Saída do Gradil às 09h30.
Aceitam-se sugestões para o percurso
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Rescaldo da volta de 24/10/10 by Dario
Apresento o rescaldo feito pelo nosso camarada Dario.
Às 9h02 arrancámos 24 ciclistas do Livramento em direcção a Óbidos.
Conforme previamente combinado e após um ligeiro briefing do nosso
companheiro Paulo Pais, o ritmo imposto foi bastante suave e deu para
pôr as várias conversas em dia, aqui e ali, com várias trocas no
pelotão pois havia muita gente com quem conversar.Quando saímos de
Torres juntou-se a nós um grupo numeroso, o que engrossou
consideravelmente o pelotão. À saída do Ramalhal, o meu companheiro
Tiago Silva teve um furo. Fiquei com ele a tentar resolver a situação,
mas o boieux foi implacável, não quis continuar. O resto do grupo
seguiu para Óbidos e ficou combinado que os apanharia no regresso,
portanto não sei o que se passou até lá, mas constou-me que houve
alguns esticões. Foi perto de A-da-Gorda que me cruzei com o grupo.
Meia volta e lá vamos nós. O André aproveitando a minha presença
tentou uma fuga mas eu não quis colaborar, pelo que ele desistiu. As
hostilidades só começaram verdadeiramente à saída do Bombarral, como é
costume. Os homens da Carboon deram o mote. O Paulo Lopes e o Marco
Silva impuseram um ritmo fortíssimo o que desfez o pelotão, e no alto
do Outeiro eram 7 os resistentes a saber: Paulo Lopes, Marco Silva,
Ricardo, André, o amigo do André, o companheiro da Motoreis e eu. A
partir daqui as despesas da fuga ficaram à conta fundamentalmente de 3
ciclistas, os dois homens da Carboon e eu. O André ajudava a espaços.
O Ricardo ía-se aguentando estoicamente na roda, e os outros dois
praticamente não passaram pela frente, com excepção de algumas
tentativas de fuga mal sucedidas. A mim calhou-me a fava mais pesada,
passei na frente em quase todos os topos: subida do Ameal (nunca
baixei dos 30 Km/h), topo da variante (miúdo à frente, sem baixar dos
25 Km/h), topo do Barro (eu à frente também a 25 Km/h), subida de
Catefica ( o homem da Motoreis arriscou uma fuga, e eu na perseguição
mantive o grupo nos 26 Km/h). Na subida do Turcifal a fuga foi anulada
( Paulo Lopes a 27 Km/h). Na descida seguinte o miúdo tenta uma fuga,
a qual eu anulei passados 500 m. Até ao fim o André ainda tentou fugir
mais uma vez, mas não deixámos. Na última subida já no Livramento, o
sprint final acabou por coroar o André como o mais forte, e foi a
seguinte a ordem de chegada com intervalos de mais ou menos 10 s entre
cada um: André; Paulo Lopes; Motoreis; Dario; Marco Silva/Amigo do
André (não sei o nome do miúdo). Assim que estava a terminar ía
sofrendo um brutal acidente pois um carro saíu repentinamente de um
estacionamento sem me ver. Valeu um berro para ele travar a tempo e eu
fazer uma gincana. 4 minutos depois surge o Ricardo em solitário e
mais 2 minutos aparece o Jonas. Os outros foram chegando aos poucos já
com mais de 9 minutos de atraso e por aí fora.
Muitos parabéns a todos por mais um excelente dia de convívio e que
para o ano esta volta conte com apoios pois tem tudo para ser bem
sucedida.
Às 9h02 arrancámos 24 ciclistas do Livramento em direcção a Óbidos.
Conforme previamente combinado e após um ligeiro briefing do nosso
companheiro Paulo Pais, o ritmo imposto foi bastante suave e deu para
pôr as várias conversas em dia, aqui e ali, com várias trocas no
pelotão pois havia muita gente com quem conversar.Quando saímos de
Torres juntou-se a nós um grupo numeroso, o que engrossou
consideravelmente o pelotão. À saída do Ramalhal, o meu companheiro
Tiago Silva teve um furo. Fiquei com ele a tentar resolver a situação,
mas o boieux foi implacável, não quis continuar. O resto do grupo
seguiu para Óbidos e ficou combinado que os apanharia no regresso,
portanto não sei o que se passou até lá, mas constou-me que houve
alguns esticões. Foi perto de A-da-Gorda que me cruzei com o grupo.
