segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Andalucia Bike Race



O Nuno Mano procura parceiro/a para fazer equipe no Andalucia bike Race a realizar de 27 de Fevereiro a 4 de Março, por terras de “Andalucia”, na zona de Córdoba y Jaen.

É a 1ª edição de uma corrida de BTT com prémios monetários (quero dizer que tem nível competitivo alto). A inscrição para duas pessoas (350,00 € após 30 de janeiro) está paga pela empresa Top Fun (Barcelona), pelo que os custos previstos serão na casa dos 300 a 350€ (viagem, estadia e alimentação (jantar)).

Será com certeza uma grande Aventura à distância de uma semana de férias!

Mais informações em : http://www.andaluciabikerace.com/

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Despedi a mecânica!

A artista não tinha medo de sujar as mãos, mas a bicicleta estava numa lástima...
E quando lá ia queria fazer de tudo menos tratar da bike. Intolerável!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Volta para 30/01/2011



Volta alterada por motivos da realização do GP Fim da Europa em Sintra

128 Km de distância para 2200 m de acumulado

Hora de saída: 08h30 m do Gradil

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Rescaldo da volta de 23/01/2010


Volta fresquinha com temperaturas que chegaram a rondar os 0ºC. Ainda assim insuficientes para demoverem e intimidarem 14 elementos que se fizeram à estrada.
Aproveitando a dinâmica de grupo consegue-se sobrepor a vontade de dar umas pedaladas em conjunto ao conforto do lar. Dos mais assíduos eu, Aldeano, Jonas, Pedro, António, Pedrix, Sérgio, Rocha e Xico. Daqueles que surgiram recentemente mas que parece que vieram para ficar, o Nuno, o irmão e o homem da scott (perdoem-me não saber ainda os vossos nomes) e ainda mais 2 estreantes. O José Estrangeiro, minha companhia ocasional na piscina da Ericeira, e o amigo Pedro, também do Triatlo, vieram ensaiar as nossas saídas domingueiras .

Andar em grupo tem o condão de nos fazer ignorar algumas regras de bom senso, nomeadamente aquelas que derivam de uma semana adoentada. Com a gripe controlada mas com as amígdalas "complicadas" resolvi arriscar com a certeza de que algumas caras conhecidas partilhariam a estrada ainda que com alguma incerteza quanto ao desfecho da jornada.
(Esta imagem foi para explicar ao meu puto e não resisti...)

Tropas reúnidas no Gradil e partida em ritmo calmo e racional para permitir entrar na toada certa sem sacrificar articulações e músculos. Nestes quilómetros iniciais a formação só foi quebrada na súbida de Catefica. Esta foi feita comigo e com o Aldeaano na frente, mas com este a ser o grande responsável pelo ritmo imposto, visto que para mim interessava aferir condições para o resto da tirada. No final aliviou-se e pouco depois voltou-se ao ritmo cruzeiro.
Na saída de Torres, em direcção a Santa Cruz, ainda sob o efeito das rodas da semana anterior, apareceu o Rocha a trabalhar em terreno plano com o vento de costas... E até o Sérgio lhe chegou a fazer companhia, com o homem da Venda a ter a habilidade, sempre num registo cómico, de ripostar a todas as provocações que lhe eram dirigidas.
Pouco depois algum sobe e desce irregular com passagens com vento frontal obrigavam a maior determinação na pressão exercida nos pedais. Na zona de Santa Rita agudizaram-se as condições e só após o Vimeiro é que aliviaram. O ritmo era afinado e apenas na parte final houve estragos na cauda do pelotão.
Em direcção à Lourinhã com alguns elementos a descurarem a posição no pelotão e a permitirem buracos que depois custaram preciosas energias a tapar. Que o diga o Pedro (Triatlo) que ainda se estava a recompor da dificulade anterior.
Depois, já apontados ao Outeiro da Cabeça com o duo Aldeano e José Estrangeiro em passo determinado. Em Ribeira dos Palbeiros/Campelos dá-se o agudizar do andamento com uma primeira rampa a semear estragos e com o triatleta internacional a deixar-se surpreender pela súbita mudança de atitude com o "velho" Aldeano a forçar a quebra momentânea. Na frente rendeu-o o Nuno e eu agarrei-me à roda deste visto que depois a súbida foi feita em força e quem largasse ficava entregue a sí próprio. A velocidade final superior aos 30 km/h não teve grandes diferenças assinaláveis entre o grosso do grupo mas foi o suficiente para causar estragos que se verificariam pouco depois.
No Outeiro deflectiu-se para Torres, já com 90 km nas pernas.
No Ramalhal sai o irrequieto Aldeano e carimba mais um topo. No Ameal ainda tentei lançar a súbida mas cedi nos primeiros metros (o dia estava acabado...). Na saída da rotunda o trio isolado J. Estrangeiro, Nuno e Aldeano com o último a fazer o pleno. Estranhava o homem do triatlo a escolha dos locais "pontuáveis" e as mudanças repentinas de atitudes. (Na próxima não será presa tão fácil!).
Até Torres esperei os retardatários e fiquei alheio a uma descida disputada. Constatei ainda a vontade férrea dos que ficam tresmalhados e se habitualmente não os refiro desta feita é de elementar justiça registar as enormes lutas "a solo" que se vão travando na ânsia de não fazer esperar o grupo. Menção individual, (desculpem-me os outros), ao homem da Scott que com manifesto sobrepeso numa semana evoluiu imenso!
Em Torres a maioria queria fazer uma paragem. A mim era-me impossível parar visto que com o desconforto que já trazia se arrefecesse poderia complicar muito mais a minha saúde. Assim formámos um pequeno grupo que me acompanhou até à Caneira onde ficaram todos a fechar fileiras com excepção do J. Estrangeiro que me fez companhia até Mafra em amena cavaqueira.
Total de 120 km para média de 27,50 km/h

