A volta dos pacemakers!
Boa adesão para uma volta que parecia que iria ser molhada. A garantia de que não iria chover cumpriu-se e o guru do tempo saiu ileso da previsão!
A antecipação da hora deixou em terra o Runa e o ensonado PP que mais tarde rumaram ao nosso encontro. Os outros, até Torres Vedras, formaram um pelotão de onze unidades que sempre teve andamento entregue e condicionado pelo duo constituido por mim e pelo Aldeano.
Primeiro furo do Marco Silva na passagem pelo Turcifal e depois de Catefica paragem para calibrar a pressão da roda para evitar mais percalços.
Mais sereno o veterano Aldeano aconselhava-me calma nos impetos avisando que a volta deixaria o pessoal "bem tratado" no final. Ainda assim o ritmo inicial permitia que muitas conversas fluissem animadas no seio do grupo.
Até ao Outeiro da Cabeça manteve-se a toada racional, mesmo na parte final da súbida que normalmente eleva as pulsações, provando que começa a haver alguma sensatez na abordagem às voltas e à forma como se escolhem os locais para algumas "hostilidades" conseguindo-se assim manter sempre o andamento sem sacrificar as unidades mais debilitadas.
Virou-se à esquerda e fura o André. Provocações para o deixarmos em terra, dos que lhe são mais próximos, não cumpridas e depois da reparação novamente em ritmo de cruzeiro.
Na parte final, antes de se chegar à rotunda onde se vira à direita para o Bombarrral, o André ganha cerca de duas centenas de metros mas nem isso perturbou o andamento.
Depois da viragem a longa súbida, com pendentes suaves e com troços de descanso. Sempre naquele passo que não deixa ninguém dormir mas sem castigar. Quem não partilhará, certamente, esta opinião será o Pedro que chegou ao alto com o semblante carregado pelo esforço, mas as pulsações só se elevaram ligeiramente, nunca entrando "no vermelho", na parte mais ingreme onde se manteve o andamento na casa dos 20 km/h.
Passada a pior parte e até ao Bombarral deixou-se embalar o comboio a velocidades bem mais elevadas com o troço em obras novamente pavimentado a confundir-me e a não virar para o percurso inicialmente delineado.
Não se parou no Bombarral mas abrandou-se para permitir ingerir algum sustento para o regresso. Até ao Outeiro da Cabeça voltou-se à formação compacta e depois surgem o PP e Runa.
Na parte final não houve variação de ritmo e a meio na descida seguinte o Marco Silva vem perguntar-nos se pode acelerar as coisas. Bela atitude do atleta que reconheceu o trabalho feito até aí e mostrou a sua disponibilidade para entrar ao serviço.
Andamento a exigir mais peso e o André a não acompanhar o Marco na formação lado a lado... Com isto estirou-se o pelotão e até ao topo do Ramalhal todo o trabalho foi da inteira responsabilidade do Marco. Na súbida surge finalmente o André a manter cadência elevada e na aceleração sai o Aldeano com o PP na roda com os outros a reagirmos tardiamente, ou simplesmente a não conseguirmos acompanhar, com excepção do Sérgio que ficou numa posição intermédia entre o duo frontal, onde o PP nãao resistiu na parte final.
Depois o Sérgio aproveita para dar o seu contributo e leva-nos até ao Ameal onde o rendo à entrada da súbida. Aqui meti passo mais selectivo não baixando dos 32 km/h e com isto fica tudo tresmalhado até à rotunda. Depois desta vêm comigo o André que antecipa jogada e dispara na parte final surpreendendo e devolvendo a moeda ao Aldeano.
Boa ponta final do Dario, que me ultrapassa quando aliviei após lançar o sprint, e do Rocha e António que esperei para lançar a descida até Torres.
Depois de nos chegarmos à frente o Rocha fica e o António só veio com o André quando este acedeu à minha provocação. Fuga lançada e perseguição no encalço.
Com este jogo do gato e do rato a demorar algum tempo a pegar faço novo lançamento de pulsações e consigo manter pouco mais de cem metros de diferença, o suficiente para ser o único a conseguir ver o malogrado acidente que ocorreu mesmo à minha frente. Longa paragem para prestar o auxilio que nos era exigido.
Depois do nosso contributo já não ser mais necessário voltámos a andar e somente em Catefica nos reúnimos todos.
No Carvalhal fica o Xico que parece regressado definitivamente às lides domingueiras e depois do Turcifal faz-se o último turno, desta vez da responsabilidade do Aldeano, que me exigiu algum esforço para manter passo célere até ao Gradil em formação dupla.
Faltava ainda o Gradil, longo quando se está cansado, que foi calmamente digerido, com o Pedro a fazer questão de chegar na frente à Murgeira!
Mençao especial para o Jonas, mais um regresso, e agora a viver em Mafra, que parece ter um bom trabalho de base!
Total - 120 km para pouco mais de 4 horas
Média final - 28 km/h
Kcal - 4707
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
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Nota: Na próxima saída a hora de partida do Gradil será às 08h30m!
ResponderEliminarfixe. assim escuso de ir a malveira eheh.
ResponderEliminarp.s- rocha com o tempo assim podes trazer as rodas novas eheh. deixei la o homem!!
"oh artur"...
Dizia o Carlos Castro para o Renato:
ResponderEliminarOlha,se não vais comigo para NewYork corto relações contigo!!
Vira-se o Renato e diz:
Cortas,cortas eu corto-te mas é o c.....o!!!
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Diz o Carlos Castro para o Renato:
Sabes,com a idade estou a ficar como o vinho do Porto,quanto mais velho melhor!
Responde o Renato:
Então espera ai que eu vou buscar o saca rolhas!!!
fonix... oh rocha...
ResponderEliminardiz o carlos
ResponderEliminar"ó Renato se abra"...
diz o Renato
ó Carlos castro?"
Xico Aniceto