Meia volta e lá vamos nós. O André aproveitando a minha presença
tentou uma fuga mas eu não quis colaborar, pelo que ele desistiu. As
hostilidades só começaram verdadeiramente à saída do Bombarral, como é
costume. Os homens da Carboon deram o mote. O Paulo Lopes e o Marco
Silva impuseram um ritmo fortíssimo o que desfez o pelotão, e no alto
do Outeiro eram 7 os resistentes a saber: Paulo Lopes, Marco Silva,
Ricardo, André, o amigo do André, o companheiro da Motoreis e eu. A
partir daqui as despesas da fuga ficaram à conta fundamentalmente de 3
ciclistas, os dois homens da Carboon e eu. O André ajudava a espaços.
O Ricardo ía-se aguentando estoicamente na roda, e os outros dois
praticamente não passaram pela frente, com excepção de algumas
tentativas de fuga mal sucedidas. A mim calhou-me a fava mais pesada,
passei na frente em quase todos os topos: subida do Ameal (nunca
baixei dos 30 Km/h), topo da variante (miúdo à frente, sem baixar dos
25 Km/h), topo do Barro (eu à frente também a 25 Km/h), subida de
Catefica ( o homem da Motoreis arriscou uma fuga, e eu na perseguição
mantive o grupo nos 26 Km/h). Na subida do Turcifal a fuga foi anulada
( Paulo Lopes a 27 Km/h). Na descida seguinte o miúdo tenta uma fuga,
a qual eu anulei passados 500 m. Até ao fim o André ainda tentou fugir
mais uma vez, mas não deixámos. Na última subida já no Livramento, o
sprint final acabou por coroar o André como o mais forte, e foi a
seguinte a ordem de chegada com intervalos de mais ou menos 10 s entre
cada um: André; Paulo Lopes; Motoreis; Dario; Marco Silva/Amigo do
André (não sei o nome do miúdo). Assim que estava a terminar ía
sofrendo um brutal acidente pois um carro saíu repentinamente de um
estacionamento sem me ver. Valeu um berro para ele travar a tempo e eu
fazer uma gincana. 4 minutos depois surge o Ricardo em solitário e
mais 2 minutos aparece o Jonas. Os outros foram chegando aos poucos já
com mais de 9 minutos de atraso e por aí fora.
Muitos parabéns a todos por mais um excelente dia de convívio e que
para o ano esta volta conte com apoios pois tem tudo para ser bem
sucedida.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Homenagem ao P.P.
De se lhe tirar o chapéu!
Antes de publicar qualquer rescaldo do fim-de-semana passado, quero aqui deixar o meu reconhecimento ao PP.
Juntar à partida 24 ciclistas que depois engrossaram até às 40 unidades nesta altura do campeonato não é para todos...
Muito bem!
Antes de publicar qualquer rescaldo do fim-de-semana passado, quero aqui deixar o meu reconhecimento ao PP.
Juntar à partida 24 ciclistas que depois engrossaram até às 40 unidades nesta altura do campeonato não é para todos...
Muito bem!
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Livramento - Óbidos - Livramento
No próximo fim-de-semana, 24/10/2010 realiza-se a etapa que habitualmente o nosso camarada Paulo Pais dinamiza no fim da época.
Assim, vem aí o Livramento - Óbidos - Livramento versão 2010.
Chega com muitos atletas em manifesta desaceleração mas o objectivo é que os participantes se divirtam e convivam de uma forma mais relaxada.
O passeio é aberto a todos os que entenderem participar e feito sem policiamento e em autonomia pelo que o integral respeito pelas regras de trânsito e de civismo é obrigatório
Horário:
A concentração inicia-se às 08h30
Hora de saída: 09h00
Local: Livramento
Assim, vem aí o Livramento - Óbidos - Livramento versão 2010.
Chega com muitos atletas em manifesta desaceleração mas o objectivo é que os participantes se divirtam e convivam de uma forma mais relaxada.