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

IV MARATONABTT CIDADE CARTAXO

O Clube Ciclismo José Maria Nicolau, juntamente com Trilho Perdido, Sociedade Cultural e Recreativa de Vale Pinta, vem por este meio solicitar a divulgação do evento:


IV MARATONABTT CIDADE CARTAXO

Total de ascenção 40km: 600m - Total de ascenção 80km: 1200m
Nivel de dificuldade: médio

Data: 20 de Fevereiro de 2011
Inicio do secretariado: 8:00h
Fecho do secretariado: 09:20h
Inicio do controlo para grelha de partida: 09:30h
Partida para a maratona: 10:00h
Entrega de prémios: 14:00h


CATEGORIAS ONDE OS PARTICIPANTES SE PODEM INSCREVER:

Atletas federados em competição na FPC:
Sub23/Elites - +19 anos (percurso Maratona) – de 1982 a 1992
Veteranos A - Dos 30 aos 39 anos (percurso Maratona) – de 1972 a 1981
Veteranos B - Dos 40 aos 49 anos (percurso Maratona) – de 1962 a 1971
Veteranos C - +50 anos (percurso Meia-Maratona) – menos de 1961
Femininas - +19 anos (percurso Meia-Maratona) – menos de 1992

Não-federados
Categorias Passeio/Maratona (80km):
- Dos 18 aos 29 anos – Nascidos de 1982 a 1993
- Dos 30 aos 39 anos – Nascidos de 1972 a 1981
- Dos 40 aos 49 anos – Nascidos de 1962 a 1971
Categorias Passeio/Meia-Maratona (40km):
– Dos 18 aos 29 anos – Nascidos de 1982 a 1993
- Dos 30 aos 39 anos – Nascidos de 1972 a 1981
- Dos 40 aos 49 anos – Nascidos de 1962 a 1971
- +50 anos – Nascidos menos de 1961
- Femininas +18 anos – Nascidos menos de 1993

Nas categorias acima mencionadas só podem participar atletas com idade igual ou superior a 18 anos.

Os atletas portadores de licença de “betetista” ou “cicloturista” da UVP-FPC serão inscritos nas categorias de Passeio/Maratona ou Passeio/Meia-Maratona.

