Era só um ventinho!
... e umas pingas à mistura...
Mas foi o suficiente para me fazer voltar a casa para me fazer levar o impermeável vestido.
O bom, belo e bonito foi convencer o meu puto a abrir-me a porta (São tão obedientes nas alturas indevidas... e o argumento de que não está autorizado a abrir a porta como desculpa para me fazer ajoelhar e ter de "gritar" pela fechadura durante cinco minutos...)
Já atrasado, quando chego ao Gradil encontro apenas o Dario. A volta consistiria numa conversa animada por estradas onde se fizesse sentir menos o efeito do vento.
Subimos o Gradil e já na Paz rumámos em direcção à Ericeira. Na Achada virámos para Santo Isidoro e subimos até à Barreiralva para logo de seguida descermos a Picanceira. O andamento era enérgico nas súbidas mas sem ser de castigo. Digamos que estávamos no limite que permitia que as conversas continuassem fluindo. As descidas eram feitas com muito cuidado visto que a estrada molhada com tanta sujidade à mistura (manchas de óleo e gasóleo é mato...) não permitiam grandes facilidades nem confianças.
Depois subimos até ao Sobral da Abelheira com aquela passagem curta nos 16% de inclinação a testar as capacidades de tracção dos pneus. Até ao Livramento, nas cotas mais elevadas, a presença mais viril do vento e na nacional até Catefica a constatação de que as condições climáticas estavam a piorar com muitos detritos a cairem das árvores.
Passámos por Runa e as pulsações subiram. Depois para Dois Portos e Pêro Negro tinhamos momentos de irmos a rolar nos 40 km/h e de repente o vento quase nos parava. A chuva caia com generosidade e a determinada altura com muita violência... Os elementos conspiravam contra nós pelo que imperava o bom senso pelo recolher a casa. A temperatura relativamente elevada fazia com que o martirio fosse menor e a mim obrigou-me a parar para atestar de água. Com as reservas de comida a esgotarem o Dario ofereceu-me uma barrita que ajudou às despesas finais na súbida do Gradil. Pouco antes desta devolvemos os agradecimentos pela presença do outro e rumámos ao conforto.
Assim que atingi o topo da Murgeira levei com uma rajada de vento que me colocou em sentido. Até à Paz ainda pensei em desmontar e levar a bicicleta à mão. Ora estava na berma ora vinha para o meio da estrada e o desconforto instalou-se definitivamente. Até casa completei 100 km que apenas fizeram sentido pela companhia e pelo bem estar mental que o ciclismo me proporciona.
Obviamente que alegar melhorias na sanidade mental para quem se faz à estrada nestas condições não augura grande diagnóstico...
... e umas pingas à mistura...
Mas foi o suficiente para me fazer voltar a casa para me fazer levar o impermeável vestido.
O bom, belo e bonito foi convencer o meu puto a abrir-me a porta (São tão obedientes nas alturas indevidas... e o argumento de que não está autorizado a abrir a porta como desculpa para me fazer ajoelhar e ter de "gritar" pela fechadura durante cinco minutos...)
Já atrasado, quando chego ao Gradil encontro apenas o Dario. A volta consistiria numa conversa animada por estradas onde se fizesse sentir menos o efeito do vento.
Subimos o Gradil e já na Paz rumámos em direcção à Ericeira. Na Achada virámos para Santo Isidoro e subimos até à Barreiralva para logo de seguida descermos a Picanceira. O andamento era enérgico nas súbidas mas sem ser de castigo. Digamos que estávamos no limite que permitia que as conversas continuassem fluindo. As descidas eram feitas com muito cuidado visto que a estrada molhada com tanta sujidade à mistura (manchas de óleo e gasóleo é mato...) não permitiam grandes facilidades nem confianças.
Depois subimos até ao Sobral da Abelheira com aquela passagem curta nos 16% de inclinação a testar as capacidades de tracção dos pneus. Até ao Livramento, nas cotas mais elevadas, a presença mais viril do vento e na nacional até Catefica a constatação de que as condições climáticas estavam a piorar com muitos detritos a cairem das árvores.
Passámos por Runa e as pulsações subiram. Depois para Dois Portos e Pêro Negro tinhamos momentos de irmos a rolar nos 40 km/h e de repente o vento quase nos parava. A chuva caia com generosidade e a determinada altura com muita violência... Os elementos conspiravam contra nós pelo que imperava o bom senso pelo recolher a casa. A temperatura relativamente elevada fazia com que o martirio fosse menor e a mim obrigou-me a parar para atestar de água. Com as reservas de comida a esgotarem o Dario ofereceu-me uma barrita que ajudou às despesas finais na súbida do Gradil. Pouco antes desta devolvemos os agradecimentos pela presença do outro e rumámos ao conforto.
Assim que atingi o topo da Murgeira levei com uma rajada de vento que me colocou em sentido. Até à Paz ainda pensei em desmontar e levar a bicicleta à mão. Ora estava na berma ora vinha para o meio da estrada e o desconforto instalou-se definitivamente. Até casa completei 100 km que apenas fizeram sentido pela companhia e pelo bem estar mental que o ciclismo me proporciona.
Obviamente que alegar melhorias na sanidade mental para quem se faz à estrada nestas condições não augura grande diagnóstico...
O engraçado foi o ter jurado a mim mesmo que não tornava a andar com mau tempo...
ResponderEliminarE o Sérgio que meteu a roda da frente na rua e voltou para o ninho...
ResponderEliminarRato escaldado, digo eu!
Se esquecermos os ventos ciclónicos e a chuva, por vezes torrencial, esteve um fantástico dia para andar de bicicleta...
ResponderEliminarAbraços
manso ainda bem k te atrasas te senao era outro a levar com a "chuvinha".
ResponderEliminarMuda mas é o titulo disto para " A volta dos tolinhos"
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