O passeio é aberto a todos os que entenderem participar e feito sem policiamento e em autonomia pelo que o integral respeito pelas regras de trânsito e de civismo é obrigatório
Horário:
A concentração inicia-se às 08h30
Hora de saída: 09h00
Local: Livramento
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Volta para 17/10/2010
Apesar de eu não comparecer a volta sairá, como habitualmente pelo horário de defeso, às 09h00 do Gradil com percurso a ser definido pelos presentes.
Boas pedaladas
Boas pedaladas
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Rescaldo da volta de 10/10/2010
Apareçam todos de triciclo, de btt com rodas de estrada ou ainda de patins!
Começou o defeso e agora dá para tudo... A maior dificuldade foi partir visto que tarde e a más horas foram chegando os elementos que compuseram este pelotão.
A única coisa que esteve acutilante foi a má língua e a constante picardia verbal com o Rocha e o Aldeano a tomarem as rédeas e a dificultarem a vida a quem tentava ir na roda com eles.
Destacou-se a presença do Pedro, que já tinha partilhado estrada com o Rocha e Sérgio, e que aguardou esta fase para poder iniciar as nossas lides. Presença discreta, tentando situar-se no pelotão e adaptando ritmos a uma nova realidade. Bem-vindo!
De resto comparecemos ainda eu e o Sérgio, o Marco Silva, o Rocha (de Btt para poupar a Cannondale), o Dario, o Aldeano, o Jonas e o Xico.
Enquanto esperávamos o Jonas passa o grupo do Gamito bem aviado de andamentos e convidam-nos a ir até Sintra. Negativa dominante que isto agora estamos reformados.
Quem ainda pensou duas vezes foi o Dario que contrariamente a todos os outros está a tentar apurar forma para ir em Dezembro (Isso é que é coragem!) fazer o Tróia-Sagres. Aliás o Prof. do Turcifal remou a volta toda contra a nossa maré tentando dar algum fulgor ao andamento não sendo correspondido se exceptuarmos uma ou outra situação em que o Rocha lhe foi dar um "jeitinho".
O percurso compreendeu passagem por Torres Vedras, onde o Jonas nos abandonou por compromissos familiares, em direcção à Lourinhã, depois virou-se à direita para o Ameal e seguimos para o Sarge para regressar novamente a Torres Vedras.
Na ligação ao Ameal fui ameaçado verbalmente pelo Aldeano que caso chovesse teria de o ouvir por muito tempo e que ainda teria de lhe emprestar o impermeável e ainda teria de implorar mil desculpas... O homem apareceu muito rabugento implicando com tudo e mostrando que também há homens com o período menstrual.
Na súbida do Sarge os street racers ajudaram a uma série do Dario, roubando-lhe a classificação da montanha... Apenas eu e o estreante Pedro nos mantivémos impávidos e serenos com todos os outro, de uma forma ou outra, a quebrarem o acordo e a aumentarem andamento ou a sprintarem. Belas encomendas!
No regresso a Torres um pequeno dilúvio. Felizmente para mim já para lá da fronteira estabelecida como limite para ser vexado pelo Aldeano.
Paragem obrigatória. No reatamento sugiro o percurso pela Picanceira visto que o céu estava muita mais limpo junto à costa com o Aldeano a mandar-me "aquele olhar". Não se fala mais nisso e se chover tanto melhor - respondi eu!
Passa-se Catefica e pouco depois largam-nos o Xico e o Dario. Depois apareceu a chuva... muita! Lindo! Semblante carregado em quase todos comigo e com o Marco a metermos andamento para não se arrefecer em demasia. Assim que apareceu o cruzamento para o Sobral o Marco desapareceu. No Gradil serenam as núvens e segue o Rocha ainda aos saltos nas pocinhas de água (Raios partam os putos!).
A subir para a Murgeira um furo na minha roda dianteira. Com um sol radiante pelas costas lá tive de mudar a câmara-de-ar. Apareceu em meu auxilio o Aldeano. Mostrou-me o procedimento 100% correcto e aproveitou para me martelar o cérebro.
- "Mas para quê tantos desmontas?"
- "Dá um pouco de ar para isso entrar melhor"
- "Tens o pneu a morder a câmara-de-ar"
- "Dá cá isso pá!"