Os atletas com licença desportiva de competição da UVP-FPC devem participar nas provas com a placa frontal (dorsal) fornecido pela UVP-FPC


MODO DE INSCRIÇÃO:
Enviar e-mail para geral@trilhoperdido.com com os seguintes dados obrigatórios:
– Nome
– Equipa
– Data de nascimento
– Nº de Bilhete de identidade
– Indicação de qual a categoria e distância que se pretende inscrever
– Nº de licença da FPC e número de dorsal da FPC de 2011
– Comprovativo de transferência bancária para o nib 004551504024095417689

No e-mail deve constar também os seguintes dados de facturação:
– Nome
– Morada
– Cód. Postal e localidade
– Contribuinte


PREÇOS:
Inscrição com almoço: 18€
Inscrição sem almoço: 12€
Almoço de acompanhantes: 7,50€

No valor está incluído:
- Seguro
- Banhos
- Lavagem de bicicletas
- Abastecimentos líquidos e sólidos
- Lembranças para todos os participantes
- Brindes a sortear pelos participantes

Abertura das inscrições: IMEDIATA
Limite de Incrições: Não há
Data Limite para inscrição – 17 de Fevereiro de 2010

CONTACTOS:
Informações: www.trilhoperdido.com 934568787 / 967409151 ou geral@trilhoperdido.com

domingo, 23 de janeiro de 2011

Leitora atenta

Esta leitora enviou-me esta fotografia com o juramento de seguir o nosso blogue todos os dias!

Tal como solicitado fica o registo.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Volta para 23/01/2011



Total = 125 km
Acumulado = 1774 m

Hora de saída às 08h30m do Gradil

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Rescaldo da volta de 16/01/2011

Dia de S. Tratamento.

Pelo numeroso grupo que compareceu à saída (18 unidades quando se absorveu o Xico), dificilmente todos conseguiriam chegar ao final em boas condições. Tanto mais que as heterogeneidades (aparentes) ficaram logo bem vincadas na parede feita em dois tempos na zona de Alenquer e os momentos de forma são dispares com muito "boa gente" ainda distante do seu ideal.
Muitas caras novas, sempre bem vindas, que engrossaram o pelotão e que proporcionaram um atravessar de aldeias a motivar elogios dos habitantes.
Nem sempre com a melhor postura, é certo, nomeadamente quando se ocupava toda a via, e só com alguma imaginação é que cabiamos todos nos parcos espaços que resultavam de evitar os muitos buracos que deixaram o Rocha em pânico.
Até à referida rampa o andamento foi sereno definido por uns poucos que arriscaram dar o peito ao vento. Assim que as pendentes começaram a aproximar-se dos 10% sai o Tiago, (compadre do Dario), e desde logo faz uma primeira separação. Com alguma cerimónia reage um mini pelotão que vai no seu encalço e que se fissurou ainda mais na passagem aos 15%. Depois uma passagem abaixo dos 5% que permitiu alguma recuperação e novamente a pendente a subir e a mesma movimentação, desta vez com o Aldeano a reagir bem mais cedo e com o Sérgio e Nuno a mostrarem serviço, comigo e com o Jonas a ficarmos atrasados ainda que a "carraça" se tenha lançado e recuperado a curta distância que parecia nunca mais acabar...
