Mais uma vez o P. P. deu continuidade à "Clássica do Arroz Doce" onde habitualmente se reúnem ciclistas de vários quadrantes para fazerem uma incursão pelas nossas estradas saloias.
Numeroso pelotão onde pontuavam em maioria relativa os equipamentos do Ciclismo2640.
O percurso de ida, desde a Caneira Velha até ao Bombarral, não teve história.
Sem que o andamento assim o motivasse acabámos por formar um pequeno grupo na frente onde se destacava a presença do eternamente jovem Sr. Abel.
Com o P. P. a ameaçar-nos, telefonicamente, que nunca mais nos convidava continuámos sempre em ritmo de passeio e em amena cavaqueira.
No Outeiro da Cabeça somos visualmente alcançados pelos perseguidores e assim que estes encostam aceleramos para uma chegada ao Bombarral que justificasse minimamente uma paragem.
No regresso o tom mudou radicalmente! Inicialmente o duo constituído pelo Aldeano e por um outro atleta que desconheço foi acelerando progressivamente e estirando o pelotão. Os topos quando surgiam pareciam apenas um prolongamento das rectas e assim facilmente se depreendeu que o regresso seria bem mais acelerado.
O que não era de prever foi a duração do esforço na frente. Após passagem pelo Vilar o Mário faz companhia breve ao Aldeano e eu ainda lhe perguntei se este queria uma ajuda. Com resposta negativa deste pouco depois ficou “isolado” no esforço frontal e continuou sempre no mesmo registo com uma cadência constante e a obrigar a grande esforço para seguir na roda.
Este brilhante cartão-de-visita durou até ao Sarge, onde finalmente abrandou, cedendo-me a frente. Entro calmamente, para lhe dar algum tempo para se recompor, mas pouco depois o Ricardo acelera as coisas para logo de seguida o Arraiolos impor ritmo de quebra.
Partiu-se o pelotão e para agravar as coisas faltou quem impusesse andamento certo na frente. Sofria-se bem para aguentar as “estocadas” e com brusquidão desacelerava-se perigosamente pouco depois.
Finalmente o duo Estrangeiro e Arraiolos mete um passo certo e acelerado e em esforço crescente o final da subida originou a formação de pequenos grupos.
Comigo ficaram o P. P., Xico e Runa e após uns momentos para baixar das 196 bpm meto-os na roda para lançar a descida até Torres.
À nossa frente não se abrandava e somente na variante é que absorvemos mais duas unidades. Até Catefica o André e Runa destacam-se ligeiramente e o Xico leva-me com andamento certo. Na rotunda fico isolado em terra de ninguém e até ao Furadouro a distância para os “fugitivos” ficou inalcançável.
Já com a Caneira à vista chega o Aldeano e tive oportunidade de lhe dizer duas coisas.
1 – Grande esforço, parabéns!
2 – Da próxima avisa visto que com isso tudo acabaste por castigar-me a mim e ao Mário! Eu entrei na subida às 175 bpm e vinha na tua roda…
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Ainda estou à espera das fotografias.
ResponderEliminarDeve haver problemas com a impressão ou então o fotógrafo falhou...
Parabens ao PP,mais um evento de alto nivel.Com bom pelotão e boa disposiçao.No regresso com andamentos para todos os gostos,quanto ao arroz doce que dá nome à classica estava uma delicia.Que excelente domingo.As locomotivas de serviço em grande forma,deu para fazer uma boa serie até Sarge,enquanto duraram as pernas.
ResponderEliminarAbraços
Neste fim-de-semana serão publicadas as fotos
ResponderEliminar