- "Enche!"
- "Já deste duas bombadas a mais! Vai para casa ou estás a começar a volta?"
...
Assim que continuamos o Sérgio, que não pode ver nada, fura também! Felizmente conseguiu chegar a casa e poupou-se a mais um sermão do reformado...
Até Mafra 90 km para uma média de 26 km/h com pulso bem baixinho.
Começou o defeso e agora dá para tudo... A maior dificuldade foi partir visto que tarde e a más horas foram chegando os elementos que compuseram este pelotão.
A única coisa que esteve acutilante foi a má língua e a constante picardia verbal com o Rocha e o Aldeano a tomarem as rédeas e a dificultarem a vida a quem tentava ir na roda com eles.
Destacou-se a presença do Pedro, que já tinha partilhado estrada com o Rocha e Sérgio, e que aguardou esta fase para poder iniciar as nossas lides. Presença discreta, tentando situar-se no pelotão e adaptando ritmos a uma nova realidade. Bem-vindo!
De resto comparecemos ainda eu e o Sérgio, o Marco Silva, o Rocha (de Btt para poupar a Cannondale), o Dario, o Aldeano, o Jonas e o Xico.
Enquanto esperávamos o Jonas passa o grupo do Gamito bem aviado de andamentos e convidam-nos a ir até Sintra. Negativa dominante que isto agora estamos reformados.
Quem ainda pensou duas vezes foi o Dario que contrariamente a todos os outros está a tentar apurar forma para ir em Dezembro (Isso é que é coragem!) fazer o Tróia-Sagres. Aliás o Prof. do Turcifal remou a volta toda contra a nossa maré tentando dar algum fulgor ao andamento não sendo correspondido se exceptuarmos uma ou outra situação em que o Rocha lhe foi dar um "jeitinho".
O percurso compreendeu passagem por Torres Vedras, onde o Jonas nos abandonou por compromissos familiares, em direcção à Lourinhã, depois virou-se à direita para o Ameal e seguimos para o Sarge para regressar novamente a Torres Vedras.
Na ligação ao Ameal fui ameaçado verbalmente pelo Aldeano que caso chovesse teria de o ouvir por muito tempo e que ainda teria de lhe emprestar o impermeável e ainda teria de implorar mil desculpas... O homem apareceu muito rabugento implicando com tudo e mostrando que também há homens com o período menstrual.
Igualmente chatinho mas muito mais bem disposto o Rocha que teimou em saltar em todas as poças de água que encontrou pelo caminho para nos ajudar a lavar as nossas montadas.
Na súbida do Sarge os street racers ajudaram a uma série do Dario, roubando-lhe a classificação da montanha... Apenas eu e o estreante Pedro nos mantivémos impávidos e serenos com todos os outro, de uma forma ou outra, a quebrarem o acordo e a aumentarem andamento ou a sprintarem. Belas encomendas!
No regresso a Torres um pequeno dilúvio. Felizmente para mim já para lá da fronteira estabelecida como limite para ser vexado pelo Aldeano.
Paragem obrigatória. No reatamento sugiro o percurso pela Picanceira visto que o céu estava muita mais limpo junto à costa com o Aldeano a mandar-me "aquele olhar". Não se fala mais nisso e se chover tanto melhor - respondi eu!
Passa-se Catefica e pouco depois largam-nos o Xico e o Dario. Depois apareceu a chuva... muita! Lindo! Semblante carregado em quase todos comigo e com o Marco a metermos andamento para não se arrefecer em demasia. Assim que apareceu o cruzamento para o Sobral o Marco desapareceu. No Gradil serenam as núvens e segue o Rocha ainda aos saltos nas pocinhas de água (Raios partam os putos!).
A subir para a Murgeira um furo na minha roda dianteira. Com um sol radiante pelas costas lá tive de mudar a câmara-de-ar. Apareceu em meu auxilio o Aldeano. Mostrou-me o procedimento 100% correcto e aproveitou para me martelar o cérebro.
- "Mas para quê tantos desmontas?"
- "Dá um pouco de ar para isso entrar melhor"
- "Tens o pneu a morder a câmara-de-ar"
- "Dá cá isso pá!"
- "Enche!"