Curta distância que cavou grandes diferenças e que conseguiu arrancar alguns elogios ao traçado escolhido...
Toque de reunião e alguma improvisação para redefinir o traçado, (já alterado), de modo a tirar alguma dureza e permitir relaxar uns momentos. O relevo de sobe e desce, sem grandes pendentes, manteve-se até à Arruda e depois em direcção ao Forte de Alqueidão/Bucelas por Monfalim.
Mais uma súbida desta feita comigo e com o Nuno a abrir caminho. (Deixou boa impressão o emigrante em Espanha). As primeiras dificuldades causam quebras e sensivelmente a meio, quando o Tiago volta à carga com passo mais viril mas sempre certinho, pingam muitas mais. Ajuda muito bem vinda que me permitiu estabilizar o pulso. Na passagem por A-dos-Arcos volto à carga. Reage o Tiago e fica o Rocha "efeito rodas novas" e já no final, quando pensei que ia haver lançamento de sprint, acabo por ficar com a "carraça" Jonas mais uma vez a recuperar os metros que perdera e com todos a respeitarem o trabalho do Tiago não lhe beliscando a excelente iniciativa. Devia ser mais vezes assim!
Reúnem-se todos com o cansaço no semblante de alguns. Acordou-se uma paragem em Bucelas e lentamente começa-se a descer. Esta "paz podre" durou bem pouco comigo a ter de recuperar desde a cauda até à frente onde um pequeno grupo queria fazer mais uma série. Todos os que se descuidaram perderam a boleia da frente onde se trabalhava à vez, com excepção do Rocha que prova que há vícios que custam a largar, e com o filho do Manel a mostrar bom serviço no terreno que lhe é mais favorável. Nuno, Tiago, eu e o Aldeano faziamos companhia ao duo referido. A média de 46 km/h na chegada a Bucelas só não foi superior porque o fraco lançamento da dscida, o mau estado do piso e alguns esticões contra-producentes o impediram. A rematar um tímido sprint a dois tempos do Rocha que limpou sem oposição e que conseguiu alegrar o semblante do homem da Venda enquanto o Tiago, o filho do Manel e o Nuno se interrogavam acerca do nosso comportamento.
Pouco depois chegavam os restantes elementos a provar que não se adormeceram as pernas. Durante a pausa algumas conversas com as novas visitas e na saída calma para a Venda o pelotão perde compostura. Com isso atrasam-se alguns elementos e adiantam-se outros. O Pedrix parece que desapareceu no nevoeiro e tardou a aparecer. O Pedro, com o joelho a conhecer melhores dias, fica com ele e já na Venda decidimos ir alguns enquanto o Aldeano e Sérgio decidem esperar os retardatários.
Eu, Dario, Xico, Jonas, Nuno e o veteraníssimo Eduardo continuamos em direcção ao Gradil onde o homem do Carvalhal segue a solo para Torres Vedras.
Até à Murgeira com passo vivo o suficiente para não descarrilar ninguém e depois na Paz as despedidas.
Cerca de 120 km, acumulado de 1720 m, para 04h20m e uma média superior a 27,00 km/h deixam o ideal preconizado para a volta algo distante...

