Apresento o rescaldo feito pelo nosso camarada Dario.
Às 9h02 arrancámos 24 ciclistas do Livramento em direcção a Óbidos.
Conforme previamente combinado e após um ligeiro briefing do nosso
companheiro Paulo Pais, o ritmo imposto foi bastante suave e deu para
pôr as várias conversas em dia, aqui e ali, com várias trocas no
pelotão pois havia muita gente com quem conversar.Quando saímos de
Torres juntou-se a nós um grupo numeroso, o que engrossou
consideravelmente o pelotão. À saída do Ramalhal, o meu companheiro
Tiago Silva teve um furo. Fiquei com ele a tentar resolver a situação,
mas o boieux foi implacável, não quis continuar. O resto do grupo
seguiu para Óbidos e ficou combinado que os apanharia no regresso,
portanto não sei o que se passou até lá, mas constou-me que houve
alguns esticões. Foi perto de A-da-Gorda que me cruzei com o grupo.
Meia volta e lá vamos nós. O André aproveitando a minha presença
tentou uma fuga mas eu não quis colaborar, pelo que ele desistiu. As
hostilidades só começaram verdadeiramente à saída do Bombarral, como é
costume. Os homens da Carboon deram o mote. O Paulo Lopes e o Marco
Silva impuseram um ritmo fortíssimo o que desfez o pelotão, e no alto
do Outeiro eram 7 os resistentes a saber: Paulo Lopes, Marco Silva,
Ricardo, André, o amigo do André, o companheiro da Motoreis e eu. A
partir daqui as despesas da fuga ficaram à conta fundamentalmente de 3
ciclistas, os dois homens da Carboon e eu. O André ajudava a espaços.
O Ricardo ía-se aguentando estoicamente na roda, e os outros dois
praticamente não passaram pela frente, com excepção de algumas
tentativas de fuga mal sucedidas. A mim calhou-me a fava mais pesada,
passei na frente em quase todos os topos: subida do Ameal (nunca
baixei dos 30 Km/h), topo da variante (miúdo à frente, sem baixar dos
25 Km/h), topo do Barro (eu à frente também a 25 Km/h), subida de
Catefica ( o homem da Motoreis arriscou uma fuga, e eu na perseguição
mantive o grupo nos 26 Km/h). Na subida do Turcifal a fuga foi anulada
( Paulo Lopes a 27 Km/h). Na descida seguinte o miúdo tenta uma fuga,
a qual eu anulei passados 500 m. Até ao fim o André ainda tentou fugir
mais uma vez, mas não deixámos. Na última subida já no Livramento, o
sprint final acabou por coroar o André como o mais forte, e foi a
seguinte a ordem de chegada com intervalos de mais ou menos 10 s entre
cada um: André; Paulo Lopes; Motoreis; Dario; Marco Silva/Amigo do
André (não sei o nome do miúdo). Assim que estava a terminar ía
sofrendo um brutal acidente pois um carro saíu repentinamente de um
estacionamento sem me ver. Valeu um berro para ele travar a tempo e eu
fazer uma gincana. 4 minutos depois surge o Ricardo em solitário e
mais 2 minutos aparece o Jonas. Os outros foram chegando aos poucos já
com mais de 9 minutos de atraso e por aí fora.
Muitos parabéns a todos por mais um excelente dia de convívio e que
para o ano esta volta conte com apoios pois tem tudo para ser bem
sucedida.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
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Dario,
ResponderEliminarObrigado pelo teu rescaldo.
Eu fui dos primeiros a descolar e formei um grupo que veio em passo forte mas controlado até Torres com o Pedrix e com um Pina. Muito bom ritmo que deu para apanhar e dar boleia a muitas unidades que foram caindo do pelotão principal.
Depois de Torres foi em ritmo de passeio até ao Livramento que já não dava para mais...
Apesar de tudo ainda há muita gente a acelerar!
Bela manhã ciclista.
Abraços
o tipo da motoreis e o meu pai e tem nome.
ResponderEliminarchama-se Alvaro
E o taxista da venda do pinheiro nº54
Excelente evento,depois da minha lombalgia em finais de Junho foi finalmente o regresso aos treinos de 100kms,e de percursos com mais de 3h a pedalar,quando parti não tinha como objectivo fazer a volta toda e muito menos andar em certos ritmos,mas com um "pelotão" assim é deixarmo-nos levar.Manter a carruagem perto dos maquinistas e enquanto não descarrilhar apreciar o embalo..
ResponderEliminarparabens ao PP e abraço a todos
Muito boa crónica.
ResponderEliminarSó posso estar surpreendido com o meu desempenho. Não estava nada à espera de conseguir aguentar no momento em que o grupo partiu. As pernas estavam a corresponder e aproveitei. Depois foi a correria alucinante, que ninguém dispensa.
Quanto a ti, Dario, vi-te em muito boa forma, impressionando-me no topo do Ameal, ao impores um «Tempo» muito forte que retirou ideias a quem as tinha - ali, por hábito, é um local onde há mexidas importantes.
Aliás, o facto de não ter havido esticões (ataques) mesmo, no início, a seguir ao Bombarral, favoreceu-me. Por isso, esperava que se agarrasse mais gente.
Realmente, uma boa manhã de ciclismo.
Abraços