- "Já deste duas bombadas a mais! Vai para casa ou estás a começar a volta?"
...
Assim que continuamos o Sérgio, que não pode ver nada, fura também! Felizmente conseguiu chegar a casa e poupou-se a mais um sermão do reformado...
Até Mafra 90 km para uma média de 26 km/h com pulso bem baixinho.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Calendário
Caros amigos,
Chegamos, finalmente, ao fim de um ciclo. O grupo estabeleceu-se e de uma forma ou outra criaram-se laços de amizade que nos permitem algo mais do que apenas andar de bicicleta.
Estamos a entrar numa fase em que ponderamos a aquisição de fatiotas e de igual modo torna-se necessário a marcação de um calendário com eventos a realizarmos.
A minha opinião é a de que não devemos encher os fins-de-semana todos com voltas marcadas. Antes será muito mais profícuo definir uma série de etapas onde devemos estar presentes e algumas nossas onde se estenda o convite a outros grupos para deste modo enriquecermos o nosso panorama ciclodesportivo. Nos restantes fins-de-semana continuamos com a fórmula usual, ou seja, marcamos durante a semana o percurso a realizar.
Ainda nesta linha de raciocínio informo que a etapa rainha, que em minha opinião será a clássica da Serra da Estrela, vai ser antecipada relativamente à data deste ano. Comecei a abordar esta questão com o Ricardo e anuimos que é muito mais produtiva se for realizada entre Maio e Junho visto que após as férias os momentos de forma chegam sempre algo complicados.
Falando ainda nos Pinas considero que uma presença na Clássica de Évora é também imperativa.
Os Duros do Pedal fazem um Tróia-Sagres primaveril e seria também uma etapa diferente.
Do Aldeano surgiu a "Saloios com dureza" e com alguns retoques poderá ser a nossa clássica fétiche com uma dureza similar ou até superior à da incursão serrana.
Da minha parte pretendo encaixar a Mafra-Fátima-Mafra no meio disto tudo. Sei que é uma etapa com cerca de 300 km e que à partida terá fraca adesão mas quem a fez sabe bem que é uma prova de superação fabulosa. Considero ainda que uma incursão múltipla a Montejunto, como preparação para uma das clássicas montanhosas deverá ser também tida em conta.
Lanço-vos o desafio de arranjarem uma etapa ou duas, definindo mais ou menos um percurso, mesmo que seja no papel que o resto arranja-se posteriormente, para tentarmos agradar, na medida do possível, a gregos e troianos.
Sugiro que todos me enviem o vosso e-mail, aqueles que ainda não o fizeram, que é para criar uma lista de contactos. Assim todas as sugestões ou opiniões que não queremos tornar ainda públicos circulam entre nós e só quando estiver tudo arranjado é que se manda cá para fora.
Chegamos, finalmente, ao fim de um ciclo. O grupo estabeleceu-se e de uma forma ou outra criaram-se laços de amizade que nos permitem algo mais do que apenas andar de bicicleta.
Estamos a entrar numa fase em que ponderamos a aquisição de fatiotas e de igual modo torna-se necessário a marcação de um calendário com eventos a realizarmos.
A minha opinião é a de que não devemos encher os fins-de-semana todos com voltas marcadas. Antes será muito mais profícuo definir uma série de etapas onde devemos estar presentes e algumas nossas onde se estenda o convite a outros grupos para deste modo enriquecermos o nosso panorama ciclodesportivo. Nos restantes fins-de-semana continuamos com a fórmula usual, ou seja, marcamos durante a semana o percurso a realizar.
Ainda nesta linha de raciocínio informo que a etapa rainha, que em minha opinião será a clássica da Serra da Estrela, vai ser antecipada relativamente à data deste ano. Comecei a abordar esta questão com o Ricardo e anuimos que é muito mais produtiva se for realizada entre Maio e Junho visto que após as férias os momentos de forma chegam sempre algo complicados.
Falando ainda nos Pinas considero que uma presença na Clássica de Évora é também imperativa.
Os Duros do Pedal fazem um Tróia-Sagres primaveril e seria também uma etapa diferente.
Do Aldeano surgiu a "Saloios com dureza" e com alguns retoques poderá ser a nossa clássica fétiche com uma dureza similar ou até superior à da incursão serrana.