Especial agradecimento a todos os presentes e faço votos que apareçam mais vezes!

Equipamentos

O Xico pediu-me para colocar aqui no blogue a seguinte informação:

Os interessados nos equipamentos deverão manifestar o seu interesse e escolher o tamanho pretendido. Na Bretesbike, em Torres Vedras, encontram-se alguns equipamentos do mesmo fabricante de modo a poder verificar-se o tamanho que melhor se adapta a cada um de nós.

Depois de se verificarem as quantidades passa-se ao acerto final do layout.
É importante que esta fase decorra com alguma celeridade de modo a podermos ter "vestimentas novas" logo que possível.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Volta para 16/01/2011



Made by Aldeano.

110 Km para um acumulado superior aos 2000m.

Hora de saída do Gradil - 08h30m

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Rescaldo da volta de 09/01/2011

A volta dos pacemakers!

Boa adesão para uma volta que parecia que iria ser molhada. A garantia de que não iria chover cumpriu-se e o guru do tempo saiu ileso da previsão!
A antecipação da hora deixou em terra o Runa e o ensonado PP que mais tarde rumaram ao nosso encontro. Os outros, até Torres Vedras, formaram um pelotão de onze unidades que sempre teve andamento entregue e condicionado pelo duo constituido por mim e pelo Aldeano.
Primeiro furo do Marco Silva na passagem pelo Turcifal e depois de Catefica paragem para calibrar a pressão da roda para evitar mais percalços.
Mais sereno o veterano Aldeano aconselhava-me calma nos impetos avisando que a volta deixaria o pessoal "bem tratado" no final. Ainda assim o ritmo inicial permitia que muitas conversas fluissem animadas no seio do grupo.
Até ao Outeiro da Cabeça manteve-se a toada racional, mesmo na parte final da súbida que normalmente eleva as pulsações, provando que começa a haver alguma sensatez na abordagem às voltas e à forma como se escolhem os locais para algumas "hostilidades" conseguindo-se assim manter sempre o andamento sem sacrificar as unidades mais debilitadas.
Virou-se à esquerda e fura o André. Provocações para o deixarmos em terra, dos que lhe são mais próximos, não cumpridas e depois da reparação novamente em ritmo de cruzeiro.
Na parte final, antes de se chegar à rotunda onde se vira à direita para o Bombarrral, o André ganha cerca de duas centenas de metros mas nem isso perturbou o andamento.
Depois da viragem a longa súbida, com pendentes suaves e com troços de descanso. Sempre naquele passo que não deixa ninguém dormir mas sem castigar. Quem não partilhará, certamente, esta opinião será o Pedro que chegou ao alto com o semblante carregado pelo esforço, mas as pulsações só se elevaram ligeiramente, nunca entrando "no vermelho", na parte mais ingreme onde se manteve o andamento na casa dos 20 km/h.
Passada a pior parte e até ao Bombarral deixou-se embalar o comboio a velocidades bem mais elevadas com o troço em obras novamente pavimentado a confundir-me e a não virar para o percurso inicialmente delineado.
Não se parou no Bombarral mas abrandou-se para permitir ingerir algum sustento para o regresso. Até ao Outeiro da Cabeça voltou-se à formação compacta e depois surgem o PP e Runa.
Na parte final não houve variação de ritmo e a meio na descida seguinte o Marco Silva vem perguntar-nos se pode acelerar as coisas. Bela atitude do atleta que reconheceu o trabalho feito até aí e mostrou a sua disponibilidade para entrar ao serviço.
Andamento a exigir mais peso e o André a não acompanhar o Marco na formação lado a lado... Com isto estirou-se o pelotão e até ao topo do Ramalhal todo o trabalho foi da inteira responsabilidade do Marco. Na súbida surge finalmente o André a manter cadência elevada e na aceleração sai o Aldeano com o PP na roda com os outros a reagirmos tardiamente, ou simplesmente a não conseguirmos acompanhar, com excepção do Sérgio que ficou numa posição intermédia entre o duo frontal, onde o PP nãao resistiu na parte final.
Depois o Sérgio aproveita para dar o seu contributo e leva-nos até ao Ameal onde o rendo à entrada da súbida. Aqui meti passo mais selectivo não baixando dos 32 km/h e com isto fica tudo tresmalhado até à rotunda. Depois desta vêm comigo o André que antecipa jogada e dispara na parte final surpreendendo e devolvendo a moeda ao Aldeano.
Boa ponta final do Dario, que me ultrapassa quando aliviei após lançar o sprint, e do Rocha e António que esperei para lançar a descida até Torres.
Depois de nos chegarmos à frente o Rocha fica e o António só veio com o André quando este acedeu à minha provocação. Fuga lançada e perseguição no encalço.
Com este jogo do gato e do rato a demorar algum tempo a pegar faço novo lançamento de pulsações e consigo manter pouco mais de cem metros de diferença, o suficiente para ser o único a conseguir ver o malogrado acidente que ocorreu mesmo à minha frente. Longa paragem para prestar o auxilio que nos era exigido.
Depois do nosso contributo já não ser mais necessário voltámos a andar e somente em Catefica nos reúnimos todos.
No Carvalhal fica o Xico que parece regressado definitivamente às lides domingueiras e depois do Turcifal faz-se o último turno, desta vez da responsabilidade do Aldeano, que me exigiu algum esforço para manter passo célere até ao Gradil em formação dupla.
Faltava ainda o Gradil, longo quando se está cansado, que foi calmamente digerido, com o Pedro a fazer questão de chegar na frente à Murgeira!
Mençao especial para o Jonas, mais um regresso, e agora a viver em Mafra, que parece ter um bom trabalho de base!

Total - 120 km para pouco mais de 4 horas
Média final - 28 km/h
Kcal - 4707

Morrer de vergonha!

