Quem não deixou de comparecer foram o Dario e o Runa que se juntaram aos repetentes J. Manso e Aldeano.
O andamento desde cedo que se estabeleceu com naturalidade e todos pautaram por adoptar bons ritmos, bem afinados e sem ninguém ficar atrasado.
Parecia um quarteto de jazz em que cada um, à sua maneira, aparentemente puxava numa determinada direcção mas no final surgia uma bela melodia afinada que ajudava imenso à progressão.
Uns mais em força outros em rotação. Nas pendentes elevadas havia quem optasse por pedalar em pé contrastando com os que permaneciam sentados.
A primeira série de rampas não teve quebras e as conversas eram animadas. Ajudou o percurso que é maioritariamente efectuado em estradas secundárias de pouco volume de tráfego e que permitem algum relaxamento embora o piso em algumas partes seja mau.Até ao Sobral de Monte Agraço a harmonia reinou. Logo depois, após uma pequena descida, a maior pendente do dia. Passagem aos 24% máximos com média de 20%. Era hora de trazer a cavalaria "pesada"!
Só o Aldeano conseguiu manter o ritmo certo de início até ao fim. Eu arranquei forte mas fui em quebra a partir do meio e o duo Runa/Dario fez aquilo que a experiência da sua veterania lhes ensinou. Entrar certo e não queimar!Pouco depois, já em direcção a Bucelas, era hora de ingerir alimento. Estávamos sensivelmente a meio e era o momento certo para não deixar as reservas baixarem perigosamente.
Rolava-se bem mas em ritmo de recuperação de pulso. Até Ribas não se forçou e mesmo nesta súbida não houve diferenças sendo apenas de assinalar uma mudança que teimava em não entrar na bicicleta do Dario e que quase o obrigava a parar. Problema resolvido e de volta à formação.
O prato seguinte, após Ponte de Lousa, foi o primeiro a causar verdadeiros estragos na formação. Súbida mais longa, feita em diversos tipos de pendente, (vai variando e até uma pequena descida há no meio), logo à partida fracionou o grupo. De assinalar o pouco tempo de espera na frente.
Tal como num tractor possante as rodas da frente passam primeiro mas logo de seguida vêm as outras.
A média final da volta, superior aos 25 km/h, deve-se, em grande medida, ao andar maduro dos participantes que souberam sempre avaliar as dificuldades e principalmente as disponibilidades corporais.Até Negrais num sobe e desce constante e aqui uma paragem curta para ingerir algum alimento.
Depois algum rolar e já na zona da Cabrela voltaram as pendentes brutais.
De assinalar que ao fim de algum tempo a subir acima dos 10% quando se apanham pendentes na casa dos 7 ou 8% parece que se está a rolar.
Descida de Almorquim e depois do Carvalhal (de Cheleiros) nova súbida. Esta começa ingreme e depois suaviza. Primeira vaga forte e final calmo.
Faltava apenas a súbida da Sr.ª do Ó. Esta deveria ter sido feita em grupo mas o Runa encarregou-se de estragar a formação e disputou comigo o final, já depois de se ter fingido de "MORTO" pelo meio.
Para a memória vai um excelente treino com o grupo e um fantástico domingo naquela que por mérito próprio será sempre uma volta com uma personalidade muito forte e para mim um dos "objectivos da época"
Até para o ano!
Desculpem o atraso no rescaldo mas tem estado difícil..
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