Da minha parte pretendo encaixar a Mafra-Fátima-Mafra no meio disto tudo. Sei que é uma etapa com cerca de 300 km e que à partida terá fraca adesão mas quem a fez sabe bem que é uma prova de superação fabulosa. Considero ainda que uma incursão múltipla a Montejunto, como preparação para uma das clássicas montanhosas deverá ser também tida em conta.
Lanço-vos o desafio de arranjarem uma etapa ou duas, definindo mais ou menos um percurso, mesmo que seja no papel que o resto arranja-se posteriormente, para tentarmos agradar, na medida do possível, a gregos e troianos.
Sugiro que todos me enviem o vosso e-mail, aqueles que ainda não o fizeram, que é para criar uma lista de contactos. Assim todas as sugestões ou opiniões que não queremos tornar ainda públicos circulam entre nós e só quando estiver tudo arranjado é que se manda cá para fora.
Volta para 10/10/2010
No próximo domingo a volta será apenas para mexer as pernas...
Saída do Gradil às 09h00m
Percurso a ser definido pelos presentes com duração aproximada de 3 horas.
Caso alguém se atrase pelo tempo (trovoada?) contactem por tel.
Atenção: A hora de saída foi alterada para as 09h00!
Saída do Gradil às 09h00m
Percurso a ser definido pelos presentes com duração aproximada de 3 horas.
Caso alguém se atrase pelo tempo (trovoada?) contactem por tel.
Atenção: A hora de saída foi alterada para as 09h00!
Rescaldo da volta de 05/10/2010
De boas intenções está o inferno cheio...
Dificilmente, ao longo do ano, se encontrou tanta sintonia numa saída domingueira.
Para o bem e para o mal parecia que cada um percebia e sabia com o que podia contar do parceiro. A marcha silenciosa carecia de palavras visto que a simples leitura da postura corporal era suficiente para comprender ao que íamos...
E, caros leitores, ao fim de algum tempo não estávamos ali apenas para tirar o pó às bicicletas...
O crime foi meramente de oportunidade e impremeditado.
Como somos todos bons rapazes, eu, o Aldeano, o Sérgio, o Rocha e o Dario fizémos uma declaração de não agressão à passagem pelo Carvalhal.
"Já não é altura para grandes ritmos pelo que vamos dar uma passeata nas calmas", ouvia-se de um lado. "Ainda bem que já ando farto e já me apetece relaxar" soava doutro.
Até ao Ameal fomos desfrutando da companhia, com o Rocha a pregar-me uma partida alegando que tinha a roda em baixo logo à saída de Torres Vedras.
Quando se nos incorpora um outro elemento já bem entrado na idade abandona-nos o Aldeano com fortes dores por laceração da pele numa das virilhas. Dá meia volta à montada e os restantes brincámos com a situação dizendo que já o tinhamos empenado. O humor reinava e até ao Outeiro da Cabeça continuámos em andamento suave. Depois, até ao Bombarral, decidi aproveitar a descida e embalar a carroça sempre sem forçar e fazendo o meu treino em cadência elevada.
Virámos para a Lourinhã e a única questão relevante foi o de fazer abrandar o Rocha num pequeno topo mais acidentado.
O registo parecia sempre o mesmo mas a média ia aumentando... Inexorávelmente, quais toxicodependentes, foi-se instalando a ânsia por mais uma dose!
Até à Santa Cruz o terreno tornou-se mais irregular contrastando com a cadência certa que me embalava. Vento de frente ou de trás não importava. Quando abrandava davam-me relevo o Rocha e o Dario. O Sérgio foi o último a deixar vencer-se pelo vício...
Paramos para abastecimento (eu não levei nem barras nem géis energéticos) com cerca de 90 km percorridos. Depois, mentalmente, imaginei-nos novamente a passear. Na prática mantivémos o ritmo do último terço do percurso.
O Rocha metia mais uma acha na fogueira noutro topo. Já em direcção a Torres embalo o trem para esquecer definitivamente a contenção nas pulsações até aí sempre bem controladas. Incorpora-se-nos mais um elemento que entretanto ultrapassámos. Paulatinamente os km passavam e o ritmo mantinha-se. Na chegada a Torres acelera-se ainda mais e na variante abranda-se.