Há não muitos anos, neste país de gentes pequenas com sentido de estado ainda menor a maior causa de morte foi o "morrer de repente".
As pessoas viviam entregues às suas vidas, com forte presença laboral na agricultura e pescas e os cuidados de saúde/médicos eram precários. Foi assim durante um largo periodo e fazia parte das "regras da casa" perpetuar esta inércia vergonhosa que atirava a esperança média de vida de um português para valores hoje considerados de terceiro mundo.
Nesses tempos idos as pessoas num determinado dia estavam bem, ou vivas e algo adoentadas, e de um momento para o outro simplesmente morriam. O diagonóstico popular era o de "morreu de repente"!
Não havia autópsias e enterravam-se os defuntos prontamente para o cheiro não incomodar em demasia principalmente nos meses mais quentes. Assunto encerrado e luto prolongado às famílias respectivas.
Foi-se a velha senhora e muita coisa mudou. Melhorámos muito em muitos aspectos mas há coisas que infelizmente ficaram, nomeadamente a falta de respeito para com a vida e pela condição humana.
Aceito que o nível civilizacional de um povo se pode aferir pela forma com este educa as suas crianças, pelo modo como trata dos seus idosos e, não menos importante, pelos cuidados médicos que oferece às populações e pelo socorro que presta aos necessitados de auxilio.
Ontem presenciámos um acidente às portas de Torres Vedras. Prestámos auxílio a uma mulher, grávida de 41 semanas, com lacerações profundas múltiplas na cabeça. Telefonámos ao 112, calmamente comunicámos o local da ocorrência, o estado da acidentada e aguardámos uns longos e eternos 25 minutos por socorro.
Tão aflitiva se tornou a espera que um dos nossos foi de bicicleta à procura da tão necessitada ajuda que apenas surgiu porque uma pessoa tinha o n.º directo dos bombeiros de Torres Vedras.
Fossem os ferimentos piores e a vítima teria definhado e com ela, provavelmente a criança que trazia na barriga, demonstrando que neste país já não se "morre de repente" mas ainda se morre de vergonha! Daquela que resulta pobreza de espírito de quem nos governa e determina a qualidade dos cuidados que nos são oferecidos/vendidos através dos nossos impostos.
Vergonha do paupérrimo serviço de coordenação do 112 que não consegue melhor do que nos informar para fazermos pressão na cabeça da acidentada para estancar a hemorragia, num acidente às portas da cidade, com um hospital com unidade de emergência, bem longe do Portugal perdido entre montes e vales com terras que ninguém conhece e aonde ninguém quer ir viver porque é complicado ter acesso determinados cuidados.
A mãe pagou um preço bem elevado por não ter tido os cuidados necessários durante a manobra e principalmente por não ter posto o cinto de segurança! Acalmou-se quando sentiu o movimento da criança na barriga alguns minutos depois do despiste.
Mais um número engrossou as estatísticas dos acidentes rodoviários. Mais um valor incrementado num parâmetro qualquer numa tabela descolorida que será analisada provavelmente sem atender que por detrás de cada um desses números há rostos de sofrimento e há pessoas iguais a nós...

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Volta para 09/01/2011

A próxima volta é a do Bombarral mas com o trajecto que tinha sugerido paraa o fim-de-semana anterior.

A hora de saída do Gradil é antecipada para as 08h45m

Distância a percorrer - Aproximadamente 125 km

domingo, 2 de janeiro de 2011

Rescaldo da volta de 02/01/2011

Precisa-de de mecânica para ajudar às nossas voltas!

Afinal o Sérgio, com luvas de médico, não é muito mais eficiente do que eu, e o Dario só com a ajuda empenhada do PP conseguiu ser mais célere. Antes já o Pedro se estreara e num pelotão com 12 unidades furaram 3...
De Mafra saímos eu, o António e o Pedro e na descida do Gradil junta-se-nos o Aldeano. Pouco depois o Sérgio que vinha já de uma hora de treino com passagem pela Malveira e Vila Franca do Rosário e logo de seguida o André e um amigo.

