de média com apenas 12 minutos acima das 175 bpm. Ou seja um treino como o preconizado pela Aldeano, sem exageros!
Próxima volta apenas uma certeza. 50 % dos elementos que estiveram à partida, nas duas últimas saídas, vão estar ausentes. O Dario vai fazer anos! Que faças muitos!
Última nota para a qualidade do traçado da volta - Excelente! A dada altura parecia que estávamos a fazer BTT, pela ausência de tráfego e pelas paisagens campestres. A repetir lá mais para a frente, eventualmente em sentido contrário.