Sobe-se Catefica e no Turcifal o Dario abandona-nos. Depois apareceu o Sérgio... Tardou a "consumir" mas quando o fez lambuzou-se todo!
Ferro, muito ferro com os dentes cerrados e com a última jovem visita a passar por grandes dificuldades para seguir na roda. Até ao Gradil o trepador da Murgeira não se poupou a esforços comigo e com o Rocha a disputarmos um sprint que o homem da Venda, sem grande oposição minha, levou porque eu vinha em pedaleira pequena praticamente esgotada.
Acabaram as hostilidades e as minhas reservas... Parcos em palavras tinhamos conciência de que fugimos a todas as promessas... Fomos para uma desintoxicação e prevaricámos logo no primeiro dia!
Da minha parte salvou-se um treino em que a cadência média foi de 91 rpm, absolutamente recorde e feita em pedaleira pequena mas a conciência ficou pesada!
Total de 133 km para uma média até ao Gradil de 30,40 km/h. Depois de reabastecer de água e completamente vazio fomos bem devagar até Mafra.
A promessa foi reiterada e agora é para manter. Vamos tirar gás!
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Às voltas com os trapinhos...
A bela da fotografia de grupo para a posteridade... com o PP escondido atrás do Rocha!
Raios partam o fotógrafo...
Raios partam o fotógrafo...
Da dt.ª para a esq.ª - Aldeano, Sérgio, Jonas, Rocha, PP, Runa, Marco Silva, Dario, Pedrix, Manso e Nélson de Negrais
"Isto da democracia vai-nos fazer ficar aqui até domingo..."
PP - "Não sou a favor nem contra. Antes pelo contrário!"
Finalmente o pessoal começou a evoluir as ideias num sentido mais ou menos consensual e lá chegámos a um esboço.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Volta para 24/10/2010
Livramento - Óbidos - Livramento
Dando seguimento a um evento com assinatura do camarada Paulo Pais que é realizado todos os anos, é com prazer que anunciamos que no próximo dia 24 se vai realizar mais um Livramento - Óbidos - Livramento.
O andamento é livre e aconselha-se calmo em função da altura do ano. O passeio é feito sem policiamento e em autonomia pelo que o integral respeito pelas regras de trânsito e de civismo é obrigatório.
Divirtam-se!
Dando seguimento a um evento com assinatura do camarada Paulo Pais que é realizado todos os anos, é com prazer que anunciamos que no próximo dia 24 se vai realizar mais um Livramento - Óbidos - Livramento.
O andamento é livre e aconselha-se calmo em função da altura do ano. O passeio é feito sem policiamento e em autonomia pelo que o integral respeito pelas regras de trânsito e de civismo é obrigatório.
Divirtam-se!
Rescaldo da volta de 03/10/2010
Era só um ventinho!
... e umas pingas à mistura...
Mas foi o suficiente para me fazer voltar a casa para me fazer levar o impermeável vestido.
O bom, belo e bonito foi convencer o meu puto a abrir-me a porta (São tão obedientes nas alturas indevidas... e o argumento de que não está autorizado a abrir a porta como desculpa para me fazer ajoelhar e ter de "gritar" pela fechadura durante cinco minutos...)
Já atrasado, quando chego ao Gradil encontro apenas o Dario. A volta consistiria numa conversa animada por estradas onde se fizesse sentir menos o efeito do vento.
Subimos o Gradil e já na Paz rumámos em direcção à Ericeira. Na Achada virámos para Santo Isidoro e subimos até à Barreiralva para logo de seguida descermos a Picanceira. O andamento era enérgico nas súbidas mas sem ser de castigo. Digamos que estávamos no limite que permitia que as conversas continuassem fluindo. As descidas eram feitas com muito cuidado visto que a estrada molhada com tanta sujidade à mistura (manchas de óleo e gasóleo é mato...) não permitiam grandes facilidades nem confianças.
Depois subimos até ao Sobral da Abelheira com aquela passagem curta nos 16% de inclinação a testar as capacidades de tracção dos pneus. Até ao Livramento, nas cotas mais elevadas, a presença mais viril do vento e na nacional até Catefica a constatação de que as condições climáticas estavam a piorar com muitos detritos a cairem das árvores.
