Mais uma excelente adesão a uma volta que marcou a despedida do Nuno Mano.
Este ficou de escolher o percurso mas a determinada altura gerou-se alguma confusão e optou-se por se ir andando...
Eu, mais uma vez, com ataques de azia e dor de cabeça, optei logo por ir no meu passo ligeiramente adiantado ao pelotão que tinha 16 unidades.
Passa-se o Carvalhal e depois o Furadouro. O meu estado anímico não melhorava!
As pendentes fortes agravavam a minha indisposição e a determinada altura só me apetecia não ouvir ninguém. Depois de Pêro Negro uma boa rampa, escolhida pelo Rocha, onde acelerei ligeiramente e onde tive a companhia do "homem talega" que tem cadências de pedalada incrivelmente baixas mas cujos joelhos devem estar um mimo para poder andar desta forma.
O Aldeano vinha de prestação excelente em prova na véspera e por isso estava calminho. O Nuno, algo soturno, decidiu inverter a ordem de marcha e depois de irmos em direcção ao Sobral de Monte Agraço deflectimos para Bucelas.
Na descida, após o Forte de Alqueidão, juntamente com o Rocha aceleramos as coisas...
A velocidades que chegaram a tocar nos 69,9 km/h com todos os andamentos metidos fazia penar o Nuno que se cortava nas curvas com o Rocha a gritar-lhe aos ouvidos
- Não traves tanto!
Pausa para esperar pelo pessoal e passa o grupo do Sérgio, com este a fazer as despesas e a mostrar que já começa a descer melhor.
No esticão que dei quando os ultrapassei ficámos só eu o Nuno e o Sérgio, com estes a ficarem paulatinamente atrasados nas curvas mais apertadas onde acabei por lhes fugir até Bucelas.
Reúnem-se as tropas e passamos por Loures. O P.P. dá um ar da sua graça e na variante ganha grande avanço. Alguém me provoca e obriga-me a um enorme esforço para o alcançar. Na roda vieram o Rocha, o Sérgio e o Jonas e no último caroço, antes da rotunda do Infantado, já com o fugitivo à mão de semear saem o duo Sérgio e Jonas para o ultrapassar mesmo antes da descida.
Novo agrupamento e na subida de Guerreiros saio com o Pedrix. Este faz as despesas todas naquilo a que chamou o seu campo semanal de treinos (entenda-se o percurso de Lisboa a Mafra).
No alto de Guerreiros dei-lhe um pouco do veneno que habitualmente me oferece e deixei-o lá plantado!
Em Ponte de Lousa virou-se para os Negrais. Marcam o passo o Jonas e o Sérgio. Excelente andamento com o Jonas a mostrar que está novamente num excelente momento ao qual resistiram o Runa e o Pedrix. Um pequeno grupo onde me inseria abriu ligeiramente, depois recolou e no sprint partiu novamente.
Mais uma conferência de opiniões, à qual faltei pois fui à procura de uma cola e algum alimento para acalmar o estômago, e na saída desta separam-se as águas com o Aldeano a prosseguir por rumo próprio.
Para o Nuno não ficar com pena de não ir subir Sintra sugeri uma "rampinha" onde mais uma vez tudo se partiu com o duo Jonas e Runa a deixarem-me na parte final onde aguardei o grosso da coluna onde todos estavam muito agradecidos pela escolha...
Despedidas longas e demoradas. Cerca de 100 km depois, muito bem constituídos em altimetria, rumei a casa com a promessa de que não torno a beber ao sábado à noite!
Nuno Mano,
ResponderEliminarBoa sorte para a tua aventura profissional!
Desportivamente foi um prazer e um privilégio contar com a tua companhia nestes meses.
Na memória ficará a excelente partilha de rodas na ida à Serra da Estrela onde apareceste com a melhor forma de sempre.
Até um dia destes numa estrada qualquer!
Abraço
Mais uma bela crónica Manso.
ResponderEliminarÉ uma maneira de quem não vos pode acompanhar de pelo menos perceber os bons momentos de pedalada dominicais.
Abraço,
Jorge Ginja
Boas team,
ResponderEliminarDepois das pequenas ou medias paragens de Verão para ferias (excepto eu,acho que fui o unico que não parei) de todo o grupo,as boas formas fisicas de cada um começam a voltar ao normal.Até já temos rescaldo das voltas e tudo.eheh.
Votos de boa sorte ao Nuno,é uma pedra chave do 2640 que temporariamente se ausenta.Tudo bom e abraço.