Na paragem no local de reunião encontramos o Marco Silva, com a sua bela Cannondale de BTT, e depois o Rocha. Já com a volta em andamento, e com saída algo tardia, apareceu o PP e o Runa, que ainda mais atrasado, motivou corte no grupo pois alguns esperaram-no enquanto os outros seguiram lentamente até Torres. Na chegada ao cruzamento do Turcifal vemos o Dario e este lentamente vai seguindo à espera que o alcancemos.
Até Torres os mais retardatários não dão sequer sinal de vida pelo que na saída decidimos seguir algo mais animados de ritmo. Apanhamos o Dario bem mais pesado corporalmente do que o habitual demonstrando que no Natal não foi poupado na hora de ingerir calorias!
Pela hora e pela desagregação do grupo o percurso cumpriria apenas a deslocação normal ao Bombarral. Eu tinha vontade de fazer mais quilómetros mas tal não foi possível. E em boa hora o fiz visto que tinha compromissos assumidos, e momentaneamente esquecidos, para almoço que me foram recordados telefonicamente no regresso e que com a alternativa teriam originado complicações domésticas...
Puxei pelo presentes mas não fui acompanhado nas vontades pelos colegas de jornada. No Ramalhal e até ao Outeiro da Cabeça apenas o amigo do André me acompanhou no passo mais estugado. Depois, até ao Bombarral o Sérgio e o Aldeano lideraram o grupo e ainda desafiei o Rocha para lhes dar-mos uma ajuda mas este reagiu com humor contrariando-me as intenções.
Nova paragem para café, comigo com o Dario e o amigo do André a optarmos por seguirmos mais alguns minutos em direção a Óbidos e depois a regressarmos ao encontro dos outros.
Quando nos preparávamos para regressar surge o resto do grupo e foi com a dúzia reúnida que se saiu do Bombarral. Andamento calmo e conversa animada a três, comigo, com o Marco Silva e o Aldeano lado a lado e que depois passou a dois quando uma carrinha me ia polindo a pintura!
Até ao Ameal ainda e sempre comigo e com o Aldeano em toada certa ninguém mexeu. No Outeiro da Cabeça era expectável que assim fosse, no Ramalhal nem tanto e no Ameal muito menos.
Na rotunda, já na fase final, acelerou-se um pouco mas não o suficiente para me impedir de atender um telefonema .
Enquanto me atraso ligeiramente, já na descida para Torres Vedras, o André e o amigo tentam a fuga! O trabalho era da inteira responsabilidade do puto e o andamento na casa dos 40 km/h. Recoloco-me na frente e em tom de desafio lanço-me a toda a velocidade com um pequeno sprint até aos 63 km/h e depois tentando manter cadência elevada, andamento pesado e posição aerodinâmica.
Todos reagiram e procuraram o meu cone de ar. As pulsações subiram para as 180 bpm e deste valor não tornaram a baixar até Torres. A distância é enganadora para quem não conhece e por isso fui fazendo pequenas variações nos andamentos para não "queimar" cedo demais.
No início do pequeno caroço que antecede o cruzamento esperei algum apoio mas este não surgiu. Neste pequeno impasse quando me preparava para fazer o lançamento da súbida a velocidade caiu na frente o suficiente para que quem me sucedia travasse obrigando a uma reacção em cadeia que quase originava uma grande queda a mais de 45 km/h...

Valeu a experiência do PP que gritou por precaução!

E o sangue frio do Runa que mesmo com um toque de bicicletas evitou o tapete!

Quem não teve contemplações foi o Aldeano que leu as debilidades dos outros e saiu apenas com
fraca oposição do António e limpou sem problemas na chegada. O André lamentou não estar bem colocado para sair mas fiquei com a impressão de que a velocidade era demasiado alta para as suas características funcionarem. Os restantes de uma forma ou outra não me pareceram nesta fase em condições de darem réplica segura. O PP veio felicitar-me pelo esforço e na passagem calma pela cidade reuniram-se as tropas.

Coloco-me novamente ao serviço. Primeiro com o Rocha que na saída para Catefica procurou resguardo e depois a solo. A súbida foi feita em crescendo com a maioria a preferir ficar num registo mais calmo. Sempre em rotação com a pulsação bem controlada levo comigo o PP, Sérgio, Marco Silva e André. Na aproximação ao viaduto o PP faz uma primeira variação de ritmo que despertou as hostilidades. O Sérgio pegou na deixa e sai ainda mais forte e obriga-me a ficar para trás. Na descida o quarteto sai à minha frente o suficiente para me impedir a pronta recolocação. Depois da rotunda há nova aceleração com o Sérgio e o PP a ficarem atrasados e com o Marco Silva a não resistir à aceleração final do André.
Alivio e espero a chegada do Rocha e do António com este último a incitar-me a uma perseguição durante a descida. Metemos ferros e apanhamos os outros, que entretanto abrandaram, no Carvalhal.
Na passagem pelo Turcifal fica o Dario e o Aldeano marcou ritmo depois disso. No Gradil ficam o Runa e o PP e separaram-se ainda as correntes da Malveira e de Mafra com o André e companheiro de jornada (volta sempre!) a acompanharem o homem da Venda.
Dos restantes o Pedro e António pareceram-me algo cansados.
Até Mafra completei um total de 112 km para pouco mais de 4 horas.

A melhorar: A saída deve ser feita à hora combinada! Caso contrário chegar a casa a horas de almoço com a família é uma miragem...

Bem visto: A variação dos "pontos quentes" nomeadamente a chegada a Torres em detrimento do Ramalhal e Ameal

Ponham na agenda!


Para aqueles que também fazem BTT

Quando não devo andar de bicicleta?

Por exemplo com o tempo seguinte a prática de ciclismo é desaconselhada!