Passámos por Runa e as pulsações subiram. Depois para Dois Portos e Pêro Negro tinhamos momentos de irmos a rolar nos 40 km/h e de repente o vento quase nos parava. A chuva caia com generosidade e a determinada altura com muita violência... Os elementos conspiravam contra nós pelo que imperava o bom senso pelo recolher a casa. A temperatura relativamente elevada fazia com que o martirio fosse menor e a mim obrigou-me a parar para atestar de água. Com as reservas de comida a esgotarem o Dario ofereceu-me uma barrita que ajudou às despesas finais na súbida do Gradil. Pouco antes desta devolvemos os agradecimentos pela presença do outro e rumámos ao conforto.
Assim que atingi o topo da Murgeira levei com uma rajada de vento que me colocou em sentido. Até à Paz ainda pensei em desmontar e levar a bicicleta à mão. Ora estava na berma ora vinha para o meio da estrada e o desconforto instalou-se definitivamente. Até casa completei 100 km que apenas fizeram sentido pela companhia e pelo bem estar mental que o ciclismo me proporciona.
Obviamente que alegar melhorias na sanidade mental para quem se faz à estrada nestas condições não augura grande diagnóstico...
... e umas pingas à mistura...
Mas foi o suficiente para me fazer voltar a casa para me fazer levar o impermeável vestido.
O bom, belo e bonito foi convencer o meu puto a abrir-me a porta (São tão obedientes nas alturas indevidas... e o argumento de que não está autorizado a abrir a porta como desculpa para me fazer ajoelhar e ter de "gritar" pela fechadura durante cinco minutos...)
Já atrasado, quando chego ao Gradil encontro apenas o Dario. A volta consistiria numa conversa animada por estradas onde se fizesse sentir menos o efeito do vento.
Subimos o Gradil e já na Paz rumámos em direcção à Ericeira. Na Achada virámos para Santo Isidoro e subimos até à Barreiralva para logo de seguida descermos a Picanceira. O andamento era enérgico nas súbidas mas sem ser de castigo. Digamos que estávamos no limite que permitia que as conversas continuassem fluindo. As descidas eram feitas com muito cuidado visto que a estrada molhada com tanta sujidade à mistura (manchas de óleo e gasóleo é mato...) não permitiam grandes facilidades nem confianças.
Depois subimos até ao Sobral da Abelheira com aquela passagem curta nos 16% de inclinação a testar as capacidades de tracção dos pneus. Até ao Livramento, nas cotas mais elevadas, a presença mais viril do vento e na nacional até Catefica a constatação de que as condições climáticas estavam a piorar com muitos detritos a cairem das árvores.
Passámos por Runa e as pulsações subiram. Depois para Dois Portos e Pêro Negro tinhamos momentos de irmos a rolar nos 40 km/h e de repente o vento quase nos parava. A chuva caia com generosidade e a determinada altura com muita violência... Os elementos conspiravam contra nós pelo que imperava o bom senso pelo recolher a casa. A temperatura relativamente elevada fazia com que o martirio fosse menor e a mim obrigou-me a parar para atestar de água. Com as reservas de comida a esgotarem o Dario ofereceu-me uma barrita que ajudou às despesas finais na súbida do Gradil. Pouco antes desta devolvemos os agradecimentos pela presença do outro e rumámos ao conforto.
Assim que atingi o topo da Murgeira levei com uma rajada de vento que me colocou em sentido. Até à Paz ainda pensei em desmontar e levar a bicicleta à mão. Ora estava na berma ora vinha para o meio da estrada e o desconforto instalou-se definitivamente. Até casa completei 100 km que apenas fizeram sentido pela companhia e pelo bem estar mental que o ciclismo me proporciona.
Obviamente que alegar melhorias na sanidade mental para quem se faz à estrada nestas condições não augura grande diagnóstico...
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Volta para 05/10/2010
Saída do Gradil pelas 08h30m
Percurso: Bombarral e regresso pela Lourinhã
Objectivo: Ritmos constantes para média superior a 30 km/h
Percurso: Bombarral e regresso pela Lourinhã
Objectivo: Ritmos constantes para média superior a 30 km/h
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